Capítulo 03

1360 Words
Era tarde quando terminei de assisti três episódios de uma série entediante. Rolei no sofá depois que almocei/jantei a pizza que eu havia descongelado no forno. Olhei pela janela e o vento estava forte, mas nada que não deixasse anda um pouco por aí. Coloquei um short jeans e uma blusão azul escuro. Tranquei o apartamento e sai andando pelas ruas sem direção. Cada paisagem me anima e a cada montes visto perto da cidade eu imaginava a linda visão da lua e das estrelas a noite. Andei até minhas pernas começarem a doer. Olhei para trás já não sabia de onde eu havia vindo. Pelo grande relógio da catedral que estava a quilômetros de mim, marcada 20:36 da noite. O sol já havia entrado a tempos e a lua e as estrelas já estava visível e eu nem havia percebido. Coloquei a mão no bolso traseiro do short e notei que deixe o celular em casa. Não acredito que fiz uma m***a nessa. Sair como se não houvesse amanhã, e só fui notar minha burrice agora. As poucas pessoas que estava nessa rua desapareceram. O frio começou a me incomoda e pequenas gotículas de chuva começaram a cair. Começou aparecer cena de terror. A luz de um poste estava piscava e as árvores balançado com vento forte. Mãe, que m***a você foi fazer em deixa uma adolescente sem juízo sozinha em uma cidade? - meu pensamento começou a xinga minha mãe. Estreitei os olhos e olhei mais à frente. A uns quinze metros de mim, tinha algo no chão, no escuro. Parecia um corpo. Será? céus! Eu nunca conseguiria virar as costas e não mata minha curiosidade. Me aproximei lentamente. Olhei para todos os cantos e não havia uma alma viva, mas talvez uma morta bem ali. Estremeci com esse pensamento. . Nessa momento a chuva forte já caia sobre mim. Meu cabelo grudou sobre meu rosto e minha vista estava embaçada. O que estava no chão não se mexia. Me aproximei depressa e me abaixei. Passei a mão pelos meus olhos tirando a água quê se acumulava no meu rosto. Assim que minha vista focou na coisa eu notei se um homem, ele estava sorrindo e rapidamente pegou meu braço. "Oi docinho" - ele sorria maliciosamente e apertava forte meu pulso. "Perdão, eu pensei que precisava de ajuda" - tentei puxa meu braço, o que foi em vão. " Me solte, por favor" - comecei a me desesperar e grita. " Não gaste sua linda voz" - ele sorriu e eu senti náuseas. " Eu preciso sim de ajuda, e você vai me ajuda nessa questão" " Pelo amor de Deus, me solte" - comecei a me debater e a chora desesperadamente. " Por favor" "Por que quer ir tão depressa assim? - colocou uma mão no meu cabelo enquanto a outra apertava meu braço. "Você é tão linda" Ele tinha expressão de um monstro m*****o. Com barba volumosa branca, olhos profundos e um sorriso ridículo no rosto. De longe vim um farol de um carro, comecei a me debater e a grita. O infeliz estava machucando meu braço e tinha me dado um forte t**a na minha cara. " Seu filha da p**a, desgraçado. Me solta seu maldito." - comecei a grita. Quando o carro chegou perto eu comecei a grita por socorro. A condutor do carro desceu do veículo me enchendo de esperança. Ele correu em nossa direção. " Sua desgraça" - o maldito me xingou e puxou o meu cabelo. " Solta ela p***a" - escutei. Não consegui enxergar nada por conta da pouca iluminação e a chuva forte que caiu sobre mim. Mas fiquei aliviada quando sentir meu pulso solto e corri aliviada pela rua vazia e desconhecida por mim. Olhei para trás e notei quando o dono do carro distribuía socos no homem. " Vai mata-lo, está louco?" - gritei. Não queria que ninguém pagasse um crime por minha causa. " E você se importa?" - disse. Espere...eu...eu conheço essa voz. " Caleb?" - estreitei os olhos e notei quando ele veio até mim. Segurou em meu ombro e tirou meu cabelo do rosto. " Maya?" - olhou em meus olhos. " Você é louca? O que faz aqui?" " Me perdi" - abracei meus braços com frio. " Eu preciso assim daqui." - me desesperei. " Pensei que ia morre." "Eu te levo embora, vamos." "Tem certeza? Vou molhar seu carro." Ele tinha um belo carro. "Não me faça pensar se não te deixo aí" - ele colocou as mãos na minha costa e me guiou até seu belo carro. " Aliás, também estou molhado." Quando eu entrei no seu carro era como se eu tivesse entrado no melhor lugar do mundo naquele momento. O calor do carro me abraçou e me fez respira aliviada. " Como você entrou nessa?" - perguntou quando deu partida no carro. " Estava caminhando, caminhei demais e me vi aqui, perdida na chuva em uma rua sinistra." - entrelacei minhas mãos. " Depois pensei que aquele filha da p**a era um morto e me aproximei." "E depois?" - me incentivou continua. " Ele me pegou pelo pulso, puxou meus cabelos e me deu um t**a" - passei a mão no rosto com raiva. " Você também é muito maluca. Se fosse um corpo que você poderia fazer?" "Não me julgue. Fiquei curiosa" - ele me olhou. " Onde ficar sua casa?" - perguntou diminuindo a velocidade. "Não sei" - olhei para a rua desconhecida por mim. A chuva ainda continuava, e os barulhentos trovões e relâmpagos ilumina a cidade em vez ou outra. "Como não sabe?" "Me mudei ontem. É um apartamento que tem uma cafeteira na frente chamada.." - pensei. " Cafeteira do boo, acho que é isso, ai não sei." - bufei. " Sei onde fica" - se limitou a dizer. " Aquele bairro onde você estava é muito perigoso, poderia ter acontecido o pior com você." "E o que você estava fazendo por lá?" "Ia na casa de uma amiga" - amiga, ata. "Espero que eu não tenha destruindo seus planos." " Pode crer que destruiu" - ele me olhou. "Sinto muito. Mas se você correr ainda dá tempo de ir ao seu compromisso." "Molhado desse jeito?" - ele desviou o olhar da estrada e olhou para a jaqueta preta molhada. "Tem razão." - segurei o riso. "Você está rindo de mim?" - ele me olhou incrédulo. "Você é estranha." "Porque eu sou estranha? Você que não deve ter costume de sorrir com está sua expressão fechada" - me encostei no banco confortável da sua Ferrari. " Não estou falando disso" - ele fez uma careta com meu comentário. " Outras garotas em seu lugar estaria chorando horrores pelo último episódio, e você está.. sorrindo?" "Estou aqui não estou? Viva e não invadida. Essa é minha nova forma de lida com as dores e não me deixa surta, sozinha." - não sei porque falei tanto, mas a resposta rendeu. O carro de frente ao meu apartamento. "É esse?" - perguntou ele. "É sim" - olhei a fachada. "Estou te devendo uma." - umedeci os lábios. "Valeu mesmo com a ajuda e pela carona" " Fique longe de problemas" " Pode deixar" - pisquei. " Até mais." - ele se despedir balançando a cabeça. Desci do carro correndo. A chuva fria me pegou desprevenida, fazendo meus pêlos arrepiarem e meus dentes baterem um no outro frequentemente. Quando entrei em casa a primeira coisa que fiz foi me livra das roupas molhadas e liga o aquecedor. Vi meu celular encima do sofá e olhei indignada para ele. Tomei um banho quente e coloquei um pijama confortável. Fiquei olhando pela janela do meu quarto a chuva caindo lá fora. Dias assim me dá um aperto no peito e sem perceber a tristeza me bate sem pedi licença. Não é que eu não goste de dias chuvosos, mas quando chove eu me sinto sozinha, o silêncio me faz companhia e eu não vejo a hora de consegui dormi para o amanhã se um novo dia. Talvez um dia pior que esse, mas só vou sabe quando vive-lo.
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