Este é o segundo e último volume da série 'A Prisioneira solitária do CEO', que agora narra a história de Diego e Simone. Recomendo a leitura do primeiro livro para uma melhor compreensão do enredo.
*******SIMONE*****
Meu nome é Simone Moura, tenho 25 anos e fiz a Maior burrada da minha vida, uma das minhas piores decisões. Me apaixonei pelo meu marido durante a adolescência e, motivada por essa paixão, decidi me casar. Meus pais sempre me apoiaram nessa escolha. No começo, tudo era maravilhoso; vivíamos como um conto de fadas, e ele me tratava com muito carinho. Casei-me com ele aos 18 anos, mas, após completar 23 anos, minha vida ao lado do Ricardo se transformou em um verdadeiro inferno.
Aos 23 anos, descobri que estava grávida, uma notícia que eu considerava maravilhosa. No entanto, havia um detalhe: Ricardo não desejava ter filhos. Em um descuido meu, esqueci de tomar a injeção anticoncepcional e engravidei. Acreditei que ele ficaria feliz, mas, para minha surpresa, aquele se tornou o pior dia da minha vida. Ele me agrediu e me humilhou, o que resultou na perda do meu bebê.
Após aquele dia, o amor foi se dissipando. Ele frequentemente chegava bêbado e, em momentos de agressão, eu me via sem ter como reagir. Até que um dia, tomei a decisão de pegar minhas coisas e deixar a casa, mas ele não permitiu; me espancou novamente. Isso me fez ficar dias sem sair de casa. Quando finalmente conseguia sair, isso gerava novas brigas, pois ele acreditava que os homens me olhavam com desejo. Quando retornava para casa, a consequência disso era mais agressões.
Com o passar do tempo, as agressões por parte dele se tornaram cada vez mais frequentes, especialmente quando ele chegava em casa sob efeito de álcool ou drogas. Em uma ocasião, ele saiu e esqueceu de trancar a porta; foi então que consegui fugir daquela casa infeliz. Com as economias que havia conseguido reunir, consegui me sustentar e contratar uma advogada, Mariana, a quem devo muito.
Uma vez, Ricardo me encontrou novamente e tentou me forçar a voltar para sua casa. Com a ajuda de um rapaz chamado Diego, que se mostrou um verdadeiro cavalheiro, consegui escapar.
Dias depois que se conhecemos tivemos uma noite maravilhosa juntos, mas, após aquele dia, decidi me afastar, especialmente após a forma como a mãe dele me olhou, desdenhando-me.
Dias e meses se passaram e, apesar Diego continuar a me procurar, meu medo de me apaixonar e sofrer novamente falava mais alto. Logo, fui surpreendida por Ricardo em minha casa; me agrediu e afirmou que iríamos sair da cidade ,mas para isso ele exigia dinheiro e me forçou a ligar para Mariana. Inicialmente, neguei, mas ele me deu um soco no rosto, dizendo que, caso eu não o fizesse, ele iria atrás dela, e seria ainda pior para ela.
Acabei cedendo e ligando para Mariana. Ao chegar, ele teve a coragem de agredi-la. Quando ele se preparou para abusar de mim, ela me salvou ao disparar um tiro contra ele. Em seguida, Daniel e Diego chegaram com alguns homens e levaram Ricardo, o que foi um grande alívio para mim.
******DIAS ATUAIS*******
Finalmente, chegou o dia do casamento de Mariana com Daniel, e eu e Diego fomos padrinhos.O casamento foi lindo,antes deles sair para a sua lua de mel em Paris, a Mari se aproximou de mim e me entregou o buquê, em um gesto que expressava todo o carinho e amizade que nutrimos uma pela outra.
Fiquei emocionada com o gesto dela ao me entregar o buquê.Ela veio até mim se despediu, partindo para sua viagem. Ela estava radiante, grávida, e a ilha onde ocorreu o casamento era deslumbrante. Após pegar o buquê, caminhei pela ilha, apreciando aquele mar deslumbrante, até encontrar um local na areia, onde parei para contemplar a vista maravilhosa.
Após o incidente com o Ricardo, não tive mais notícias dele. No entanto, a Mariana me assegurou que ele não voltaria a me incomodar, o que representa para mim um novo recomeço. Cheguei a temer que teria que enfrentar novamente toda a situação difícil que vivenciei ao seu lado.
Estava imersa em meus pensamentos, contemplando aquela vista deslumbrante enquanto segurava o buquê em minhas mãos.
Foi então que fui surpreendida com a chegada do Diego, que se sentou ao meu lado.
Diego: Você já tem o buquê, agora falta apenas que me diga o sim.