Outra solução
727 Words
Katherine Cooper.
Spasskaya Street-- Rússia
Chegamos na Rússia, aqui como eu previa só tem mulheres e homens loiros, cada um que passa por nós, nos olha da cabeça aos pés, mas graças a Deus, eu estou usando os mesmo tipo de vestes deles.
Sophia está horrorizada com as roupas desse lugar, infelizmente teremos que usar, a não ser dentro de casa, enquanto nos iremos pegar um taxi eu vou falando com ela que o meu nome agora é Natacha Portnoy, a mesma rir da minha cara.
Entramos no táxi e não vejo nenhum homem bonito, eu prefiro os americanos, Sophia com certeza concorda comigo, ouço o pequeno latido do meu Ralf e sorrio.
Tenho que arrumar outro esquema, para que esse Igor não fique desconfiado, ele não vai acreditar que eu sou uma Russa.
O carro para em frente à uma casa da cor branca, uma metade branca e do outro lado e com cerâmicas em formatos de placa da cor marrom, o telhado colonial ficou perfeito nessa pequena casa.
Pago o motorista, e saímos com as nossas malas, pego a minha chave e abro a porta, até que a casa é muito linda e aconchegante, uma casa pequena mas é tão confortável, a cor das paredes é gelo, tem alguns móveis na sala da cor preto, parece que os antigos donos eram bem caprichosos.
Vou andando pela casa e vejo que tem dois quartos, os dois é com suíte, a cozinha é americana,
Converso com a Sophia sobre ela se envolver com qualquer homens daqui, até pode, o problema é o se apaixonar, aqui as mulheres não são valorizadas, os homens tem o total poder de fazer o que quiser com com suas esposas, violência física, verbal, entre outros.
--- nossa Kate, agora eu fiquei com medo de você se infiltrar na casa desse homem.-- diz ela pousando suas coisas em cima do sofá.
-- por favor amiga, tente me chamar por Natacha, esse agora é o meu nome, e não se preocupe, eu saberei me cuidar.-- me levanto indo em direção ao meu quarto,
-- tudo bem amiga, bom agora eu vou para o meu quarto, quero dormir um pouco, a viagem foi longa.-- diz Sophia suspirando cansada.
Horas depois...
Sophia optou por comer algo fora hoje, então resolvemos ir em um restaurante que pelo o meu GPS, é umas três ruas depois da nossa casa.
Eu e Sophia optamos por vestidos de manga comprida e uma meia-calça preta com um sapatinho, e por fim um chapéu com uma florzinha na cabeça.
Se não fosse pelo meu trabalho, eu mesmo não usaria essas roupas, não faz o meu estilo, vou sentir falta da minha saia lápis por um certo bom tempo.
Chegamos no restaurante, e escolhemos uma mesa de canto, onde menos pessoas estão, um garçom vem até nós, Sophia não sabia oque pedir, então eu pedi dois Borscht de entrada.
Sempre quando tinha reunião com o departamento do FBI aqui na Rússia, eu sempre pedia essa sopa, é uma comida maravilhosa.
Borscht é uma sopa de entrada maravilhosa, contém cogumelos, carne, feijão, batata, beterraba e tomate, esse cheiro é maravilhoso, Sophia experimenta com cautela e pela a sua expressão, eu sei que ela aprovou.
Continuamos comendo e conversando, terminamos o nosso prato, Sophia não conhece as comidas típicas da Rússia, então eu mesmo escolho o prato Shashlyk, espetinho de cordeiro assado na brasa com pimentão, cebola e tomate, vem acompanhado com um molho de romã e alguns pedaços de pão.
--- vocês querem alguma bebida para acompanhar a refeição?--- o garçom nos pergunta.
-- sim, eu quero uma garrafa de Carmenére, por favor.-- digo ao garçom, e Sophia me olha com um olhar surpreso.
Agradeço o garçom que sai do meu campo de visão anotando o pedido e Sophia começa a falar que esse lugar é lindo e bem diferente.
--- Sophia, as comidas daqui são bem diferentes de Washington, você vai gostar.
-- eu espero mesmo.-- diz ela já saboreando a comida.
Uma semana depois...
Depois de enviar o meu quarto currículo para a mansão do Igor Petrov, eu recebo um e-mail em nome de Iuri Petrov, dizendo para eu ir até a mansão amanhã à tarde.
Eu já estava preocupada, Senhor Hernández já planejava outra solução, mas essa é a minha única chance, e vou fazer o possível para eu ser contratada.
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