Violeta estava se tornando quase uma obsessão para mim. A menina simples era totalmente o oposto das mulheres com quem eu saía. Elas sempre se jogavam em mim, e eu confesso que me aproveitava disso. Com a minha mudança, eu tentava ser correto e não abusar por aquelas bandas, mas estava cada dia mais difícil não a desejar. A mulher arretada estava em meus sonhos me provocando, e sempre que eu acordava, tinha o impulso de sair e a procurar. Eu não fazia ideia de onde isso iria parar nem sabia o que realmente queria com a moça, porém não conseguia tirá-la da cabeça. — Está nas nuvens, é? — questionou-me Margarida, que me observava, curiosa, do outro lado da mesa. Estávamos tomando café. Eu não sabia onde meu irmão estava, só que não era em casa. — Ultimamente anda muito distraído. Eu ri