amando (pela primeira vez)

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Rebeca nunca foi muito controlada, nunca a garota tranquila e engraçada que você podia conversar e te ajudaria a resolver seus problemas ou ao menos serviria para de ouvinte para seu desabafo... Não, essa era a Fernanda, prima e melhor amiga de Rebeca, a sensatez e âncora de seu g***o. Rebeca era mais como um furacão imparável, bagunçando tudo e todos ao se aproximar, e que ainda assim atrai loucos que param em seu caminho para assistir fascinados esse fenômeno natural... Talvez Luís só fosse mais um desse loucos, porque ele realmente não sabe porque insiste em se manter de pé na linha de fogo desse furacão que a cada dia chega mais perto.

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Quem é Rebeca Ferreira?
_Vamos, Rebeca! Você sempre me atrasa – Fernanda gritou da sala _Já estou indo! Peguei minha mochila e saí do quarto, encontrando minha prima impaciente _Rebeca, não vá para o colégio com fome, aqui, coma correndo! – minha avó mandou Obedeci, me aproximando da mesa e bebendo o café que ela me ofereceu, aproveitei para pegar algumas bolachas para comer no caminho _Vamos, Rebeca! – Fernanda me apressou _Já vou, caramba! Quem achou que era uma boa ideia estudar de manhã? – reclamei, enquanto saíamos de casa _Nós duas, lembro muito bem da vó Lena dizendo que você não conseguiria acordar cedo _Sim, verdade – concordei, lembrando – ela tinha toda razão Fernanda e eu moramos com nossa querida avó Helena já há alguns anos, a Fernanda há mais tempo que eu, quando os pais dela se mudaram para São Paulo e ela não se adaptou, a vó se ofereceu para cuidar dela e a Nanda aceitou. Quanto a mim, vim morar com elas há dois anos, depois que meus pais se divorciaram e eu decidi que a casa da minha avó com minha prima era bem melhor. _Olha a hora, garotas! – a tia da portaria chamou nossa atenção Chegando na sala, cumprimentamos o professor, que parecia ter acabado de começar a aula, e nos sentamos _Como vocês conseguem se atrasar mesmo morando do lado do colégio? – a decepção da minha existência se virou para nós Luís Eduardo, o ponto turvo da minha vida que impede minha paz e que, infelizmente, mora na mesma rua que a gente, e por alguma razão, desconhecida pelos deuses, anda com a gente desde criança _Culpe a Rebeca – Fernanda respondeu ao garoto _Tanto faz, me acordem quando acabar Enrolei meu casaco na mesa e ia deitar, quando a Fernanda roubou meu casaco _Não, você vai prestar atenção na aula – ela me olhou repreensora – é o último ano, Rebeca, você precisa estudar! _Porque te tolero mesmo? – a olhei f**o _Por que eu sou sua prima, me importo com seu futuro e moro com você, não é como se você tivesse escolha – ela deu de ombros e voltou a atenção para o professor Sem meu casaco, me virei para pegar meu caderno, vendo o sorriso divertido do Luís para mim, revirei os olhos e puxei o caderno, abrindo. Felizmente, o tempo passou rápido e logo estávamos na terceira aula, prestes a tocar o sinal para o intervalo _Cadê meu estojo? – Luís perguntou, procurando Sorri e esperei ele notar, enquanto desenhava com todas as suas canetas espalhadas em minha carteira _Rebeca! – ele repreendeu, percebendo – O que você está fazendo? Luís pegou o estojo, mas me deixou com as canetas, sua atenção claramente não mais na aula, tentando ver o desenho _Poupe seu pescoço, garoto – brinquei, arrancando o desenho do caderno e o entregando – Pode ficar Peguei seu estojo para guardar as canetas, enquanto ele analisava o desenho de um gato ruivo e detalhado _Ficou muito bom – Luís comentou – Mas o que é esse outro desenho riscado no fundo? _Ah, é só você sendo cortado no meio por um mágico amador, mas o mágico não ficou muito bom – dei de ombros, indiferente, enquanto devolvia seu estojo Quando o olhei, ele estava me encarando seriamente e revirei os olhos _Era só um rascunho do gato, i****a, eu não ia perder meu tempo te desenhando _Quanta gentileza em uma só pessoa – ironizou _Sim, espere só até me ver rabiscando o seu nome no meu caderno, quando acontecer, por favor, me interne – Sorri amorosamente O sinal tocou e o Luís me ignorou organizando suas coisas, mas o notei dobrar e guardar o desenho. Logo estávamos os três no pátio e a Fernanda estava contando desse garoto com quem ela estava conversando há uma semana _Ele manda mensagem toda manhã, desejando uma boa aula, ele é tão fofo! _Tenho certeza que sim – respondi, a deixando continuar sua divagação sobre sua mais nova paixão Não me entenda m*l, minha prima é aquele tipo de pessoa que ama a ideia de estar apaixonada, sempre se encantando com um e com outro, mas parece se desencantar tão rápido quanto, por isso, não perco meu tempo, a Fernanda já se apaixona demais por nós duas. Olhei para o Luís e quis rir, ele com certeza estava ainda mais entediado do que eu, ele odiava quando tinha que escutar a gente falando de garotos ou mais a Fernanda falando de garotos. O intervalo demorou para acabar, ou talvez o tempo só pareceu mais lento com todo aquele assunto chato, mas enfim acabou e tivemos nossas últimas aulas do dia. Na saída, Luís nos abordou: _Eu estou indo para a lanchonete, ajudar minha mãe, vocês vêm? _Óbvio, como se eu fosse perder de ganhar coxinha de graça – comentei _Sim, eu tenho que ter uma conversa com minha mãe sobre alimentar seu vício – Luís respondeu e o empurrei _Estraga prazeres! Pelo menos a tia Sílvia procura me fazer feliz Embora não seja minha tia de verdade, a mãe do Luís nos conhece desde sempre e Luís, Fernanda e eu crescemos fazendo bagunça na lanchonete _Sem violência, Rebeca – Fernanda nos parou – e, Luís, se a sua mãe quer dar coxinha de graça para a Rebeca, deixe ela _O que ela te dá? – ele a olhou desconfiado _Bolo? – ela respondeu, sem graça – e talvez, sorvete às vezes _Nós vamos a falência com vocês duas – ele dramatizou _Ah, deixa de choramingar, i****a! – bati na nuca dele e entramos na lanchonete – bom dia, tia Sílvia! _Bom dia, meninas, como vocês estão? – ela sorriu enquanto deixava um pedido em uma mesa _Com fome – respondi e Fernanda me bateu de leve _Rebeca! _Tudo bem – tia Sílvia acalmou rindo – tem algumas marmitas para o almoço lá dentro, podem pegar _Mãe! – Luís repreendeu – o que já te falei sobre alimentar uma Rebeca? Ela sempre volta por mais! Ai! O i****a reclamou quando joguei a mochila nele _Tudo bem, deve ser a terceira agressão hoje, o que foi? Não tomou seu calmante? – ele me provocou e o olhei irritada _Você está querendo uma quarta? _Chega, vocês dois! Vamos almoçar, vamos – Fernanda nos puxou para dentro da cozinha _Você está com sorte – Sussurrei para ele, que nivelou seu olhar irritado com o meu.

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