— Companhia, mãe? Você está disposta a colocar em risco a segurança de todos nós por um pouco de companhia? Não acredito que você seja tão egoísta. Soledad se aproxima de Marisa, olhando-a nos olhos. — Eu sei que errei, Marisa. Mas não foi por maldade. Apenas quis matar a saudade e sentir um pouco de felicidade. Marisa respira fundo, tentando se acalmar. — Isso não justifica suas ações, mãe. Você precisa entender que vivemos em uma realidade perigosa. Nós não podemos nos dar ao luxo de sermos ingênuas. Se cairmos nas mãos de Dragón nunca mais conseguiremos escapar. Entenda de uma vez por todas, Cuba ficou para trás e com ela as nossas recordações. A nossa vida é essa que a duras penas consegui ao chegar em Minnesota e foi através das minhas "amiguinhas" como a senhora acabou de men