Capítulo 1
- Primeiro dia de aula.
Katherine Mikaelson
— Tem 3 segundos pra levantar dessa cama, 1...! – Minha mãe grita tirando a coberta de cima de mim e abrindo as cortinas. — 2...
— Mãe, só mais 5 minutos. – Peço cobrindo a minha cabeça.
— Você disse isso, a meia hora atrás. Levanta agora Katherine Anastácia Mikaelson, eu não estou brincando! – Ela resmunga e eu jogo a coberta no chão e sento na cama olhando para um ponto fixo até a preguiça ir embora.
— Você é muito chata, nem dormi pode mais nessa casa. – Resmungo e ela coloca a mão no peito fingindo estar indignada.
— Chata? Garota eu tive que tirar de dentro de mim, 4 crianças, f*****g 4 Crianças. Está me entendendo. A dor que eu sofri, os gritos ainda me assombram nós piores pesadelos. – Ela conta essa história pela milésima vez e eu reviro os olhos. — E depois tive que m***r um espírito maligno. Então para de Drama e levanta da m***a dessa cama, antes que eu encarne na Lexa e faço você levantar a força moçinha.
— Acho que já tá bom Amor. – Kol chega e puxa minha mãe pra fora do quarto. — Está parecendo aquelas velhas chatas, que ficam mandando nos filhos.
— m***a eu estou igual a minha mãe. – Ela diz e coloca a mão no peito ofendida e começa a chorar. — Eu sou uma imprestável, não sirvo pra nada mesmo. Nem minha própria filha gosta de mim.
— Mãe, espera. – Eu a chamo quando vejo ela sair correndo dali, a persigo até uma parte do corredor onde consigo a encontrar e a abraçar. — Me desculpa mãe, eu não quis ser grossa. Você é muito importante pra mim você sabe né.
A abraço e ela assenti chorando no meu ombro, depois sai pra resolver algumas coisas com o meu pai.
— Ela tá mais estranha que o normal. – Stefan diz parando do meu lado.
— Ela só está sensível. Temos que ter mais cuidado com o que falamos perto dela. – Digo e ele assenti.
Saio de lá e vou para o meu quarto me arrumar, faço minhas higienes pessoais, visto o meu uniforme escolar (Mídia), faço uma Make básica e passo meu gloss de morango.
Desço pra tomar café da manhã e vejo minha mãe, pai, tio Kol, tia Davina e meus irmãos.
Me sento no meio do Kai e do Théo e pego um pedaço de torta e refrigerante pra tomar. Sou viciada em refrigerante, e isso eu puxei da minha mãe.
Por falar nela, nessas últimas semanas ela tá muito estranha. Como deu pra ver ela está sensível a coisas simples. Eu e os gêmeos achamos que ela está escondendo algo, mas ainda não sabemos o que é.
— Animados para o primeiro dia de aula do terceiro ano do ensino médio? – Tia Davina Pergunta sorridente.
— Eu estou muito, já sincronizei as minhas aulas com os meus horários de estudos e ainda consegui deixar um tempinho vago pra momentos em família. – Stefan diz sorridente e eu riu do jeito dele chamando a atenção de todos pra mim.
— E você Katherine, está animada? – Tia Davina Pergunta.
— Sendo sincera, até que estou. Estava doida pras aulas voltarem e poder mostrar pra senhorita Gusgle do que uma Mikaelson é capaz quando a desafiam. – Digo e minha mãe revira os olhos.
— Já conversarsamos sobre isso, nada de machucar velhinhas indefesas Kat. – Minha mãe me lembra.
— A Senhorita Gusgle não tem nada de indefesa. – Kai comenta. — Aquela velha, me deu nota baixa em todas as provas, ela é o próprio satã.
— Eu adoro a senhorita Gusgle, ela é um amor comigo. – Stefan diz. — E Kai, aposto que a nota que você tirou foi merecida. Você nunca estuda.
— Pior que foi, o trouxa errou o próprio nome na prova. – Théo comenta fazendo todos rirem. — Não é mesmo senhor Makelson?
— Me deixa. – Kai resmunga irritado e eu riu.
— Hoje teremos visitas. – Meu pai muda de assunto e eu me viro interessada. — Melissa e Rebekah vão vir dar uma volta aqui por New Orleans.
— Ah jura, p***a ninguém me avisou. – Disse minha mãe pulando de alegria. — Vou preparar os cartões de crédito, por que hoje teremos compraass.
Ela sai do café animada e eles riem da infantilidade dela.
Melissa é minha prima, ela tem a mesma idade que eu, e foi adotada pela Tia Bekah e pelo tio Marcel. Eu adoro ela, ela é uma ótima amiga e sempre me apoia e me ajuda quando eu tenho os "Surtos", assunto pra depois.
(...)
Depois do café, eu e os gêmeos fomos para Salvatore Scholl, que agora também está localizada em New Orleans. Com a nossa querida diretora...
— Hope Andrea Mikaelson. – Ela se apresenta e começa o seu discurso que tem todo início de aula. — Muitos de vocês já estudaram aqui nos outros anos, mais agora temos alguns alunos novos. – Ela aponta para uma morena baixinha que estava se olhando no espelho e algumas outras pessoas. — Eu como vocês já fui uma aluna da Salvatore Scholl, estudei lá em Mystic Falls, e essa escola me ajudou a controlar a minha magia e me ensinou o caminho certo que devo seguir, por que mesmo sendo a temida Hope Mikaelson, filha do híbrido Original e da Alfa dos crescentes, eu acima disso sou a diretora e protetora dessa escola e desses alunos. Pois não significa, que pelo fato de ser descendente de todo o m*l, que eu seja m*l também. Aqui nessa escola, te guiaremos por diversos caminhos, onde seguiram e descobriram seus destinos. Ajudaremos vocês a controlar e aprender mais sobre a magia de vocês, que é o que faz vocês serem especial. Mas além disso, também aprenderemos sobre Matemática, Educação Física, e outras matérias de escolas normais. Nessa semana de testes, vocês descobriram se serão Hunters, Slayers ou Fangs, e aqueles que quiserem mudar de grupo poderam fazer os testes também. Alguma dúvida, podem vir me procurar, estarei aqui para ajuda-los.
Ela termina e desce do palco. Sinto alguém me cutucar e me viro deparando com Alisson Blake, uma v***a de primeira, que eu já teria matado se não fosse pela m***a de auto controle.
— Perdeu alguma coisa Blake? – Pergunto entediada com essa conversa.
— Sua irmã arrasou lá em cima Mikaelson, nem parece que são parentes. – Ela diz. — Mas já deve estar acostumada, nunca é a melhor. Nem na escola, nem em casa. Nunca será a primeira opção.
— Isso tem algo a ver com a Megan? – Pergunto e ela n**a rindo. — Bem porque eu acho que tem, você adora meus restos não é. Sempre rastejando por mais e mais migalhas.
— Por favor querida, admita que sua birra comigo, é só porque quer me levar pra cama e acabaremos logo com isso. – Ela diz e eu reviro os olhos com o seu narcisismo.
— Meu amor, se eu quisesse ter você na minha cama, eu teria. Mas sei que está doida pra ficar em baixo nos lençóis comigo enquanto grita o meu nome sem parar. – Digo me aproximando mais dela e segurando sua cintura contra o meu corpo. — Mas Alli, de v***a já basta eu.
A solto e saio de lá indo em direção aos meus irmãos que conversavam sobre algum assunto aleatório e param ao me ver.
— Allison de novo? – Théo Pergunta e eu assinto. — Aquela bruxinha não sai do seu pé.
— Sobre o que estavam conversando? – Pergunto mudando de assunto.
— Queremos fazer uma pegadinha de volta as aulas, bem estilo Mikaelson. – Kai responde e eu sorrio.
— Tem que ser algo melhor do que a da última vez, que tal Ratoeiras por toda a escola e farinhas esplossivas dentro dos armários? – Pergunto.
— Pequeno de mais. – Kai comenta. — Invés de farinha, o que acham de sangue?
— Estou fora, Se fizermos mais uma besteira é Adeus Harvard e olá ser o desgosto da família. E eu não tô afim de roubar o lugar do Kai. – Stefan diz certinho e eu reviro os olhos.
— Se ele não vai ajudar eu posso, adoro uma confusão...