Cami Cheguei na casa da Karina e fui recebida pela Lili, que se arrastava pela sala. — Ai meu Deus, que coisa mais fofa! — apertei meus dedos enquanto a Karina não aparecia para abrir a porta pra mim. — Papa. — ela deu tchau. — Eu não sou seu pai. — me agachei, falando com a voz diferente. — Você ainda tá irritando a sua mãe, chamando o seu pai, é? Sabe, o Dindo disse que sente sua falta. Você se lembra do Dindo? Aquele alto, bonitão? Ela só ficou rindo. — Vou te sequestrar. — Nem brinque. — A Karina apareceu com a chave. — Agora nem posso deixar nada nessa mesinha, porque a Lili pega tudo e põe na boca. — ela abriu a porta, já contando. — Tô guardando a chave da casa na estante da sala. Como vai? — ela me abraçou. — Tô bem melhor do que ontem. — entrei n