Quando o Marcone saiu do quarto, eu percebi o quanto sou ingênua. O Renzo tinha razão, eu não sobreviveria um mês na rua, pois não conheço a maldade das pessoas. Estava frágil e confiei na Cleide, mas a verdade é que ela montou uma armadilha para mim e eu fiquei sem saída. Estava desnorteada, eu queria sair daquele lugar, queria correr para longe, mas não tinha como voltar para o convento depois de tudo que pratiquei e não tinha como voltar para o morro sabendo que o Renzo não me quer por lá. As lagrimas molharam meu rosto, eu estava extremamente nervosa e com medo do que poderia vir a acontecer comigo. Meu coração estava disparado. — Como você foi capaz de fazer isso comigo? — Pergunto nervosa. — Desculpas, mas o tal Renzo tem razão, você é tão bobinha — ela dar um sorriso. — Eu nã