Achei que sair do hospital e voltar para casa seria fácil, grande engano meu. Os pesadelos com Tony começaram a me assombrar noite após noite, fazia dias que não conseguia dormir uma noite inteira. Os remédios não estavam ajudando e a única saída era fumar na pequena varanda do meu quarto até o dia raiar. A convivência com minha mãe estava complicada, ela queria decidir minha vida por mim, eu queria ficar sozinha, e minha cabeça estava dando um nó. Consegui dormir por duas horas antes de acordar assustada com mais um pesadelo. Pulo da cama, olho no relógio que são sete da manhã. Tomo um banho, desço as escadas e pego a chave do meu carro. Já faz algum tempo que não saio sozinha dessa casa, mas esse momento chegou. Para o que vou fazer não quero ninguém ao meu lado. Paro o carro no es