Ver os brilhos dos seus olhos é como combustível para fazer feliz.
Sei que tenho que fazer tudo para conquistar o seu coração.
Não aguento mais ficar nesse hospital, preciso ir para casa e deixar Scarlett em segurança. E bem longe do senhor Austin. Vi como a minha esposa ficou receosa quando a enfermeira entrou para fazer o curativo e tirar o acesso. Preciso mostrar a ela que nada disso me importa, só ela. Vejo a surpresa em seus olhos quando peço para ficar ao meu lado. Não preciso de ninguém só dela ao meu lado.
Após o banho, mando uma mensagem para Derek comprar um buquê de flores e um celular. Chegou a hora de mostrar o quanto eu confio nela. E se ela deseja visitar a sua família, eu faço questão de ir com ela. Saio do banheiro e Derek avisa que o senhor Austin quer falar comigo. Vamos ver até onde ele vai para infernizar a minha vida, por que não é opção ele chegar perto da minha esposa?
Vejo o medo em seus olhos por eu ir falar com ele. Mas preciso mostrar que eu não vou recuar. Vou em direção onde ele está e peço para chamar o médico. Ele diz que ele está bem, que a bala não atingiu nenhum órgão, mas ele precisa ficar em observação hoje, e amanhã terá a possibilidade de alta. Agradeço e entro e vejo-o dando ordens aos seus homens pelo celular.
— Está vendo a merda que você fez? Você teve a ousadia de me atingir por causa dessa v***a. Eu sou o seu pai. Ela é um lixo e você está a tratando como uma mulher de valor. — Ele diz, cheio de raiva, e me aproximo.
— Eu disse o que aconteceria se alguém tentasse tocar na minha esposa. Isso só foi para mostrar que não vou facilitar que cheguem perto dela, coloque isso na sua cabeça doentia.
— Você está enfeitiçado por ela, não vê isso, Brandon! Se sua mãe estivesse aqui, iria ver que ela nunca aprovaria essa v***a como sua mulher.
— Será mesmo? Minha mãe é bem diferente do senhor. Só vim para avisar que esse ataque não vai ficar assim.
— Se você acha que eu vou deixar isso passar, está muito enganado. Ela me pertence.
— Ela nunca te pertenceu e, se continuar com essa palhaçada, eu vou atingir onde mais dói. O seu ponto mais fraco. Está avisado, depois não diga que não avisei.
— Se você continua com essa palhaçada, esqueça que eu sou o seu pai.
— Então façamos assim! Esqueça que sou o seu filho, porque eu farei questão de fazer o mesmo, não tenho mais pai. Mas não pense que vou facilitar para atingir a minha esposa. — Deixo a ameaça no ar.
Saio do quarto sem nem mesmo olhar para trás, deixo ordens para que ninguém entre. Assim que ele tiver alta, é para me avisar. Tento não transparecer a raiva que eu estou sentindo. Não quero deixar a Scarlett preocupada, resolvo passar em uma padaria para tomarmos café juntos. Eu a cinto tensa, sei que ela continua temorosa, com um olhar distante. A puxo para ficar em meus braços.
Quando paramos na frente da padaria, vejo os olhos dela brilharem e, quando ela diz que terei que carregar, eu faria com muito gosto!
Acabei escolhendo diversos doces e pães e os faço experimentar, e os de que ela mais gosta, faço questão de fazer um pedido reforçado. Quero ver o brilho em seus olhos outra vez. Quando estamos satisfeitos, seguimos para casa do campo, precisava organizar algumas coisas e tentar deixar a minha esposa descansando. Mas não posso facilitar, ela terá que voltar com treinamento, sei que o senhor Austin não vai fazer nada por agora, mas não vou facilitar.
Chegamos à casa e seguimos para nosso quarto, queria ver a surpresa em seu rosto. Ela parece não acreditar que é para ela. Amo o seu jeito de menina mulher, ela fica sem graça, mais não permito e confesso que ela sempre terá o melhor.
Deixo-a no quarto e saio para poder resolver, chamo o Derek e o segurança que ficaram responsáveis pela casa. Vejo os prejuízos, e pedi para reforçar e sobre os homens à noite, levar para a mansão do meu pai, pedi que drogassem eles, assim não teríamos problema, não por agora, mas manter eles aqui seria perigoso, principalmente por estar com a Scarlett. Após dar as ordens, peço para fazer um almoço leve, acredito que minha bela esposa vá dormir, aproveito e vou para o escritório, preciso ver o meu trabalho.
Acabo perdendo a noção trabalhando e sou desperto com a porta do meu escritório aberta, e Scarlett vem trazendo uma bandeja em suas mãos, mas o meu foco é a p***a da camisola, chego ficar duro só de ver ela assim.
— Só me fale que nenhum dos meus seguranças viu você nesses trajes?— Pergunto tentando controlar o meu ciúme.
— Não, senhor drama! Pedi para uma das meninas falar para o Derek, que precisava de privacidade. — Ela diz, colocando a bandeja em cima da mesa de centro. Só agora fico apreciando a minha esposa de camisola, chamo para ela vir até mim. Ela vem ainda toda tímida e a faço sentar em meu colo.
— Você conseguiu descansar?— pergunto, deixando um beijo em seu ombro.
— Sim, pensei que você fosse descansar também, fiquei sozinha. — Ela diz e faz carinho em meu rosto.
— Me desculpe, precisei resolver alguns assuntos. Mas pretendo recompensar! Vamos almoçar! — Levanto e vamos para o sofá, e vejo que ela quem preparou.
Começamos a comer, ela ainda fica tímida por ficar babando em cima dela. Que está linda.
— Brandon, eu ainda preciso fazer as aulas?
— Sim, você viu de perto que não podemos ficar vulneráveis. Mas estaremos preparados para qualquer ataque, mas não quero que você fique pensando nisso. Lembre-se, você é minha esposa e faço parte da alta sociedade, por mais que não goste, sempre ando com meus seguranças e você terá que andar do mesmo jeito, agora você também pode ser um alvo, por isso das aulas continuarem. Não posso ariscar a sua segurança, mas saber manusear uma arma ou saber se defender nunca é demais.
— Está bem, prometo fazer o que for possível para a minha segurança.
— Sei que falhei na primeira oportunidade, mas isso não vai se repetir.
— Não pense nisso. Agora estaremos juntos e preparados para o que vier. — Ela diz, e vem se sentar em meu colo. Gosto quando ela toma atitude e me beija, que no começo é calmo, mas eu não consigo me conter e deixo nosso beijo necessitado. Ela interrompe o beijo e está ofegante, ela fica vermelha.
— Já falei que gosto dos seus beijos... — pergunto e começo a distribuir beijos em seu pescoço. E sai de sua boca um gemido tímido, me fazendo gostar de ouvir. E continuo destruindo beijo em sua pele que agora está quente, volto a atenção para sua boca cheio de vontade, ela segura o meu cabelo e merda essa timidez dela está me deixando louco, somos interrompidos com a batida na porta e ela esconde o seu rosto.
— Querida, é melhor irmos para o quarto, mas fique aqui, vou buscar um roupão para você sair, porque se algum dos meus seguranças te verem assim, não sei se consigo me controlar! — falo e ela fica toda vermelha.
— Não fale assim. Mas confesso que agora fiquei com vergonha, apesar da minha camisola não ser tão curta do jeito que você está falando.
— Você não imagina o quanto fica linda assim, com seu jeito tímida, com esse ar de menina, se me deixa louco imagina outro homem? Gosto nem pensar nessa possibilidade!
— Está bom papai! Vou me comportar... — ela diz e merda isso me afetou, eu estou tentando me controlar por que só em ela me chamar de papai fico duro, p***a nunca tive fetiche dessa forma mais com ela me desperta de um jeito insano.
— Pequena você não imagina o quanto me afeta falando assim! Vou sair e fique aqui que eu não demoro. — falo e deixo mais um beijo casto me levanto e vou para meu quarto, quando eu abro a porta Derek está parado.
— Me desculpa, atrapalha, só vim avisar que as coisas que o senhor encomendou acabaram de chegar e deixei no quarto de hóspede.
— Obrigado. Pode voltar para o posto. — falo liberando e sigo para nosso quarto e pego um roupão para buscar a minha mulher! Chego no meu escritório ela está olhando a estante. Chego por trás abraçando seu corpo.
— Se quiser algum livro é só falar pequena.
— No momento não, só estava olhando mesmo!— ela diz se virando, e merda o rosto dela está vermelho, mostrando que está com vergonha. Deixo um beijo delicado, degustando seus lábios e abraço o seu corpo. E sinto a merda do incômodo do curativo. Ela parece perceber e se afasta.
— Brandon! Você tem que lembrar que precisa de cuidados! Agora vamos papai prometo cuidar muito bem de você! — ela diz e eu solto um suspiro. Parece que ela sabe do meu ponto fraco e está usando isso ao seu favor.
— Vamos pequena!— falo e abro o roupão para vestir lá.
Ela pega a bandeja e saímos do meu escritório. Ela deixa na cozinha e pega uma garrafa de água. Ela segura minha mão e sai me levando para nosso quarto. Ela abre a porta e me faz entrar, ela fecha a porta e vejo que a cama está do mesmo jeito de quando chegamos. Ela retira o buquê e coloca no criado mudo. Ela liga a TV e eu fico só olhando ela ajeitando nosso quarto. Começo a abrir os botões e ela faz minha mão parar, ela faz questão de tirar a minha camisa, retiro meu sapato e vou à bolsa e pego um calção folgado, e quando eu retiro a calça, ela se vira, tão tímida e isso está me deixando duro, estou tentando não mostrar a ela o quanto está me afetando. Vou para a cama e ela ajeita os travesseiros para deitar.
— Brandon toma remédio, e à noite eu faço o curativo. — Ela diz, me entregando o remédio e garrafa de água. Tomo e coloco a garrafa no criado mudo. Me deitou e ela se ajeitou do outro lado. — Que tipo de filme você gosta, Brandon?— ela me pergunta e eu abro um sorriso. Porque, para falar a verdade, é que nunca me importei em assistir, e quando eu era adolescente gostava de ação, terror.
— Pequena, quem escolhe é você. Faz tempo que não paro para assistir ao filme.
— Agora me diz? Como você tem uma sala de TV e nunca assistiu lá?
— Devido ao meu tempo, é muito corrido e nunca tive uma companhia para assistir.
— Então pode separando um tempinho para assistirmos nos três!— ela diz e eu estranho.
— Como assim nós três?
— Eu, você e Monstro!— ela diz falando do trovão.
— Ha! Então vamos fazer um cronograma para nós três! Ele deve está com saudades!
— Era para trazer ele! Mas logo vamos voltar, assim ele não fica mais sozinho. Mas fale qual filme! Pode falar eu prometo que não vou optar.
— Coloque algum de ação!— falo e ela começa a procurar e logo ela para em um filme, a puxo para ficar em meus braços, levanto seu rosto e deixo um beijo, calmo, degustando sua boca, ela segura minha nuca, ela retribui o beijo cheio de desejo. Encerro o beijo mordendo seus lábios. E ela parece gostar. — Você é a minha perdição pequena! — falo e deixo mais um beijo casto…