JEFERSON VALADARES UNS MINUTOS APÓS O JULGAMENTO Cheguei na minha sala cuspindo maribondo, xingando até a quinta geração do homem que enviou aquelas pistas do envolvimento da irmã do acusado com o juiz todo engomadinho, certinho. — DESGRAÇADO!!!! Joguei os pertences menores da minha mesa ao chão, logo em seguida mordi a mão fechada, sufocando a vontade de me estapear. Tentei respirar fundo, contendo a fúria que queria me cegar, alterando minha conduta profissional diante do fato da inocência daquele réu. — Como pude ser tão ingênuo? Bati na mesa jogando-me na poltrona, olhando um único objeto intacto sobre a mesa. Era a foto dela, da salvadora. Não é à toa que fisgou todos os irmãos, precisa ser muito fêmea para ter cinco na sua cola e bancar toda aquela pose de gostosona.
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