Durante a minha vida, eu já tinha ouvido muitas e muitas vezes, em mesas de bar, conversas no cafezinho do escritório e em outros papos de fofoca, pessoas dizerem "fulana só faltou esfregar a b****a na cara de fulano, pra ele entender que ela queria trepar com ele". E um dia, inesperadamente, eu acabei vivenciando isso. Isso aconteceu quando eu tinha aí por volta de 45 anos. Laerte não era exatamente meu amigo, mas um grande parceiro de negócios. Advogado, ele examinava meus contratos antes que eu os levasse aos meus clientes. Em contrapartida, eu cuidava da Comunicação do escritório dele. Ambos, já àquela altura, trabalhávamos em casa ou, em home office, como se diz hoje. E, nas poucas vezes em que estive na casa dele, notei que a mulher de Laerte, Verônica, fazia questão de me cumprime