A cada dia que se passava, mais a jovem e petulante Violeta me surpreendia. Quando cheguei à fazenda, precisei de um tempo para me acostumar com o silêncio e com a falta do odor que eu tanto odiava do charuto que papai fumava. Estar ali era difícil, mas confesso que a menina de nariz empinado me ajudava a me distrair. Eu não parava de pensar nos seus lábios carnudos, no corpo pequeno e na língua solta. Eu gostava de desafios, e estava esperando a poeira abaixar para ir à procura da baixinha, mas o destino estava a meu favor. Claro que eu sabia o básico: ela era moradora da vila e trabalhava na fazenda. Provavelmente, eu daria um jeito de achar a garota, no entanto ela veio até mim novamente, cheia de coragem e petulância. Eu estava começando a gostar de ser provocado. — Sei que não tiv