LEO. Liguei a máquina de café, fumando um cigarro enquanto me apoiava na bancada, olhando para o meu braço. A ferida já tinha desaparecido há muito tempo, mas a memória permanecia. Ela era uma maluca de merda, quem diabos sai por aí esfaqueando as pessoas com qualquer porcaria que têm à mão?! Eu exagerei na reação. Eu sei, p***a, eu sei, mas o momento em que o Corrado começou a mostrar a boneca dele... Eu a queria fora da minha vida. Eu precisava que ela sumisse, mas também sabia que ela tinha motivos que a obrigavam a ficar, nenhum deles envolvendo a mim. Havia algo do qual ela estava fugindo, e eu tinha certeza de que estava ligado ao que diabos aconteceu naquela noite. Se eu conseguisse descobrir, poderia resolver isso e dizer a ela que era seguro partir mais cedo. Seu celular. E