Capítulo 8

546 Words
• CK • Clébinho: Tu vai mesmo m***r o pai da menina lá? - me olhou, e eu suspirei dando de ombros. CK: Tu sabe o que ele fez, pô. Clébinho: Ai, pô, não é querendo defender o TK não, mas c*****o, pensa no que o teu pai fez com ele, matou a mãe do cara na frente dele, quando era criança ainda. Encarei ele de cara fechada, e nem respondi aquele comédia. Cléber era o único que sabia do TK e do bagulho que eu queria fazer com ele. Ele é o informante que eu tenho lá em Paraisópolis, o que me passou a fita que o TK tava vivão. Ele as vezes falava umas paradas mó estranha, que eu ficava cabreirão com ele, pô, ficava puto mermo. Clébinho: Mas, tu gosta da mina lá? CK: A Kamilly? - ele confirmou com a cabeça. - Ela é uma mina firmeza, e linda pra c*****o. - sorri de lado, suspirando. - Acho que gosto dela sim, pô. Clébinho: Iih, sei não em, do jeito que tu fala dela as vezes, parece que tu tem obsessão pela mina, mano. - fez careta, e eu dei risada, negando. Me levantei e fui pro quarto do apartamento que eu estava ficando aqui em São Paulo. Quem estava no comando lá da Pedreira era o Souza. Pedi pra ele cuidar dos bagulhos lá por pelo menos 1 ano, pra eu poder resolver umas paradas aqui em Sampa. Ele e o Grego até tentaram saber o que eu vinha fazer aqui, mas nem disse nada, só vim. Clébinho: Ai, vou partir pra favela, qualquer bagulho mando o papo pá tu. - fez um toque comigo, e saiu dali, batendo a porta. Peguei meu celular, e fiquei pensando se ligava pra Kamilly, ou não. Já era mais de dez da noite, e ela estava online. Liguei no normal pra ela, que demorou um tempo pra atender, mas acabou atendendo. Ligação. Kamilly: Oi. CK: Eai, tá bem? Kamilly: Sim, só com um pouco de dor de cabeça. - falou baixo, suspirando. - E você? CK: Tô suave, pô, na moralzinha. - respondi, enquanto bolava um. - Ae, bora dar um rolê amanhã de noite? Kamilly: Sei não...vou ver aqui. Mas a gente vai pra onde? CK: Sei lá, pô. Nós fica dando uma volta pelo centro, passa num shopping au, não sei, carai. Ligação. Fiquei mais um tempo conversando com ela, trocando altas idéias sobre o bebê, e mais alguns caralhos ai. Depois de desligar a ligação, fiquei uma cota fumando ali na janela, e vendo a vista dali. Só prédio mano. Eu estava morando num apartamento perto da Pinheiros. Até tentei alugar um no Morumbi, que é do lado de Paraisópolis, mas não achei nenhum por lá. Do nada, bateu a ideia de como o TK vai reagir assim que souber quem é o pai da sua neta mermo. Não tô ligado se ele sabe de mim, de como é que eu estou, mas quando souber, p***a, o cara vai surtar. Quando era menor e disse que iria casar com a Kamilly, ele ficou putão, e quando souber dos bagulhos que quero fazer, c*****o, o cara vai ficar maluco atrás de mim. Mas primeiro que eu, é ele que se fode. ******
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