Passar a noite inteira nos braços dele foi como um sonho, um sonho extremamente erótico. Sonho esse que quero viver sempre, sem me preocupar com a hora de acordar. Alessandro sempre foi o tipo de cara que sabia satisfazer uma mulher. Eu ao menos sei como consegui viver sem aquele homem por cinco anos. Só sei que, não pretendo largar nunca mais.
Faço jogo, me finjo de difícil. Mas no fundo, toda a mágoa foi embora quando ele começou a cuidar da nossa filha, quando me disse que não me deixaria, que largou tudo por mim uma vez que ainda não sabia da Ana. Eu sorrio e ele me encara brevemente.
- O que foi? - Perguntou ao mesmo tempo em que prestava atenção na avenida.
- Eu nem falei nada! - Dei de ombros.
- Passou o m*l humor que cê tava de manhã? - Me provocou e se ele não estivesse dirigindo teria tomado um soco no braço.
- Eu tive meus motivos, né? - Afirmo e ele gargalha.
- Quem pediu foi você, não tenho culpa nenhuma de estar um pouco dolorida...
- Um pouco? Tu tá zoando com a minha cara, né?!
- Nunca falei tão sério!
- Exclamou, eu não resisti a lhe dar um soco no braço. - Oh louca, quer capotar o carro? A gente tem uma filha pra criar, sabia? E depois dessa noite, não duvido nada que tenhamos um segundo...
- Ah, vai se f***r!
- Ele hoje acordou com um bom humor irritante.
- Ana Clara foi um caso a parte.. imagine outro filho seu, se não puxasse pra mim? Coitada da criança!
- Mas, meu amorzinhoo.. - Debochou, tirando uma mão do volante e colocando na minha perna, entre as coxas. - Ana Clara é minha cara. Ou seja, a gente tava era fodido se ela parecesse com você! - Falava ao mesmo tempo em que prestava atenção na avenida.
- Aaah, tá se achando o da genética fodona, né? - Dei um tapa na mão boba dele, fazendo-o retirar a mesma. - Deixa de ser ridículo, Alessandro.
- Oooh, chegamos! - Parou o carro em frente ao colégio.
- Vou descer, espera aqui! Depois continuamos esse assunto! - Me deu um selinho rápido. - Feia! Somente revirei os olhos, sabia que ele fazia aquilo para me provocar.
Ele desceu do carro para pegar nossa filha enquanto eu fiquei esperando. Sorri ao vê-lo com Ana no colo andando em direção ao carro, pareciam animados. E nossa pequena ria enquanto Alessandro sussurrava algo em seu ouvido.
- Chegamos!! - Ele coloca Ana no chão, abrindo a porta de trás para ela entrar.
- Oiee mamãe! - Disse animada, entrando no carro e beijando meu rosto.
- Oi meu amor! - Retribui o beijo antes de Alessandro prende-la na cadeirinha.
- Eu já sou mocinha papai, não pleciso disso! - Se referiu a cadeirinha.
- Precisa sim! - Falei firme.
- Como foi na casa da tia Deusa?
- Muuuuito legal mamãe!
- Respondeu ao mesmo tempo em que Alessandro deu a volta no carro. - Eu só fiquei com saudade do papai!
- Aaah, só do papai? - Fiz um bico e ela prontamente negou com a cabeça.
- Bom saber que você não ama a mamãe, só esse papai feio..
- Meu papai não é feio! - Cruzou os braços e Alessandro gargalhou dando partida com o carro.
- Isso aí filhota, defende o papai!
- Ele me olhou brevemente e eu apertei os olhos.
- Isso é um complô? - Alessandro fez que não e Ana Clara franziu a testa sem entender.
- O que é isso? - Questionou e eu ainda olhando para trás gargalhei.
- Nada princesa, deixa pra lá! - Eu sorri e ela deu de ombros. - Como foi na escola hoje?
- Entlou um galoto novo! - Disse animada.
- É mesmo? - Perguntei, ela fez que sim. - E ele é seu amiguinho?
- Não, ele é meu namolado! - Afirmou.
- Seu o quê? - Alessandro se meteu na conversa, olhando para trás ao parar no sinal vermelho.
- Meu namolado, papai. Você não sabe o que é namolado? - Eu gargalhei e ele me olhou sério.
- A gente não sabe não, princesa. Explica aí o que é! - Provoquei e Alessandro voltou a atenção pra estrada quando o sinal abril.
- É assim mamãe.. ele disse que eu sou muito linda e pediu pla ser meu namolado.
- E o que namorados fazem? - Ele pergunta e confesso que senti uma pontada de medo com a resposta que ela daria.
- Namolados blicam juntos no recleio e ele me deu uma bala hoje.
- Sorriu e eu suspirei aliviada. - Ele disse que vai me dar uma bala todo linda. Não é legal, mamãe?
- Não! - Alessandro respondeu por mim. - Eu e a mamãe compramos bala pra você, não precisa namorar!
- Alessandro! - O repreendi. - Pode namorar sim, princesa. Mas, só brincar juntos com outras crianças por perto, ok?
- Não, hoje nós vamos direto pra casa! - Ela fez um biquinho. - E nem adianta olhar assim e nem falar nada pro seu pai, pra casa e ponto final!
- Eu nem ia falar nada! - Deu de ombros, ainda fazendo bico.
- O papai vai pla nossa casa, mamãe?
- Aham, vai jantar com a gente. E, depois vai pra casa dele!
- Por que vocês não vilam malido e mulher? Assim o papai podia dormir lá em casa, todo dia!
- Tu fala demais, sabia? - Apertei sua bochecha, voltando a olhar pra frente.
Alessandro me olhou de lado, sorrindo cúmplice. Devolvi o sorriso, lembrando de tudo o que fizemos ontem.
(Naquele mesmo dia 23:00)
Eu estava deitada enquanto Alessandro tomava banho, mas cedo, antes de pegar Ana na escola passamos em seu apartamento e pagamos umas mudas de roupa para ele. Nada muito exagerado, somente o suficiente para passar o final de semana.
Ele cantava, me fazendo gargalhar baixinho para não acordar nossa filha, que por sinal nem sonhava que ele iria dormir ali. Depois que jantamos, Alessandro disse que iria embora, mas voltaria pra pegar ela no outro dia. Tadinha da minha princesa, tão inocente..
- Tá pensando em quê? - Pergunta da porta do closet, com uma toalha enrolada nos quadris.
Eu senti meu corpo despertar, me fazendo sentar na cama. Seu peito ainda tinha gotas, gotas essas que morriam na bendita toalha presa aos seus quadris.
- Pe..pensando? - Neguei. - Quem tá pensando? Tô pensando em nada não!
- Tem certeza? - Deu dois passos pra frente e tirou a toalha.
Arregalei os olhos e instintivamente mordi o lábio inferior. Ele balançou a cabeça, antes de caminhar até a cama. Passei a mão no pescoço, na tentativa de afastar aquele fogo que começava a me consumir ao vê-lo nu. Isso mesmo, Alessandro estava complemente nu.
- Tá tudo bem? - Ironizou e eu engoli em seco.
- Vai colocar uma roupa.. - Fixei o olhar lá, aonde se encontrava o volume monumental.
- Roupa? Não precisamos de roupa para o que vamos fazer agora! - Coçou a cabeça, me encarando maliciosamente.
Apertei os olhos e me levantei. Se ele quer jogar, vamos jogar.
- É mesmo? - Ele fez que sim e então me aproximei. Ficando cara a cara com ele.
- Estou em desvantagem, você tá vestida demais... - Soltou um sorrisinho maroto e prontamente ergui os braços.
As mãos dele seguraram minha cintura com força, antes de descer até a coxa. Senti meu corpo formigar e os dedos dele se prenderam na barra da minha camisola. E, num único movimento eu vi a peça sair de meu corpo, indo diretamente pro chão.
- Rápido você! - Me virei de costas, sentindo o peitoral dele se colar em mim.
- Você sempre gostou de agilidade! - Segurou em meus cabelos, a boca colada em minha orelha.
- E é exatamente assim que eu quero, r á p i d o.. - Falei pausadamente e no instante seguinte ele já havia me virado de frente, me empurrando até a cama.
Arfei, sentindo o colchão afundar ainda mais quando ele se deitou em cima de mim. Alessandro me olhou, antes de me beijar com lascívia. Correspondi com a mesma vontade, segurando seu rosto entre as mãos. Eu não queria desgrudar, mas foi preciso para poder respirar.
Ele apertou meu seio esquerdo e com a mão livre desceu até o cós da calcinha que ainda cobria o meu corpo. Soltei um pequeno gemido e logo seu joelho separou as minhas pernas.
- Gostosa... - Rosnou, mosdiscando meu queixo, descendo com a língua pelo meu pescoço.
- Tá melada, sua safada... - Sua mão me tocou dentro da calcinha flexionando o polegar ali.
Me contorci e, com toda a ousadia que o momento pedia, ergui os quadris, dizendo assim pra ele penetrar um dedo. Ele fez e eu achei que gozaria apenas com seu indicador dentro de mim.
- Você é uma filha da p**a, sabia?
- Fiz que sim e ele girou o dedo dentro de mim. - Fica quieta Giovanna... - Abaixou a cabeça, lambendo entre os meus s***s. Arrastando a boca até um, deixando sua saliva tocar o bico rígido. Eu estava completamente em transe com sua sedução e suspirei ao sentir os movimentos dos seus dedos ganharem ritmo.
Não conseguia controlar e gemia alto. Ele dizia palavras indecifráveis com a boca colada em meu colo. Enquanto minhas mãos o seguravam pelo cabelo, ao mesmo tempo em que remexia os quadris. Eu queria ele, dentro de mim. Com força, rápido, até não aguentar mais e gozar.
E, como se adivinhasse meus pensamentos, ele retirou os dedos de dentro de mim, puxando a calcinha que se partiu na lateral. Gritei e logo senti sua boca na minha.
Minhas mãos agarraram com força suas costas e ele escorregou pra dentro de mim.. aaa, como eu amo senti-lo.
Fechei os olhos e abri a boca pra buscar ar. Alessandro sussurrou no meu ouvido o quanto eu estava quente e molhada, se movendo com vontade.
Seus movimentos eram intensos e eu somente erguia os quadris para senti-lo ainda com mais vontade. Meus gemidos eram incontroláveis e ele parecendo gostar sussurrava coisas em meu ouvido. Coisas essas, que sou incapaz de repetir em voz alta.
Ale.ssan.. p***a, que gostoso.. - Falei alto e ele chocou o corpo contra o meu com força. - Mais.. vai, forte.. vai ale... - Até esqueci o que ia dizer, ao ouvir batidinhas na porta.
- Mamãe... - Ana Clara falou do outro lado da porta e mexeu na maçaneta.
Arregalei os olhos e Alessandro paralisou os movimentos. Por um segundo me esqueci como respirava.
- Mamãe, able aqui! - Forçou de novo e, por sorte, Alessandro havia trancado a porta antes de ir para o banho.
- Alessandro.. e agora?