A Menina Do Cowboy ( Trilogia Irmãos Dragonni vol 2 )

Capitulo 4

Jesse

Dias depois...

Depois da conversa que eu tive com o Ryder, senti-me muito melhor. Eu precisava muito mudar e tinha que aceitar de uma vez por todas que eu tinha o direito de ser feliz!

Eu não tinha culpa se meu coração tinha sido flechado pela minha menina. Eu tentei muito e não adiantou, havia se apossado de mim. Logo quando acordei, reparei que o dia estava meio dublado e que era hora de levantar. Tomei um longo banho, estava precisando tirar umas férias. Na realidade, eu estava necessitando disso.

Saí logo do chuveiro, me troquei e desci para tomar o café, que de longe eu já sentia um aroma delicioso de café da manhã que a Mia tinha preparado. Nem mesmo dei uma olhada no celular pra ver se tinha alguma mensagem da Amy. Desde aquele dia  em que ela me provocou com aquelas fotos deliciosas - me deixou duro que nem uma rocha o dia todo - minha vontade foi de ir até o serviço dela e esperar aquela gostosa sair para dar um trato nela.

Ao chegar à cozinha, eu encontrei todos ao redor, já tomando o café da manhã. A unica pessoa que ali não se encontrava era o Dom. No mínimo ele deveria estar com algum r**o de saia. Se bem que, desde que ele conheceu a Isabelle ,reparei que ele não tem mais ficado com as mulheres da cidade.

Aquilo era ótimo. Que bom que ele tenha finalmente sido fisgado. A menina Isabelle era uma boa garota e também uma ótima advogada; eu estava necessitando com urgência de uma, será que ela viria prestar serviço aqui, pra mim?

- Bom dia, família - cumprimentei a todos ao passo que fui me servindo. Dei um beijo no meu sobrinho e na Mia, e aproveitei para brincar, fingindo que daria um beijo no meu irmão, que virou o rosto pra eu também dar um beijo.

- Conseguiu dormir bem? - Mia me perguntou ao ver que eu tinha sentado e começado a tomar meu café.

- Sim, graças a Deus! Estava precisando dormir - comento com ela e era verdade, precisava dormir mais, pois eu tinha muitas preocupações com a empresa. Meu pai fundou a nossa empresa e não ia com tanta frequência, mas agora via que ele estava certo em querer aproveitar e ficar com a mamãe.

- E as dores de cabeça, ainda continuam? - Ryder me pergunta, preocupado.

- Graças a Deus, deu uma melhorada! – disse, tranquilizando-o. Eu mesmo estava muito preocupado com essas dores de cabeça e cheguei a ir no médico e passar com um neurologista. Ele me disse que eu tinha que usar óculos e que era pra eu marcar uma consulta no oftmalogista. É claro que eu fiz exames médicos e graças a Deus não deu nada.

- Você tem dormido muito tarde?- Mia me pergunta.

- Às vezes ! Isso eu tenho que confessar - digo sem comentar que fico com a Amy no celular, conversando com ela.

- Sabe que você tem que sair e namorar, meu cunhado! - Mia comenta.

- Nisso eu concordo, tenho certeza absoluta que logo, logo o nosso Jesse vai estar com a pessoa certa - Ryder diz, olhando pra mim.

Deveria ter imaginado do que o Ryder estava falando! Esse meu irmão não sabe mesmo medir as palavras. Mia me olha sem entender nada, mas também não faz nenhum tipo de comentário, e claro, eu agradeço.

- Tio, depois vamos no parquinho - Noah me pede com todo carinho. Taí uma coisa que faz tempo que a gente não fazia! Eu precisava mesmo me distrair, tirar uma certa menina com o corpo de mulher gostosa da cabeça.

- Vamos sim, Noah! - respondo.

- Só se o tempo estiver firme - Mia comenta brincando e tirando uma com a minha cara. Era sempre assim: eu era um homem bem fechado, mas com a Mia, eu me abria. Ela era uma irmã pra mim.

- Por que você virou a moça da previsão do tempo?- provoco, piscando o olho pra ela, que revira os olhos pra mim.

- Hahaha, nossa, pra quem dorme pouco, você está bem humorado hein! - ela revida na ironia.

- Eu dormi como um anjo, agora você e o Ryder estão precisando dar uma descansada - eu comento olhando pra eles, que estavam aparentemente bem cansados.

- Não temos dormido direito - Ryder concorda e pisca o olho pra Mia, que cora de imediato.

- Ah, por favor! - eu gemo ao ver que eles, daqui a pouco, estariam se agarrando na cozinha.

- Larga de se ranziza...Ah, deixa eu te perguntar: você vai passar hoje no mercado? - Mia me pergunta, uma vez que o Ryder ia ter reunião com os fornecedores de ração pros animais da fazenda.

- Posso passar, por quê? Você quer chocolates? - eu pergunto, sabendo que ela estava ficando chocólatra - devia ser os hormônios da gravidez.

- Eu quero, bem que você pode me trazer hoje à noite! - ela me fala.

- Então, já que você vai no mercado comprar chocolates, eu não preciso me preocupar em parar e comprar pra Mia - Ryder diz, olhando pra gente.

- Tá bom, eu te trago chocolates - brinco ao ver ela fazendo carinha de triste e continuo a dizer : - Vamos fazer o seguinte: se o tempo estiver firme, eu levo o Noah pro parquinho e deixo os pombinhos sozinhos, ou melhor, com o Dominic. Aliás, cadê ele ?

- Até parece que você não se lembra que o Dom gosta de sair cedo pra andar de moto! - Ryder diz.

- Ah, é verdade, esse Dom não tem jeito - eu digo, termino de tomar meu café e logo me despeço de todos para seguir pro escritório.

Chegando lá eu observo que ninguém tinha chegado. Sigo direto pra minha sala e me tranco lá dentro. Ligo o computador, começo a trabalhar em uns documentos e não vejo a hora passar. Ouço batidas na porta e peço pra que entrem. Era a dona Bárbara.

- Algum problema, dona Bárbara? - pergunto ao vê-la ali, parada, sem dizer nada.

- Menino Jesse, sabe que horas que é? - ela me pergunta e fico sem entender nada. Só quando olho no relógio descubro que já tinha passado do meio-dia e tomo um susto.

- Mil desculpas, dona Bárbara, a senhora pode ir almoçar! - me desculpo, sem graça.

- Menino Jesse, eu já fui almoçar, estou preocupada com você, que até agora não comeu nada.

- Ah, é verdade, eu preciso mesmo comer algo - concordo com ela ao perceber que meu estômago fez barulho por estar vazio.

- Então, eu tomei a liberdade de mandar trazer comida pra você ,espero que não se importe! - ela me diz.

- Eu não me importo, fica tranquila, graças a Deus, assim eu não acabo comendo besteira.

- Ah, como eu queria que a Amy comesse mais comida e menos besteiras - ela confessa.

Bastou tocar no nome da Amy e eu fiquei todo e******o. Mesmo ausente, essa mulher é um perigo constante.

- Ela deveria comer coisas mais saudáveis - eu comento com a dona Bárbara, ao ver que ela abre mais a porta e uma moça se aproxima, trazendo minha comida.

- Então, ela come, mas é muito mais ligada a hot-dog e essas coisas de fat food - ela diz.

- Eu sei como é! Noah também adora essas coisas também! - digo.

- Vou deixar você comer em paz e qualquer coisa, é só me chamar! - ela diz e eu agradeço à moça que trouxe a comida e à dona Bárbara.

Tiro a tampa do marmitex e o aroma se espalha. Começo a comer tudo ao passo que leio a documentação no computador. Quando termino, coloco o carrinho de lado, sabendo que logo viriam buscá-lo.

O dia passa tão rápido que quando eu olho, já escureceu e ouço baterem na porta. Logo entra a dona Bárbara novamente, desta vez pra se despedir.

- Até amanhã, Menino Jesse! - ela diz com carinho.

- Até amanhã, dona Bárbara! Ah, mil desculpas por ter segurado a senhora. Quando a senhora ver que já deu sua hora, pode ir embora!

- Imagina menino, deixar você aqui, sozinho? - ela diz.

- Dona Bárbara, a senhora faz muitas coisas aqui, daqui a pouco o senhor Jacob virá atrás de mim querendo saber por que estou deixando a senhora trabalhar até tarde! - eu brinco. Desde que meu pai resolveu dar um tempo aqui na empresa, ficou um pouco puxado.

- Já disse pra ele não se preocupar! - ela brinca e se despede, me deixando ali na sala sozinho.

Resolvo ficar mais um pouco no escritório pra terminar de ler alguns documentos. Logo eu teria que ir embora por causa da Mia - teria que comprar seu chocolate. Foi desse jeito, uma hora depois, que eu saí da minha sala e segui pro mercado, onde eu compro o bendito chocolate da Mia.

Sigo para casa. Ouço vozes e não precisei nem entrar pra saber quem é que estava lá, de conversa com a Mia. Adentro a casa e vejo minha menina, de mini shorts e com uma camiseta, deixando muito a desejar.

Desde aquele dia em que ela mandou fotos a gente só trocou algumas mensagens. Nem conseguíamos nos falar direito; eu chegava do escritório e ia direto pro meu quarto, onde eu sempre acabava dormindo.

- Ora,ora, se não é o sumido do Jesse Dragonni - ela brinca e vem me cumprimentar com um abraço bem gostoso, fazendo com que meu p*u ganhasse vida.

- Desculpe pelo sumiço, muito trabalho – comento sem graça e nos soltamos com grande esforço, não queríamos sair dos braços um do outro.

- Eu te desculpo, só dessa vez hein! - ela brinca novamente e dou um sorriso. Ela era a luz do meu ser, meu anjo proibido, minha menina.

- Oh Jesse! Você trouxe meu chocolate - Mia nos interrompe e, ao abrir a sacola e tirar o chocolate, Mia fica alucinada, já tirando-o da embalagem.

- Meu Deus, mulher - brinco com ela.

- Eu estou grávida! - ela retruca, brincando.

- Mia, dá um pedaço pra mim - minha menina pede e a Mia faz caras e bocas, mas acaba dando e rindo da besteira que estava fazendo.

- Enquanto vocês duas ficam aí conversando, vou tomar um banho e já volto, ok?

- Ok! - elas falam rindo e começam a conversar sobre os gêmeos que estavam vindo. Vou pro meu quarto, onde eu coloco as minhas coisas em cima da cama e sigo pro banheiro. Já vou tirando a roupa e ligo o chuveiro, entrando debaixo da corrente de água.

Lavo-me e fico mais um pouco debaixo do chuveiro, meu p*u andava muito sensível, louco pra ser punhetado. Por mais que eu quisesse fazer aquilo no momento, não daria certo. Minha menina estava lá embaixo, conversando com a Amy e eu não poderia perder a chance de conversar com ela. Termino o meu banho, me seco e enrolo a toalha na cintura. Saio do banheiro e dou de cara com a minha menina.

- Amy, algum problema? - pergunto curioso ao vê-la ali, me olhando.

- Nada não! Nenhum problema! - ela me fala, vindo em minha direção e fazendo eu me enconstar na parede, ficando ali, parado, olhando pra ela.

- Melhor você descer, Amy - eu sussurro ao sentir seu corpo gostoso encostando perto do meu, fazendo meu p*u se levantar.

- Daqui a pouco eu desço, eu queria mesmo te ver desde aquela noite, você se lembra? - ela sussurra e começa a tocar meu corpo.