A PRISIONEIRA SOLITÁRIA DO CEO.

CAPITULO 2

MARIANA

Estava na praia com meus pensamentos e decidi ir embora. Não que eu quisesse, né? Porque voltar para aquela casa, onde ouço que serei obrigada a casar, não dá! Que raiva isso está me dando! Mas meu marido que se prepare, não irei facilitar nada para ele. E se for um velho, então vou deixar ele ficar com muita raiva e fazer com que infarte para me deixar viúva rápido (risos). Eu mesma rio dos meus pensamentos, me levanto e sigo caminhando pela praia, quando de repente me bato em uma parede de músculos, não vou negar que ele é lindo, mas uma cara de safado e arrogante já veio querer graça comigo, e eu cortei na hora. Peguei minhas coisas e fui para casa, que ficava perto da praia. Ao chegar, fui para o meu quarto, tomei um banho e me deitei. Peguei meu celular e comecei a enviar currículos para ver se algum escritório me contrata. Escutei uma batida na porta, mandei entrar, e era minha mãe.

Luiza: Oi, filha! Que horas você chegou? Por que não me avisou?

Mariana: Não queria incomodar você, mãe. Vim direto tomar um banho e estou tentando arrumar um emprego em algum escritório por aqui.

Luiza: Filha, você sabe que não vai precisar, seu marido é bilionário.

Mariana: Chega, mãe! Eu não vou ficar em casa à espera do meu suposto marido chegar. Eu não sou dessas mulheres.

Luiza: Eu te entendo, meu amor. E saiba que, por mim, você não casaria nessas circunstâncias, mas seu pai não quer me ouvir.

Mariana: Mamãe, me ajuda! O papai não deixa eu me casar com um velho barrigudo. Eu não quero! Eu quero me casar com o homem por quem eu me apaixonar e não porque meu pai simplesmente decidiu. Ele me vendeu.

Luiza: Por favor, filha, não repita isso. Sabe que seu pai não pode nem ouvir isso.

Mariana: É mentira, mamãe, não é? Então pronto! Papai só pensou nele e não em mim. Não quer nem saber como estou com esse casamento forçado. Eu não queria isso para mim, mamãe. Eu queria me casar apaixonada e não odiando um cara que eu nem mesmo conheço. Isso é injusto.

Luiza: Meu amor, eu sei e sinto muito por não poder fazer nada. Eu não sei quem é o chefe do seu pai, só sei que amanhã ele virá para te conhecer e oficializar o noivado de vocês.

Mariana: O quê? Amanhã?

Não, mamãe, ainda não. Eu não quero! Eu preciso ganhar tempo para ver se papai desiste dessa ideia de me fazer casar com esse cara. Me ajuda, mamãe!

Luiza: Não posso fazer mais nada, filha. Você sabe como é seu pai.

Mariana: Eu posso até me casar, mas vou fazer da vida desse cara um inferno. Não vou facilitar para ele e muito menos assumir meu papel de esposa. Eu não vou! Ele que arrume outra na rua. Eu não vou ser mulher dele. Ele vai se arrepender por ter comprado uma mulher.

Luiza: Filha, não faça nenhuma besteira. Ele é o chefe do seu pai. Se você falar ou fizer algo, será seu pai quem pode ser despedido. Ele é o CEO das empresas mais famosas daqui, então ele pode destruir nossas vidas. Filha, pense antes de agir, por favor! Não seja uma menina mimada.

Mariana: Não vou fazer, mamãe. Ele que me aguarde! Vai comprar uma mulher e vai devolver, porque vou fazer ele passar raiva na minha mão.

Luiza: Pense filha, quem sabe, e um CEO lindo e pode se apaixonar por você e você conseguir tudo com ele.

Mariana: Eu quero saber se ele vai se apaixonar, mamãe. Eu jamais vou querer um homem que compra uma mulher.