histórias aleatórias

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nesse novo projeto contarei algumas histórias curtas, aleatórias sem vínculo uma com a outra. são histórias e personagens fictícios, as historias serão divididas em no máximo dez capítulos e a cada mine historia, personagens novos desfechos novos, finais novos. .

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Alice e suas escolhas: parte 1
Na história de hoje contarei sobre Alice. Uma mulher que optou por muitas escolhas erradas em sua vida, e pagou caro por isso. Entre erros, a ambição se tornou sua companheira, e o tempo seu carrasco.   ALICE uma mulher extremamente bonita, e ambiciosa, tinha tudo o que precisava para ser feliz. Sua beleza era apenas exterior, chamava atenção por suas curvas perfeitas, cintura fina e quadril avantajado. Cabelos curtos ruivos, cortados estilo Chanel, sua boca carnuda, olhes mel penetrantes, qualquer homem se sentiria extremamente atraído por ela. Ela possui ambições, e sonhos. Odeia sua vida e família, mas para contar sua história precisamos voltar á mil novecentos e setenta e cinco quando ela nasceu. Em uma família humilde, no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto, para ser mais específica. Ela era filha de uma costureira, conhecida na cidade como dona Carmem, mas seu nome era Ana Carmem Juarez dos santos, muito conhecida na cidade por seu excelente trabalho de Corte e costura, era uma mulher esforçada, guerreira, apaixonada por seu marido, tinha devoção a ajudar o próximo. e seu pai era um faxineiro que todos da região conheciam, por seu bom humor e bondade, assim como sua esposa estava sempre pronto para ajudar o próximo, mesmo que precisasse tirar o pouco que tinha na mesa, era carinhosamente conhecido por todos como, seu Dudu, mas seu nome era Carlos Eduardo Manaus dos santos. Quando dona Carmem e seu Dudu se casaram– se há muito tempo. em mil novecentos e sessenta, tentaram ter um filho por quase quinze anos mais nunca tinham sucesso, até conseguiram engravidar algumas vezes, mas as gestações eram sempre interrompidas por abortos espontâneos. No finalzinho de janeiro de mil novecentos e setenta e cinco, engravidaram mais uma vez. Depois de tantas tentativas, dona Carmem e Dudu temia que a gravidez não fosse a diante então fizeram uma promessa a nossa senhora aparecida. Prometeram que se a gravidez fosse a diante todo ano no dia das crianças fariam uma festa, onde entregariam brinquedos e roupa a todas as crianças carentes da região, essa festa aconteceria até a criança completar a maior idade que na época era vinte e um anos. O casal era humilde, não tinha condições de arcar com a festa mais se esforçaram bastante de fevereiro de mil novecentos e setenta e cinco até outubro do mesmo ano, durante esse tempo a gravidez seguiu sem nenhum problema, dona Carmem trabalhou em suas costuras, juntando dinheiro para a festa que havia prometido. No seu tempo vago fazia roupas com sobras de retalho de suas clientes, aprendeu afazer lindas bonecas com retalhos, enquanto seu marido passava de casa em casa pedindo contribuição para a festa. Aprendeu artesanato e carpintaria para poder fazer brinquedos para as crianças como havia prometido. Arrecadaram e fizeram muitas roupas brinquedos; receberam ajuda com doações de alimentos. O mês de outubro se aproximava, e a barriga de dona Carmem dava sinal de que o parto estava próximo, na época dona Carmem contava pelas fases da lua, por exemplo, sua menstruação não veio em janeiro, então olhava que lua era, e daí por diante contavam trinta e nove luas, e era certeiro por volta da trigésima nona lua o bebê nascia. Dona Carmem estava preocupada, pois entrou o mês de outubro; e ela entrou na sua trigésima oitava lua. na semana seguinte seria a festa do dia das crianças e sua trigésima nona lua, temia que não conseguissem participar da festa, pedia a Deus e a nossa senhora aparecida que seu bebê esperasse a festa acabar. No dia 11 de outubro dona Carmem adiantou tudo o que podia; separou os presentes, fez as comidas, adiantou bastante coisa, pois a festa começaria no dia seguinte ao meio– dia. E seu Dudu arrumou seu quintal enfeitou tudo com fitas coloridas, montou um altar para colocar uma estátua de nossa senhora aparecida a Santa. No dia seguinte o casal acordou cedinho, arrumaram o que faltava, fizeram tudo com carinho e amor, colocaram a Santa no altar. E esperaram as crianças, ansiosos, a festa durou até umas dezessete horas e deram presentes para vinte crianças da redondeza. A noite caiu e por volta da dezenove horas e meia, dona Carmem começou a sentir as dores do parto, sua bolsa rompeu rapidamente aumentando as contrações, e seu marido correu até a parteira mais próxima, pois não daria tempo ir a um hospital, era muito longe. A parteira chegou rápido e dona Carmem já estava em trabalho de parto bem avançado com contrações a cada três minutos, a dor era difícil de suportar, mas só por saber que traria sua filha ao mundo já valia a pena cada lagrima de dor misturada com ansiedade e felicidade, nasceu naquele dia uma linda menina. Como nasceu em 12 de outubro dia de nossa senhora aparecida, seu Dudu queria que a filha se chamasse Alice como sua falecida mãe, mas dona Carmem queria chamar a filha de Maria Aparecida, uma homenagem a Santa e a sua avó. No fim deram o nome de Maria Alice aparecida Juarez dos santos. A criança cresceu forte e saudável, em seus primeiros anos de vida era prestativa, adorava as comemorações que ocorriam todo ano no seu aniversário. seus pais cumpriam a promessa religiosamente e Alice estava sempre pronta a ajudar no que fosse necessário. Alice começou a crescer; e a ver que todas as crianças em seus aniversários ganhavam presentes e uma festa própria, parecia que apenas ela precisava dividir seu aniversário aos oito anos odiava aquela festa, todas as crianças ganhavam presente, exceto Alice, sentia que ninguém se importava com seu aniversário. No seu nono aniversario pediu aos pais uma festa só sua, mais seus pais se recusaram não tinham condições de fazer duas festas, e não estavam dispostos a desistir da festa comunitária. Falaram a filha que quando ela ficasse mais velha contariam porque era tão importante manter tudo como era.   Quando se tornou mais velha aos quatorze anos Alice sonhava com sua , festa de quinze anos, já podia se imaginar usando seu longo vestido de princesa, todos lhe dando atenção, presentes que não sequer teria como guarda, sua valsa com seu pai, seu príncipe que nem havia sido escolhido, mais precisava ser o mais lindo possível, a decoração toda em dourado e rosa, com muitos balões, doces. Comidas e bebidas a vontade. Seria um dia tão especial que compensaria todos os anos dividindo seu aniversário, ela passou meses planejando tudo estava tudo em seu velo caderno que era usado como agenda.    Seus pais a chamaram para uma conversa após o jantar e explicaram que não poderiam fazer sua festa de quinze anos, pois gastavam tudo o que tinha para realizar a festa do dia das crianças.   Ela estava farta, sempre passavam necessidade; por uma promessa que ela nem sequer havia feito, estava cansada daquela vida, sonhava em ter coisas boas. Alice nunca passou fome, sempre tinha algo para comer, mas ela sonhava com mais, queria muito mais do que seus pais podiam oferecer. Sonhava em ter uma mesa farta; e não só feijão com arroz, roupas boas, não as que tinha que na maioria das vezes vinha das filhas das clientes de sua mãe, velhas e surradas.   Seu aniversário de quinze anos chegou, e ela passou trancada em seu quarto, enquanto os pais atendiam a todas as crianças carentes da cidade. Alice nutria ódio de tudo aquilo e a cada ano ficava pior, seu ódio crescia ano após ano, e a cada ano eram mais crianças para seus pais presentear e menos atenção para ela. Sua mãe a chamava para participar, pedia ajuda, tentava incluir a filha nos preparativos, mas Alice se recusava dizia que não participaria daquela "palhaçada". Sua mãe se preocupava com suas atitudes, temia que Alice não entendesse por que de tanto esforço por parte deles. Então ela decidiu contar a filha porque essa festa era tão importante, tentou mostrar toda importância daquela festa:   -Filha eu e seu pai Tentamos ter um filho por quase quinze anos, mas nunca conseguimos. Preciso te explicar poque tudo isso. Até conseguimos engravidar várias vezes, foram mais de vinte gestações, mas as gestações eram sempre interrompidas por abortos espontâneos. Sem explicação alguma nenhuma gestação passava do primeiro trimestre.   Mas em janeiro de mil novecentos e setenta e cinco, já havíamos perdido as esperanças de ter nosso próprio filho, estávamos dispostos a adotar, mas sem sequer imaginar aconteceu mais uma vez.  Depois de tantas tentativas, eu e seu pai temíamos que a gravidez não fosse a diante, não tinham esperanças e estavam desgostosos, com toda a situação, estávamos tão acostumados a perder o bebê antes do primeiro trimestre, que nem ficamos tão animados como das outras vezes. Mas em um domingo como de costume fomos a paroquia, onde frequentamos atualmente, enquanto conversavam sobre toda aquela situação, uma senhora se aproximou e nós sugeriu, que fizéssemos uma promessa a nossa senhora aparecida. Foram até uma imagem da santa; pendurada na paroquia. E prometemos que se a gravidez fosse a diante todo ano no dia das crianças, e dia também da santa; faríamos uma festa, onde entregaríamos brinquedos e roupas a todas as crianças carentes da região, essa festa acontecera até você completar vinte e um anos.   Alice ouviu sua mãe, escultou cada palavra, em seguida disse a mãe:   -Quem não tem condições de ter filhos, não deveria insistir, pois trazer um filho ao mundo por capricho, sem ter a menor condição financeira, não é o correto. O correto seria aceitar a vontade de Deus ao invés de fazer promessas a uma santa.    Dona Carmen deixou a filha sozinha e saiu, arrasada pelas palavras da filha, saiu em silencio. Enquanto se perguntava onde errou na educação de sua filha. Em seguida clamou a Deus que olhasse por Alice e que a livrasse de qualquer e todo m*l, que lhe mostrasse caminhos dignos.   Dona Carmen acreditava que se Alice soubesse os motivos dela aceitaria a festa e seria grata, por ter sido um milagre na vida de seus pais. Mas infelizmente dona Carmen percebeu que a verdade apenas faria sua filha sentir mais ódio.    Assim seguiu por três anos, Alice odiando as atitudes de seus pais, planejando sua vida, e se afastando a cada dia, da sua família, chegando a odiar seus pais tanto quanto a festa. Em mil novecentos e noventa e três, aos seus dezoito anos Alice estava completamente revoltada com seus pais. Acreditava que seus pais a ignoravam, e eram os únicos culpados por sua vida medíocre, a festa cresceu e a seus pais atendiam quase duzentas crianças carentes. Eles estavam sempre trabalhando para a festa ou ficavam trabalhando para manter a casa e suas contas em dia.   Com a festa crescendo e tomando grandes proporções os pais de Alice se deram conta que não conseguiriam mais manter a festa sozinhos precisariam pensar em algo, a solução veio. Já recebiam ajuda de vizinhos e amigos poderiam estender os pedidos de ajuda, e fizeram isso colocando um anúncio pedindo doações na rádio local. Em poucos dias a cidade toda ajudou, com brinquedos roupas, alimentos e dinheiro, e não parou, a cada dia mais pessoas, e empresas queriam contribuir.   Alice ao ver a festa tomando proporções gigantes, percebeu que precisava fazer algo armou um plano! Se mostraria arrependida, faria o possível para ajudar na festa, e assim que encontrasse uma boa brecha estragaria de uma vez por todas com tudo aquilo. Assim nos anos seguintes não teria mais aquela festa irritante, a situação financeira de sua família melhoraria, seus pais não estariam sempre cansados, ou seja, se ela conseguisse destruí qualquer chance de retorno da festa apenas teria benefícios. Ela se livraria de uma vez por todas daquela festa, mas precisava planejar bem pois não poderia jamais ser descoberta, em momento algum pensou em como seus pais se sentiriam, nem mesmo nas crianças carentes, que poderiam passar m*l com seu plano.   Nessa mesma época Alice já estava se formando no segundo grau, logo iria para uma faculdade; era uma aluna mediana, não tinha muita intenção de estudar e ter uma carreira. queria entrar em uma boa faculdade, para conhecer um homem rico preferencialmente que morasse bem longe de Ribeirão preto, e assim se casaria e deixaria toda a pobreza para trás, e em faculdade cara com certeza encontraria alguém rico o bastante para lhe Dar a vida que merecia. 

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