Capítulo 4

1863 Words
Estella chega em casa por volta das dez horas da noite. Sabendo que no dia seguinte seria final de semana e ela não teria que trabalhar, decide buscar Laura no dia seguinte. Após subir para o seu quarto, ela toma um banho, veste seu pijama e prepara uma xícara de chá quente. Enquanto isso, recebe uma mensagem de Yujin, o que a faz sorrir automaticamente. Yujin: Oiê, você já chegou em casa? Estella: Sim, acabei de chegar. E você? Yujin: Também já cheguei no hotel onde estou hospedado. Yujin: Que bom... Eu só queria saber se você chegou bem em casa e te desejar uma boa noite. Estella: Obrigada, meu amigo, por se preocupar comigo. Tenha uma ótima noite também, vou dormir que estou morando de sono Yujin: Fico feliz em saber que está tudo bem. Descanse bem e nos vemos em breve. Estella: Com certeza! Até logo, Yujin. Após a troca de mensagens, Estella termina seu chá, ela vai para o seu quarto deita na cama apaga a luz e se aconchega na cama e se prepara para uma noite tranquila de sono. (...) Estella acorda às sete da manhã, sentindo-se revigorada após uma noite de sono profundo. Ela segue sua rotina matinal, realizando sua higiene pessoal e escolhendo cuidadosamente sua roupa para o dia. Ao se olhar no espelho, ela sorri, animada com a perspectiva de passar o dia com sua filha, Laura. Após se arrumar, Estella parte para a casa de seu irmão, Lucas, onde sua filha . Ao chegar lá, Laura corre em sua direção com os braços estendidos, um sorriso radiante estampado em seu rosto. —Mamãe!— Laura exclama, abraçando Estella com força. —Eu estava morrendo de saudades de você! Estella envolve Laura em um abraço caloroso, sentindo-se emocionada com o amor genuíno de sua filha. — Eu também estava morrendo de saudades, meu amor— responde, beijando ternamente a testa de Laura. —Vamos passar um dia maravilhoso juntas, está bem? Para compensar esses três dias que não nos vimos Laura assente, com os olhos brilhando de felicidade. E juntas, mãe e filha caminham para dentro da casa de Lucas. —Bom dia, mana!—Lucas cumprimenta Estella com um abraço. —Bom dia, Lucas!— responde Estella, retribuindo o abraço. —Obrigada por cuidar da Laura. — É um prazer tê-la por aqui,—diz a esposa de Lucas, sorrindo. —Laura estava tão animada esperando pela sua chegada, não é mesmo, querida?— Verônica fala com um sorriso caloroso na direção de Estella. Laura assente com entusiasmo, segurando firme na mão de Estella. — Sim! Eu amo focar aqui e brincar com o Gabriel mais queria muito ficar com a mamãe.— ela fala e Estella sente seu coração transbordar de amor ao ver a felicidade estampada no rosto de sua filha. —Eu também querida, no pessoal eu vou ter que ir pra casa agora, fala pro Biel que eu deixei um beijo.— Estella fala agradecendo a Lucas e sua esposa por cuidarem tão bem de Laura e os convida para jantar em sua casa no domingo. — Vão lá pra casa domingo à noite pra nós jantar, mudar um pouco a rotina , lá em casa sempre é só eu mais a Laura né filha. — Sim mamãe, vá tio Lucas e tia Verônica, eu quero mostrar algumas coisas para o Gabriel que eu ganhei — Tá bom, vamos vê aqui e pode ficar tranquila que a gente avisa vocês depois — Certo, tchau pessoal.— Estella fala e saem da casa de Lucas e entram dentro do carro onde Estella da partida. — Você já tomou café Laura? —Sim… podemos ir ao parque mamãe?— Laura pergunta com seus olhos brilhando em expectativa _ Mais é claro que sim, eu te prometi não foi — Responde Estella sorrindo — Por isso que te amo mãe.— Laura responde enquanto Estella vai prestando atenção na estrada enquanto dirige. — Mamãe, você está sempre sorrindo hoje.— observa Laura, olhando para o rosto radiante de Estella. Estella ri suavemente, acariciando os cabelos de Laura. — É porque estou tão feliz por estar ao seu lado, meu amor. Dias como este são os meus favoritos. Laura sorri, mas percebe uma expressão de ternura nos olhos de sua mãe. — Mamãe, tem alguma coisa te fazendo sorrir assim? — Eu já disse meu amor, é por sua causa, você é minha única razão de viver. — Eu sei, mas acho que além de mim a senhora tem outro motivo para sorrir, a senhora está gostando de alguém? Estella fica surpresa com a pergunta de Laura, mas decide ser honesta com sua filha. — Bem, há alguém especial em minha vida, sim, meu amigo aquele que eu te falei que mora na Coreia, ele veio para o Brasil e isso me deixou muito feliz, porque ele vai trabalhar comigo agora — Sério, que legal mãe, mas saiba que se a senhora quiser um namorado, pode ficar tranquila, se ele for uma pessoa só bem, você pode namorar com ele. Laura sorri compreensiva segurando a mão de sua mãe.— Eu entendo, mamãe. E ficarei feliz quando a senhora quiser seguir em frente. Estella estaciona o carro e olha para filha emocionada — Muito obrigada pelo apoio querida, pode ficar tranquila que no dia que eu quiser dá esse passo na minha vida você será uma das primeiras que vou contar — Promete — Prometo.— As duas se abraçam sorrindo Mãe e filha sabe do carro e começam a andar pelo parque olhando o movimento e por um momento Estella pensa na dor que Karol estaria sentindo enquanto abraçava o corpo frio de sua filha. Com certeza se fosse com ela nesse momento ela não estaria mais no mundo para contar história, bastou a dor que ela sentiu quando perdeu seu marido. Estella balança a cabeça e espanta esses pensamentos que estavam rodando em sua cabeça e volta a realidade. — Olha só, Laura, os patinhos estão lá no lago! Você quer alimentá-los? — Sim, sim! Eu trouxe um pouco de pão para eles que eu pedi ao tio Lucas— ela fala alegre pegando os pães e as duas se aproximam do lago, onde os patos estão nadando tranquilamente. — Cuidado para não chegar muito perto da água, okay?— fala Estella — Tudo bem, mamãe. Vou jogar o pão aqui na beirada. Laura rasga pedaços de pão e os joga suavemente na água, onde os patos começam a se aproximar para pegar. — Eles parecem estar adorando, não é?— pergunta Laura— Confirmar Estella — Sim! Eles estão comendo tão rápido! Enquanto os patos se deliciam com o alimento, Laura fica observando com um sorriso no rosto, encantada com a cena. A mãe aproveita para tirar algumas fotos da filha com os patinhos ao fundo. — Mamãe, será que podemos dar nomes para os patinhos? — Claro, querida! Que nomes você gostaria de dar a eles? — Hmm... Aquele ali parece tão fofo, acho que vou chamar de Pompom! — Pompom é um nome muito bonito para um patinho. E os outros? — Esse ali parece mais brincalhão, acho que vou chamar de Pipoca! — Pipoca e Pompom, que dupla! E o último? —O último é tão pequenininho... acho que vou chamar de Bolinha! — Que nomes adoráveis! Pipoca, Pompom e Bolinha. Eles vão adorar ter nomes! Laura sorri satisfeita com os nomes que deu aos patinhos enquanto continua alimentando-os com mais pedaços de pão. A mãe observa com carinho a interação da filha com os animais. Enquanto Estella está distraída observando Laura alimentando os patinhos, ela sente mãos cobrindo seus olhos e uma voz rouca sussurrando em seu ouvido. Automaticamente, ela reconhece a voz e sorri. — Min Yujin. Yujin sorri ao ouvir seu nome sendo reconhecido e retira as mãos dos olhos de Estella, revelando seu rosto. Estella vira-se para encará-lo, seus olhos brilhando com a surpresa e alegria de vê-lo. — Que surpresa agradável! O que está fazendo por aqui? — Eu estava passando e te avistei, então resolvi vim falar com você — Fala Yujin e Estella sorri feliz — Deixe-me apresentar você a alguém. Estella pega a mão de Yujin e o leva até onde Laura está, ainda entretida alimentando os patinhos. Laura olha para cima ao ouvir os passos se aproximando e seus olhos se iluminam ao ver Yujin. — Laura, este é o Yujin o meu amigo que eu te falei. Yujin, esta é a minha filha, Laura.— Estella apresenta Laura sorri largamente ao ver Yujin e estende a mão para cumprimentá-lo. — Olá, Yujin! É um prazer conhecê-lo. — O prazer é todo meu, Laura. Estou feliz em finalmente te conhecer.— fala yujin para a menor. Estella observa com ternura a interação entre Yujin e Laura, percebendo imediatamente a afinidade entre os dois. A presença de Yujin traz uma sensação de calor e felicidade ao momento, tornando-o ainda mais especial. Enquanto Laura e Yujin conversam animadamente sobre os patinhos e outros assuntos, Estella observa com um sorriso tranquilo, sentindo-se grata por ter ambos ali. — Parece que você conquistou uma nova amiga.— fala Estella para Yujin — Laura é incrível, assim como a mãe dela.— responde ele Estella cora levemente com o elogio, sentindo-se feliz com as palavras de Yujin. A propósito, tenho algo para você. Yujin tira da bolsa um pequeno pacote e entrega a Estella, que abre com curiosidade e fala surpresa.— Ah, Yujin, não precisava! Dentro do pacote, Estella encontra um livro que ela mencionara querer ler há algum tempo. — Mas é claro que Eu lembrei que você mencionou este livro outro dia, então pensei em trazê-lo para você. — Muito obrigada, Yujin. Você é incrível. Enquanto Laura e Yujin conversam animadamente sobre os sabores de sorvete na sorveteria, Estella observa com um sorriso enquanto saboreia seu sorvete. De repente, Laura tem uma ideia. —Yujin, que tal se você nos acompanhasse para tomar sorvete? É muito divertido! Yujin olha para Estella, buscando sua aprovação, e ela assente com um sorriso encorajador. — Claro, Laura! Seria ótimo tomar sorvete com vocês. Laura sorri radiante e puxa a manga de Yujin, levando-o até o balcão de sorvetes para escolherem seus sabores. Enquanto isso, um pouco mais afastado, Mateus observa a cena com uma expressão sombria, sentindo um aperto no peito ao ver Estella e Laura se divertindo com outro homem. — O que esse cara quer se aproximando de Estella e da Laura? Por que Estella está tão próxima dele? Ele observa com ciúmes enquanto Estella, Laura e Yujin conversam animadamente, saboreando seus sorvetes juntos. O sentimento de tristeza aumenta dentro de Mateus enquanto ele se sente cada vez mais distante da vida de Estella e Laura. Mateus decide se afastar, incapaz de suportar a visão por mais tempo. Ele vira as costas e parte, lutando com suas próprias emoções e incertezas sobre o seu lugar na vida de Estella e Laura. Enquanto isso, dentro da sorveteria, Estella, Laura e Yujin continuam desfrutando de sua tarde juntos, alheios ao conflito interno de Mateus.
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