Descobri que tinha uma forte queda por garotas do campo de língua solta. Eu amava como Violeta me desafiava sem medo ou arrependimentos. Confesso que eu estava usando aquilo para ficar perto dela e a conhecer melhor. E por mais que Margarida, a mulher que praticamente me criou, tivesse me alertado sobre os riscos de mexer com ela, no momento eu não estava ligando para isso. Não era como se eu fosse um simples pervertido. Admito que eu não era santo e que saía com uma mulher a cada dia, no entanto isso já era passado. Minha última recaída não mudava esse fato, e mesmo eu não sabendo onde tudo daria, estava disposto a descobrir. — Então... No que você trabalha? — Tive que perguntar, já que a menina estava calada e eu odiava o silêncio. — Na plantação? — Está me investigando, senhor Fonta