Acordei o Jonas assim que começou a amanhecer. Ele estava completamente esgotado e eu satisfeita. Tr4samos 4 vezes e ele simplesmente desmaiou. Segui acordada perdida nos meus pensamentos, ainda tentando entender qual vontade era aquela. No final, coloquei tudo na conta do lugar que eu tinha ido. Eu fui influenciada pelas visões do sexo grupal. Eu não voltaria mais lá, e com isso, essa insanidade sumiria. Olhei para o Jonas, enquanto ele se vestia, e calculei se daria tempo de tr4nsarmos mais uma vez. Seria arriscado, as pessoas logo acordariam. Ele percebeu minha cara e sorriu.
- Eu volto hoje a noite, se você quiser.
- Te mando mensagem. - Eu não ia demonstrar dependência. Afinal, aquela era uma relação de fachada.
- De qualquer forma, te vejo ás 16, certo? - Era domingo, o chá na casa dele.
- Sim. - Ele me beijou rápido e saiu pela porta. Segui até a escada enquanto ele descia. Não ouvi ninguém gritar de susto ou cumprimenta-lo, e a porta da cozinha finalmente fechou. Fiquei observando pela janela enquanto ele se afastava, em direção ao carro dele e deitei novamente. Finalmente sozinha peguei rápido no sono.
E ele estava lá. Subindo a minha saia e me saboreando profundamente. Os olhos fixos em mim, enquanto eu gemi4. Marco nem respirava, dedicado a me dar prazer. Jonas também estava lá, querendo participar, olhava sem piscar para mim. Jéssica estava deitada ao meu lado, completamente nua. Ela me beijava na boca e Jonas metia o p4u nela. Eu sentia uma sensação muito forte de pertencimento, como se aquilo fosse certo.
- Bom dia, flor do dia! - Minha mãe me arrancou do meu sonho, abrindo as cortinas e deixando o sol entrar. Eu seria capaz de matar ela. Eu estava tão completa no meu sonho.
- Bom dia. - Respondi grossa.
- Achei que depois da sua aventura da madrugada acordaria com um humor melhor.
- Que aventura? - O que ela sabia, o quanto ela sabia.
- A vizinhança inteira ouviu, sua sorte é que seu pai dorme feito pedra.
- Ouviu o que, pelo amor de Deus? - Eu gritei tanto assim? Não, o Jonas tapou a minha boca, não? Ou eu só imaginei. Meus pensamentos ficaram muito confusos. A minha mãe chegou bem perto, sussurrando:
- Fico satisfeita que seguiu meu conselho, e finalmente amarrou o Jonas com as pernas. Estou orgulhosa.
- Mãe, por favor, me poupe. - Ela ouviu tudo. Com certeza estava torcendo para que eu engravidasse. Isso ia assegurar a fortuna de mais umas 3 gerações da família.
- Você se faz de boazinha, mas sabe tanto quanto eu, a importância dessa relação. Você tem a minha aprovação.
- Mãe, se eu fiz o que fiz, foi porque senti vontade, não porque estamos falidos! - Comecei a levantar a voz. Ela apoiou os dedos nos lábios, como quem diz para eu me calar.
- Você sabe que isso é mentira, que as pessoas falam demais, e que não podemos reforçar essa fofoca. O que os empregados vão pensar. - Ela era dissimulada. Falava com muita certeza. Se fosse outra vida, a minha mãe teria muito sucesso em uma carreira de atriz.
- Mãe, já são quase 11 horas, eu vou tomar banho e vou comer. Por favor, quero ficar sozinha.
- Vou mandar te trazerem algo. Você precisa mesmo renovar essa aparencia. - Ela começou a sair. - E não se importe em sumir durante o chá.
- Mãe, só vai! - Ela saiu rindo. E eu estava furiosa. Ela não tinha o direito de usar isso contra mim, as minhas decisões como adulta. E ela atrapalhou o meu sonho. Era um sonho maluco, completamente insano, mas mesmo assim, eu estava completa nela, como nunca me senti.
- Emily, para de maluquice. Foi só uma noite estranha. - Falei comigo mesma. E fui tomar banho.
Precisei me tocar durante o banho. Eu fazia isso às vezes. Mas, depois daquele sonho, o tesã0 estava me consumindo, e eu precisava voltar a pensar. Enquanto me tocava, retornei a memória do sonho.
Me deixei dominar pela última vez por aquela sensação de prazer completo. Assim que gozei, pensando nos olhos do Marco, terminei o meu banho, com calma.
Saí do banheiro e dei de cara com a Jéssica sentada na minha cama.
- Hellow. Então você sobreviveu.
- Oi, sim. - Eu não sabia o que fazer, eu tinha acabado de me masturbar pensando em sexo a 4, com ela envolvida.
- Quero saber tudo. Pode começar a falar. - Ela estava empolgada pela fofoca.
- Não aconteceu nada. - Menti.
- Eu vi você indo para os quartos com um cara lindo de morrer. E posso falar? AQUELE cara não leva qualquer uma sozinha para o quarto. - Ela estava falando dele.
- Como assim? - Fiquei curiosa. Eu queria saber mais.
- Huum, te conto se você me contar o que aconteceu. - Virei os olhos. Seria tão vergonhoso assim?
- Eu preciso descer para comer. - Tentei despistar, eu estava encabulada com o meu comportamento.
- Não precisa. - Ela apontou para a mesinha. - Minha mãe ia te trazer e eu me ofereci. - Meu café estava posto em uma bandeja. - Pode falar, seus pais saíram. Só estamos nós aqui.
- Tá, vou falar. Mas se me julgar…
- Gata, você viu aonde eu trabalho? Se existe alguém que nunca te julgará, sou eu. - Ela tinha razão.
Contei para ela tudo o que aconteceu. Inclusive a visita noturna do Jonas. Deixei o sonho de lado, achei que era muita informação, até para ela.
- Caralh0, você se faz mesmo. Quem diria, que a princesinha era uma safad4?
- Não gostei de como você falou. - Me senti acusada.
- Foi uma espécie de elogio. Eu levei 4 meses para ficar nua cantando no palco. E levei quase um ano para tr4nsar com alguém lá. Eu só fiquei admirada com a sua coragem.
- Eu não tr4nsei com ninguém. Ele só me chupou. - Ela riu, com vontade.
- Meu amor. O que você foi sex0. Não teve penetração, mas foi sex0. Quanto antes você admitir isso para você mesma melhor.
- Ok. - Iria refletir melhor sobre isso depois. - Agora me conte, quero entender o que você quis dizer sobre o Marco.
- ELE TE FALOU O NOME DELE? - Ela estava chocada.
- Falou. Não era para falar?
- Normalmente, as pessoas falam nomes falsos. Só os funcionários sabem o real nome. E ele se chama Marco mesmo, de Marcone.
- Eu disse que chamava Jéssica. - Ela riu de novo.
- Ele sabe que você deu um nome falso. Confia em mim.
- Certo. Agora, explica p0rra!