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2608 Words
Point of view – Anastácia. Olho para a família de Christian, todos estão com um sorriso no rosto, mas apenas eu que não estou entendendo nada. – Christian, será que podemos conversar? Ele assente, pega a minha mão e nos leva para o jardim, assim que vejo que estamos a sós pergunto: – Que história é essa de casamento? – O nosso Anastácia, de quem mais seria? – Eu não estou entendendo, acabamos de voltar – Christian só pode estar louco, estamos juntos não faz nem um dia direito. – E eu quero oficializar a nossa união o mais rápido possível, você voltará a ser a minha esposa, coisa que não era para ter mudado. Sento-me na cadeira do jardim e o encaro, eu quero voltar a ser a esposa de Christian, mas acho que devemos ir com calma e não cometer os mesmos erros. – Quando nos conhecemos em um mês estávamos namorando e no próximo casando, estamos indo rápido demais Christian, vamos devagar. Vejo-o passar as mãos pelo cabelo, ele está furioso. – Mas eu quero me casar, aceite Anastácia, quando você quis o divorcio eu dei! – É ai que você está errado Christian, eu nunca quis o divorcio – ele para de passar as mãos no cabelo e olha-me confuso. – Do que você esta falando? – Eu lhe dei o divorcio como um modo de fazê-lo acordar para a vida e perceber que me ama – ele arregala os olhos e sorrio tristemente – Mas você assinou – dou de ombros e Christian parece estar tenso. – Então você quer dizer que poderíamos estar juntos e felizes? – Sim, mas quando você assinou o divorcio eu percebi que você não me amava. – Eu te amava! Mas eu quis respeitar a sua decisão, por isso assinei. – O que me magoa é que você nem lutou por mim, deu o divorcio de bandeja. – Ana, a única coisa que eu posso dizer é que eu me arrependo amargamente, mas eu te quero novamente como a minha esposa, éramos felizes e seremos mais ainda. Desisto e ergo as mãos em sinal de derrota. – Tudo bem, eu tenho três meses de férias. – Três meses? Gostei! – Christian enlaça a minha cintura e beija meus lábios – Casaremos o mais rápido possível e partiremos para uma longa lua de mel. – Eu preciso falar com o meu pai e Kate – ambos nunca gostaram de Christian e deixaram isso muito claro. Ele assente e pega algo do seu bolso traseiro, minha aliança de noivado e casamento. – Achei na bancada do banheiro no dia seguinte que você foi embora, agora eles precisam voltar para a dona – desliza os anéis no meu dedo e beija a seguir – Eu vou te fazer feliz Anastácia, você não irá se arrependerá de casar comigo mais uma vez. – Espero que não Christian, eu não agüento mais uma decepção. – Eu não vou te decepcionar. [...] Depois do almoço passamos no hotel para pegar as minhas malas e trouxemos para o escala. Christian está tomando banho e eu estou encarando a tela do meu celular, vejo o numero do meu pai e o botão de ligar, será que ele me dará outro sermão? Decido fazer isso de uma vez e ligo para o meu pai. Quando toca mais de três vezes estou quase aliviada, mas ele atende fazendo o meu coração dar uma guinada. – Ana, estou com saudades, quando vi seu numero fiquei feliz! – Eu também estou com saudades pai – apesar da minha insegurança eu estou feliz em ouvir a sua voz, preciso visitá-lo novamente e dispersar um pouco da saudade que eu sinto – Liguei para avisar que eu estou de férias e em breve vou te vistar. – Isso é bom Ana. – E também liguei... – Para falar que voltou com o seu ex-marido estou certo? Essa noticia esta em varias revistas e tablóides – sua voz não está brava, na verdade esta muito normal e eu estou estranhando. – Sim e para falar que eu vou me casar novamente com ele? – digo em forma de pergunta, estou muito nervosa. – Parabéns – mas não há emoção em sua voz – Ana você já é maior de idade para tomar as suas próprias decisões, eu não aprovo e nunca vou aprovar, eu vi como você ficou quando se divorciou, apenas espero que não seja um erro dessa vez, mas se for eu vou estar aqui para você novamente – diz forte a ultima palavra e estremeço. – Eu também espero não estar errando novamente pai, mas eu o amo e três anos não fez esse sentimento passar – a porta do banheiro abre e Christian sai já vestido de cueca, ele parece ter ouvido a minha conversa, pois a sua face esta sombria. – Mas se errar... Você já sabe. – Sim, eu sei e pai? – Pode falar querida. – Eu quero que entre na igreja comigo. – Eu posso fazer isso. – Eu vou desligar, eu te amo. – Eu também te amo querida, e ligue para a sua mãe. – Tudo bem, tchau. Desligo e olho para Christian, ele senta lado meu lado e suspira. – Seu pai nunca vai gostar de mim. – Provavelmente não - murmuro e deito na cama - Mas você também nunca lhe deu motivos para gostar - ele da de ombros claramente dizendo que pouco se importa. – Eu não vou viver com ele e sim com a filha dele, não preciso da aprovação das pessoas - ele diz essas palavras tentando dizer que não se importa, mas a mim Christian não engana. – Não vamos falar sobre esse assunto. Ele me abraça e sussurra no meu ouvido: – Vamos casar em três semanas. – Tão rápido assim? – Mas é claro, o mais rápido possível. – Vou deixar tudo na mão da sua irmã, ela organizou o nosso primeiro casamento e ficou lindo. – Eu me lembro, mas ao invés da igreja poderíamos fazer na casa da minha mãe. – Boa idéia, a única coisa que eu tenho que fazer é escolher o vestido e experimentar a comida. – Você irá experimentar o vestido e nós DOIS iremos experimentar a comida. – É bom te ver participando, da primeira vez eu fiz tudo sozinha - lembro-me que ele me pediu em casamento e disse que nos casaríamos em um mês, ele não ajudou em nada, apenas casou e aproveitou a noite de núpcias. – Eu mudei Anastácia, eu quero ajudar. – Isso é bom - olho ao redor do quarto e faço uma expressão de desgosto, esta na hora de falar sobre esse apartamento com Christian. – Eu não quero morar aqui. – Mas... Por que? – Eu odeio esse lugar, é frio e sem vida. Vejo que Christian não gostou do modo como falei do seu apartamento, mas já aturei o suficiente esse ambiente monótono. – Podemos comprar uma casa ou mandar construí-la. – Vamos construi-la, eu adoraria planejar uma casa. – Amanhã vou contratar a melhor construtora então. – Obrigado Christian. – Não precisa agradecer, eu disse que farei você feliz e eu vou cumprir. – Mas você precisa estar feliz também. – Eu estou - me sento no seu colo e apoio as minhas mãos em seu peito. – Tenho três meses de ferias e então voltarei a trabalhar - ele fecha os olhos e respira profundamente. – E como vai ser isso? Você irá viajar pelo mundo e eu ficarei aqui? – Eu amo o meu trabalho Christian, eu amo cantar e não vou abrir mão disso por que vou me casar. Nós podemos nos encontrar. – Anastácia eu tenho uma empresa bilionária, eu não posso faltar. – Christian... – Eu não vou poder dormir com você por meses? – Christian podemos conversar sobre isso quando chegar o momento? – Isso é apenas adiantar, eu não gosto nada disso, eu quero me casar para ficar com você e não longe! - ele está irritado, senta na cama e me coloca para o lado. – Realmente devemos nos casar novamente Christian? Talvez não dê certo, meu trabalho e o seu não colidem. Ele passa a mão no rosto frustrado. – Nós vamos nos casar, não quero pensar no seu trabalho agora, apenas quero esquecer que ficara longe de mim. – Ainda vai demorar. – Mas vai acontecer Anastácia - paro de falar, pois qualquer coisa que eu diga ele irá replicar. Me deito novamente e penso na minha carreira, eu não vou desistir dela, não por Christian. [...] Meu celular toca insistentemente e abro os olhos, pego e olho para a tela, é o Ed. – Alô? - digo com a voz rouca pelo sono. – Oi Ana, esta sumida. – Eu sei - olho para Christian, ele esta despertando. – Sabe que horas são? Quase meio dia, vejo que esta aproveitando as ferias. – Tipo isso - Christian olha-me com um ponto de interrogação no seu olhar. – Estou em Seattle, podemos nos encontrar mais tarde e conversar como antigamente? – É claro que sim, eu te mando uma mensagem com a hora e o endereço. – Ok, até mais Ana - desligo e vejo Christian observando meus s***s, realmente um pervertido de primeira. – Quem era? – Meu amigo Ed, ele que me ajudou no início - na verdade Ed foi mais que isso, lembro que um ano se passou depois do divórcio e muitas vezes eu sentia saudade de Christian, dos nossos momentos, e Ed estava na cidade, sempre fomos amigos e saímos para jantar e colocar o papo em dia. Eu nem ao menos sei como ele foi parar na minha casa no final da noite, apenas me lembro vagamente que transamos a noite inteira e o quão eu me senti bem ja que havia mais de um ano que não me lembrava como era sentir prazer, ja que Christian havia sido o meu único. – Acho que já ouvi algo sobre vocês dois serem namorados - diz duro e arregalo os olhos. – Claro que não, Ed é um bom amigo. – Acho melhor ser isso mesmo. – Claro que é Christian, hoje eu vou encontra-lo, quer vir comigo? – Sim - diz e me beija. Ed já está no passado, é apenas um bom amigo, espero que tudo dê certo hoje. [...] Flash back on - dois anos atrás. – Ana eu acho que você bebeu muito - eu sei que bebi muito, estou tentando mascarar a dor que eu estou sentindo, hoje eu e Christian faríamos quatro anos de casados, e esta sendo difícil para mim ja que as memórias vem como um turbilhão na minha mente. – Chegamos Ana, vou te levar para cima - me apoio em Ed e deixo que me leve para o meu apartamento, o cheiro do seu perfume é bom e me atrai, talvez ele possa me fazer esquecer essa dor que esta queimando como brasa no meu peito. Ele abre a porta do meu apartamento e entramos, me leva ate o meu quarto e me coloca sentada na cama, ele abre o closet e procura uma roupa de dormir, ele já conhece a minha casa, Ed se tornou um grande amigo para mim. Me levanto e passo a mão no seu ombro. – Vá sentar que eu vou na lavanderia, não acho uma roupa confortável para você dormir - ele sai e começo tirar a minha roupa. Ed volta com o pijama e fica pasmo ao me encontrar nua. – Ana, eu trouxe a sua roupa, vou sair para você se trocar - fecho a porta e n**o - Anastácia o que você está fazendo? - Ed treme quando cheiro seu pescoço, ele se sente atraído por mim. – Eu quero t*****r - digo sem vergonha nenhuma, deve ser o efeito do álcool. Ele arregala os olhos. – Não, somos amigos! – Mas vai ser só hoje, amanha esquecemos. Ele assente e se despe rapidamente, ele é um homem bonito, bem apessoado e sinto uma descarga de adrenalina descer pelo meu corpo, ele se aproxima e beija meus lábios. – Você é linda - sussurra e sorrio, Christian sempre dizia isso, mas hoje se trata de esquecê-lo e não lembrar. Empurro Ed na cama e ele sorri para mim, eu sinto saudade do sexo bruto que eu e Christian fazíamos, eu não quero nada lento. Sento em cima dele roçando os nossos sexos, eu senti saudade de t*****r. Ja faz muito tempo... – Anastácia pare de ficar roçando, você esta me deixando louco - pego seu pênis e coloco na minha entrada, desço rapidamente me deliciando com a sensação, começo a pular rapidamente e sinto seus quadros baterem com os meus em um ritmo frenético. Deixo meus olhos fechados, não quero ver a sensação de prazer no rosto de Ed e não sei o por que. Ah, isso esta tão gostoso, estou quase gozando. Mas ele para meus quadris interrompendo o meu orgasmo. – Ana olhe para mim - abro os olhos e o escaro - Eu não sou qualquer homem embaixo de você. Engulo em seco e assinto. Ele me empurra para o lado e fico confusa, levanta e diz: – Se inclina e fica de quatro pra mim - me viro de barriga para baixo e fico de quatro, Ed agarra o meu cabelo com força e me assusto. – Eu ja entendi que tipo de sexo você gosta Anastácia. Me penetra por trás e grito, nessa posição sinto seu pênis profundamente. – Há quanto tempo você não goza? - pergunta enquanto mete em mim e seguro com força nos lençóis. – U-um ano - meu ventre contrai dolorosamente. – Então goza, você precisa - diz abafadamente em meu ouvido e me permito gozar como a muito tempo não faço. Flash Back off. Me lembro que naquele dia eu esqueci Christian, e no dia seguinte Ed não estava do meu lado, quando o vi novamente foi como se a noite que tivemos juntos nunca tivesse acontecido e fiquei aliviada por não ter perdido a nossa amizade. – Tem algo para me contar? Você parece despersa - Christian faz carinho nas minhas costas depois de termos transado. – Eu não menti, eu e Ed nunca estivemos juntos, mas eu já fiquei com ele - eu preciso dizer ja que Christian vai comigo, e eu não quero esconder nada dele. – Ficou como? – Nós transamos uma vez. Suas mãos param e olho para seu rosto, esta duro como pedra. – E ainda são amigos? – Sim, aconteceu uma vez e esquecemos, eu estava chateada. – Por que? – Naquele dia nos iriamos fazer quatro anos juntos e eu queria te esquecer. – Vejo que conseguiu. – Mas como esta no passado não é importante certo? – É - sua voz não transmite nenhuma emoção do que sente no momento - Que bom que eu vou conhece-lo essa tarde. – Christian por favor, não faça nada! – Eu não vou! Me vira ficando por cima de mim e me penetra sem aviso, seus olhos são frios e as suas estocadas duras fazendo com que a penetração se torne dolorida. – Você é minha Anastácia entendeu? – Sim, não precisa sentir ciúmes - ele para e fecha os olhos com força, deita em cima de mim e o abraço. – Me desculpe. – Esta tudo bem... Tenta sair de dentro de mim, mas não deixo. Meu quadril encontra com o seu e Christian começa a me beijar. Acho que Ed apareceu no momento errado.
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