Quem eu quero enganar?

1063 Words
Eu não conseguia parar as minhas pernas, eu estava cada vez mais perto dele. Meu corpo inteiro pedindo por ele, e minha cabeça gritava para parar e eu não conseguia. Assim que me coloquei de frente para ele, ainda sem ver bem seu rosto meu corpo congelou. Dei um passo para trás e ele me segurou pela mão, senti a temperatura da mão dele na minha. - Não vá. - A voz dele era uma delícia. Imaginei ele me mandando goz4r. Virei o corpo de lado, pensando se deveria sair correndo enquanto ainda não era tarde demais, ele não soltou a minha mão. - Não farei nada que você não quiser. - O problema era que eu queria que ele fizesse tudo. Olhei em volta, ninguém estava preocupado conosco. As pessoas continuavam trans4ndo sem parar, assistindo ao show ou conversando enquanto bebiam. Ninguém ligaria para o que faríamos. - É a sua primeira vez? - M4l sabe ele. Dei uma risada involuntária. - Venha comigo. Ele levantou, e percebi o quão alto ele era. Eu batia no ombro dele mesmo de salto. Vi o rosto dele de relance e ele me pareceu bonito. Mas eu nunca liguei muito para isso, e não ligaria agora, afinal seria só sex0. Ele me conduziu por um corredor, sem soltar a minha mão, com calma. Haviam diversas portas e ele foi até a última. Abriu e ali tinha um quarto simples, mas com uma grande cama de casal e um banheiro. - Quando as pessoas querem privacidade, elas usam esses aposentos. - Entendi. - Assim que vi com clareza o rosto dele assustei, por dois motivos: ele era lindo, não lindo de forma comum, lindo do tipo que para as pessoas por onde ele passar. O queixo era forte, a boca carnuda, o nariz completava tudo como uma escultura. E os olhos, eram pretos vivos, com cílios longos que se destacavam na pele bronzeada. Ele era perfeito. Mas o que me chocou é que eu conhecia aquele rosto, não era um rosto que eu esqueceria. Eu sabia que já tinha visto ele em algum lugar, só não lembrava onde. - Eu te conheço de algum lugar? - Perguntei, porque não conseguia lembrar. - Eu lembraria se já tivesse te visto antes. - Ele começou a se aproximar. - Eu já te vi, tenho certeza. Só não lembro de onde. - Vou te explicar uma coisa sobre esses lugares, aqui ninguém se importa com quem você é. O importante é goz4r. - Voltei a consciência que estava em um quarto, fechado, com um desconhecido. Comecei a me afastar. - Fui muito abrupto, desculpe. - Ele passou a mão pelos cabelos pretos. - Vamos começar de novo. - Certo. - Respirei fundo. A adrenalina subindo pelas minhas veias. - Eu sou Marco. E gostaria de te dar prazer, se assim você permitir. - Jéssica. E não sei bem quanto ao prazer. - Faremos o seguinte. O que você gosta de fazer? - Eu não sabia o que responder, eu gostei de tudo que Jonas fez. - Percebo que está com dúvida, vou reformular então: O que mais te faz g0zar? - Sexo oral. - Falei sem pensar. Eu gostei muito de ser chupada. Ele deu um passo na minha direção, e a minha vontade se intensificou. Eu queria muito trans4r com ele. Mas ele era um completo desconhecido, e isso me deixava horrorizada. - Então Jéssica, vou te beijar agora, e se você quiser que eu pare, fale e eu paro imediatamente, combinado? - Eu apenas assenti com a cabeça e ele avançou na minha direção, me pressionando contra a parede, e me beijou com força. A boca dele estava quente, e ele investiu com a língua contra a minha com vontade. Ele era muito alto e por isso me levantou contra a parede, apoiando as duas mãos na minha bund4. Meu corpo ansiava por pr4zer. O tesã0 me dominava completamente. Ele esfregava o p4u duro dele contra a minha bucet4 enquanto me beijava e me segurava no alto. Ele me levou até a cama, sem parar de me beijar, e me deitou com calma. E começou a beijar meu pescoço em direção aos meus sei0s. Eu gemi alto de tesã0. Era um desconhecido explorando meu corpo, da forma que ele quisesse, aquela sensação era muito melhor do que tive com o Jonas. Assim que ele enfiou a mão por dentro da minha blusa e alcançou o bico do meu peito eu gritei de prazer. Senti uma onda eletrizante pulsar na minha bucet4. - Gosto disso, gosto muito. - Ele falou ainda beijando a minha barriga. Quando ele chegou no ziper da saia ele me olhou, ele parecia que ia me morder, de tanta vontade que ele tinha nos olhos, eu estava completamente envolvida naquilo. Ele subiu a minha saia ao invés de tirá-la. Passou os dedos por cima da minha bucet4, com calma, e eu estava tensa de tesã0. Assim que ele colocasse a boca em mim eu gozaria. Ele colocou a minha calcinha de lado, e passou a língua, como se fosse um sorvete, meu corpo tremeu, ele lambeu de novo, mais forte agora, eu gemi sem me conter. Ele me abocanhou com vontade, beijando e chupando o meu clit0ris avidamente. Ele m4l começou e eu explodi, gemendo loucamente e tremendo, e ele continuou sem parar, enquanto eu tinha outros orgasmos. Meu corpo começou a relaxar e ele foi diminuindo o ritmo até tirar a boca completamente. - Quer de novo? - Eu queria, nossa como eu queria, ele poderia fazer aquilo por horas e eu ainda continuaria querendo. Meu pensamento foi interrompido por um toque de telefone. Olhei em volta, sabia que era o meu. - Não atenda. - Ele suplicou. E eu não queria atender, mas aquele horário poderia ser a minha mãe, depois de descobrir que eu fugi de madrugada, afinal que horas eram? Ele levantou derrotado, sabendo que eu atenderia. Peguei a bolsa, olhei o visor e era uma ligação do Jonas. Mas porque ele estaria me ligando às 4 da manhã? - Seu namorado? - Ele perguntou. - Noivo. - Corrigi, de forma automática. E então me dei conta da besteira que estava fazendo. A minha consciência pesou uma tonelada. Eu estava fora de casa, de madrugada, em uma casa de swing, sendo chupada por um desconhecido. Eu perdi completamente o controle.
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