NATACHA O táxi parou em frente a minha casa, paguei a corrida e imediatamente saltei do veículo batendo a porta do passageiro. Rapidamente percebi a porta entreaberta, mesmo com todo o perigo prossegui, adentrando as pressas sem olhar para trás. Ela foi fechada num baque detrás de mim, fazendo-me dar um pulo, viro-me e vejo-o trancando-a com uma réplica da minha chave. Exibindo um brilho perverso em seus olhos diabólicos, a aparência de Ruan Carvalho está igualzinho daquele dia. Dou uns passos para trás, pé ante pé, até que ele faz um sinal mandando parar de me mover. Ele foi se aproximando, sua boca se distorceu em um risinho convencido, querendo encurtar o espaço limitado entre nós. Não permiti. Devagar levantei a mão esquerda na frente do meu corpo fazendo-o estagnar, meio controver