Cami — A Karina já tá em casa. — avisei, depois de ler a mensagem que a minha amiga mandou. Pedro estava deitado no sofá, comendo uma sobremesa que veio junto com o jantar. — Vamos lá? — sugeriu, mesmo que seu corpo não esbanjasse vigor nenhum para levantar e dirigir por um tempo. — Vamos. — mostrei mais coragem e fui ao quarto, pegar a bebê. Ela ainda dormia. Como havia uma manta na bolsa, a enrolei nela e coloquei em meu braço. Por sorte, ela não acordou. Se isso acontece, ela vai abrir a sirene da ambulância. — Oi, mãe. — ouvi a voz do Pedro, na sala. — Daqui a uma hora eu chego. Não precisa me esperar. Eu já jantei. A mãe dele é realmente atenciosa. Saí do quarto e ele já estava de pé, com os cabelos bagunçados. — Você não tem cara de mãe. — pontuou, ante