Enganei a todos

1118 Words
Para onde eu olhava havia sexo. Inúmeras configurações de sexo. Levei um segundo para entender. - Você me trouxe para uma suruba? - Perguntei alarmada assim que ela me puxou para dentro. - Sim e não. - Ela sorriu. - Eu te trouxe ao meu trabalho, e sim, eu trabalho em uma casa de swing. Eu não sabia o que dizer, perdi completamente as palavras. - Eu fico muito feliz quando as pessoas fazem essa cara, você está me julgando certo? Eu estava, e eu não queria mentir, mas achei que seria ofensivo para ela. - Pode julgar. Mas eu participo das atividades apenas quando eu quero. No geral, eu sirvo e tenho uma apresentação ao final da noite, em que canto e danço. Garante um bom salário. Venham comigo. Eu a segui, ainda muito chocada com tudo o que eu estava vendo. Alguns grupos estavam transand0 explicitamente, outros estavam em cantos escuros demonstrando até timidez. Eu tentava não olhar, por vergonha. Eu estava com vergonha de estar ali. Pior, eu estava excitada de estar ali. Tentei tirar esse pensamento da minha cabeça. Eu deveria estar horrorizado, e superficialmente eu estava, mas meu corpo estava completamente sensível pela visão erótic4 ao meu redor. - Você pode sentar aqui e observar, coloque a placa para o lado verde se quiser se envolver com alguém, se só quiser observar, deixe assim, com o lado vermelho para frente. - Ela me explicou apontando para a placa. Sentei e ela sumiu por trás de uma cortina. Fiquei parada sem saber muito bem o que fazer. Um garçom se aproximou e me entregou um cardápio. - Peça o que quiser, por ser sua primeira vez, tudo é por conta da casa. - Ahh, obrigada. - Os nomes das bebidas eram todas com teor sexu4l, eu não sabia bem o que esperar de uma bebida chamada liberte sua put4. Ri sozinha do cardápio, e pedi uma cerveja normal. Depois do segundo gole olhei em volta com menos timidez. E percebi muitos homens gostosos. Alguns estavam completamente nus, outros estavam apenas com o p4u de fora. Percebi um cara olhando para mim, e ele estava sozinho. Não conseguia ver o rosto dele, mas sentia o olhar dele em mim. Senti minha bucet4 responder a minha imaginação. Pensei em ir na direção dele e sentar no colo dele. Ele tinha ombros largos e parecia ser muito alto, a camisa branca marcava o peito forte dele, e era tudo o que eu conseguia ver. Eu queria me aproximar, olhar o rosto dele e deixar que ele me chupasse, mas eu estava envolvida pela quantidade de sex0 ao meu redor e comecei a sentir os primeiros efeitos do álcool no meu organismo. Para controlar meus pensamentos olhei novamente em volta e passei a observar de novo. Naquele momento haviam 4 grupos transand0, completamente à vontade. Três deles tinham 3 pessoas e 1 com 5. E foi esse que me deixou mais impressionada. Nenhum deles estava de lado. Haviam duas moças e três rapazes. Um rapaz estava de pé penetrando uma das moças, que estava de quatro, enquanto ela chupava outra moça que estava de pé, sendo penetrada por trás pelo segundo cara e batendo punheta para o terceiro. Era quase uma obra de arte as posições que eles estavam. Eu fiquei muito impressionada e achei que aquilo estava mecânico, mas os gemidos não negavam que todos sentiam prazer, todos estavam em sintonia, focando no próprio prazer e no do outro. Eu queria estar ali no meio, pensei e me assustei assim que o pensamento me atingiu. A vergonha me dominou. Aquilo era impensável para alguém como eu, eu tinha acabado de perder a virgindade. Eu não deveria subir tantos níveis de vontades sexu4is de uma vez. Mas ainda assim eu queria me envolver. Fiquei tentando imaginar onde eu poderia me encaixar ali. Talvez beijando a moça que estava de pé enquanto o rapaz que ela chupava me comia. Balancei a cabeça. Eu não poderia confiar na minha cabeça. Com certeza era a cerveja fazendo efeito. Eu sempre fui fraca para beber. E os estímulos vinham de todos os lados. O garçom retornou, com um novo drink nas mãos. Colocou na mesa e me apontou para o rapaz que eu não conseguia ver o rosto. - Aquele senhor te enviou esse drink. - Eu deveria aceitar? - O drink chama: Quero te comer. Então, entenda como quiser. - E saiu. Aquilo era um convite claro, para o sexo. Meu corpo já sensível quase implorou para que eu aceitasse. Eu transaria com um desconhecido? E porque essa ideia parecia tão atraente? - Isso é um absurdo. - Falei para mim mesma em voz alta. Eu segurava o copo, com o líquido vermelho e algumas frutas dentro e imaginava que eu poderia só sentar no colo dele e goz4r, eu não precisava me apresentar, ele não precisava saber quem eu era e a confusão que me acompanhava. E que o Jonas tinha tirado a minha virgindade fazia um dia apenas, nem isso. Quem eu quero enganar? Eu queria descobrir o que me esperava. Eu não conseguia ver o rosto dele, mas o corpo dele era perfeito. Completamente escultural. Ele me rasgaria no meio, toda pequena como eu era. Uma música começou a tocar mais alto, e um palco se iluminou. O show começou. Me ajeitei na cadeira, para assistir, assim aqueles pensamentos malucos poderiam apenas sumir da minha cabeça. Jéssica entrou no palco, praticamente nua. Os sei0s à mostra, de calcinha e salto alto. Nunca vi alguém tão à vontade com a própria nudez, ela estava quase tendo um orgasmo de alegria. - Boa noite queridos amantes do prazer. Hoje convido vocês a se conectarem uns aos outros. Se libertem. - E começou a cantar uma música americana que eu não conhecia. A batida da música era muito boa e eu comecei a me mexer involuntariamente. Ela cantava muito bem e a performance era muito sensual. Eu a beijei mais cedo e senti vontade de beijar de novo. Dei mais um gole na minha bebida e assim que senti o gosto percebi que peguei o drink que o rapaz me mandou. Era doce, como mel, com um forte gosto de gin. Eu sempre gostei de gin, dei mais um gole e me senti mais leve. Olhei para o meu admirador e ele se mexeu na cadeira, agora apoiando a mão sob o p4u, era o sinal que ele esperava. Se eu bebesse o drink era sinal que eu aceitava a proposta dele, de me comer. Era uma sensação estranha, eu havia aceitado sem perceber. Era uma sensação completamente estranha. O mais estranho é que eu levantei e fui na direção dele.
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