Reconheci a voz da minha mãe no instante em que ela gritou. Passei correndo pelo portão, quando entrei na garagem, ela tinha uma expressão de pavor no rosto, enquanto Jared tentava acalma-lá. — Mãe… Mãe, quando chegou? — Corro para abraçá-la. — Hoje… — Ela me abraça. — Desculpa de novo, Dona Hanna… Eu achei que alguém havia invadido a casa — Ele pede sincero. Dona Hanna está furiosa, a conheço, e para piorar, ela nunca gostou do Jared. — Você quase me matou, rapaz, isso era jeito de entrar aqui?… — Diz nervosa. — Mãe, é o trabalho dele, releva. — Ok… Entrei em casa acompanhando minha mãe, a sala já estava impecável, ela tirou o colchão, arrumou toda a bagunça, limpou a lareira, estava tudo do jeito dela novamente. — Por que o colchão na sala? — Pergunta curiosa. — Insônia… —