Capítulo 2

1569 Words
Nina narrando: — Sim…. — Eu tinha falado com um encolher de ombros — Parou de repente. O que foi estranho porque James tinha acabado de comprá-lo para mim ontem e ele me garantiu que Tomas Martín havia se certificado de que estava em perfeitas condições de funcionamento. Era estranho que esse incidente tivesse acontecido nem vinte e quatro horas depois. Bruce teve a audácia de zombar das minhas palavras. — Este fusca é tão velho, não é confiável nem seguro. O que você esperava? Simplesmente resisti à vontade de mostrar-lhe o dedo. Nem todo mundo quer ou pode se dar ao luxo de dirigir o modelo recente de um Volvo, Sr. Crapper! Fiquei extremamente feliz com meu fusca velho, não confiável e nem seguro. Muito obrigado. — Você tem um telefone celular com você? — Eu fui direto ao ponto. Sua atitude de 'eu sou melhor que todos' estava realmente me irritando — Eu preciso ligar para James. Foi simples. Quanto mais rápido eu ligasse para James e contasse a ele onde eu estava presa, mais rápido Bruce desapareceria da minha vista. Foi uma vitória para todos. Eu sabia por sua expressão e pela maneira como ele se mantinha rígido que não gostava muito de mim, e o sentimento era mútuo aqui. Ele balançou a cabeça, parecendo verdadeiramente apologético. — Sinto muito. Eu não carrego um. — Caramba. — Sussurrei baixinho, pensando em outras alternativas. — Se não for muito, — eu comecei, reunindo minha coragem para dizer as palavras. Não era orgulho, mas eu realmente não queria aceitar a ajuda de alguém que já havia me tratado como lixo. Foi apenas contra minhas crenças. Eu já tinha feito isso e não estava com disposição para repetir meus erros. — Você poderia me dar uma carona para casa? Ele imediatamente acenou com a cabeça, sua expressão de prazer um pouco perturbadora. Por que ele estava tão feliz com isso? Eu rapidamente peguei meus pertences do fusca antes de caminhar em direção ao banco do passageiro de seu carro, quando de repente ele me parou chamando meu nome. — Ei Nina, você sabia que há um atalho através da floresta que leva diretamente para a casa do chefe daqui? — Sério? — eu questionei em descrença — Espera. Como você sabe onde eu moro? Ele era algum perseguidor louco? Eu apertei meu aperto sobre minha jaqueta em resposta. Isso parecia o começo de um filme de terror r**m. Ele soltou uma risada curta. — Nina, aqui é Sin City. Todo mundo sabe onde mora o chefe de polícia. Ok... sim, isso fazia sentido. Eu me senti como uma tola por questionar sobre isso. Eu dei a ele um breve aceno de cabeça. — Então? — ele levantou a sobrancelha para mim em questão, esperando por uma resposta. Olhei para ele em completa confusão. Como eu poderia fornecer a ele uma resposta quando eu nem tinha certeza de qual era a pergunta em primeiro lugar? Ele suspirou, seu tom me dando a dica de que ele achava que eu era uma i****a completa. — Posso dizer-lhe o caminho para a sua casa pelo atalho através da floresta? É uma caminhada de cinco minutos. Eu balancei minha cabeça instantaneamente. — Você não pode simplesmente me deixar em casa no seu carro? Ele suspirou com isso — Na verdade, estou atrasado para um compromisso. Sua casa fica a quase dez minutos de distância e não posso pagar os vinte minutos extras que isso poderia me custar. Não quero ser rude, mas ... posso apenas mostrar o caminho pela floresta. Será mais fácil para nós dois. Você chegará em casa em menos de cinco minutos. Eu estava meio tentado dizer a ele para ir embora. Eu sempre poderia esperar que outro carro passasse. Eu não era estúpida. Eu não iria entrar na floresta desconhecida…. e especialmente não com ele. Ele parecia pronto para me m***r está manhã. Mas o fato é que nenhum veículo havia passado nos últimos quarenta minutos em que estive aqui. Qual era a garantia de que a ajuda chegaria em breve? Arrisquei uma olhada na hora. Estava ficando tarde. Eu deveria estar em casa agora. James ficaria muito preocupado se chegasse em casa antes de mim. — Como você sabe desse atalho? — Eu finalmente perguntei a ele. Ele deu de ombros. — Meu irmão, Luke, gosta de vasculhar a área onde moramos. Ele me falou desse atalho. Ele provavelmente conhece todas as trilhas que existem nessa mata. Eu podia ouvir a honestidade que ele estava tentando retratar em seu tom de voz, e então, apesar do meu melhor julgamento, decidi aceitar a oferta. Eu tinha que chegar logo em casa e um pouco de risco não me faria m*l, certo? Ele não parecia um serial killer. Ele era filho de um médico. Ele provavelmente apenas me mostraria o caminho e iria embora. — Diga-me o caminho. — eu disse finalmente. Ele me deu um pequeno sorriso assustador. — Claro. Caminhe diretamente daquela árvore ali e então vire à direita... — Ele tagarelou sobre a rota por quase cinco minutos. Para uma caminhada de cinco minutos, essa certamente tinha muitas instruções. Olhei para ele com os olhos arregalados em confusão quando ele finalmente terminou. Fiquei tentado pedir que ele repetisse tudo mais uma vez. Não havia entendido uma palavra do que ele havia dito, na primeira tentativa. Ele suspirou, balançando a cabeça, me fazendo sentir como se eu fosse um fardo caído do céu para torturá-lo. Sua expressão de frustração e dor também se misturou com esse pensamento, no entanto. — Que tal isso, eu simplesmente te deixo em casa. Não vou demorar mais do que dez minutos para te deixar e voltar. — Mas seu compromisso — eu perguntei, dando-lhe um olhar desconfiado. De alguma forma, foi difícil para mim acreditar em sua desculpa. Ele encolheu os ombros. — Já estou atrasado. Posso aguentar mais alguns minutos. — Então? — ele perguntou novamente quando eu não respondi por uns bons cinco minutos. Eu não confiava nele, nem um pouco, mas a tentação de chegar em casa foi mais do que suficiente para me decidir. Eu não queria preocupar James desnecessariamente. Este foi literalmente meu segundo dia de volta aqui. — Tudo bem — eu murmurei. Ele mais uma vez me deu seu sorriso assustador antes de sair do carro. Coloquei minha bolsa no ombro enquanto caminhava para onde ele estava me levando. 'Isso é uma armadilha', uma parte da minha mente gritou para mim, mas eu a deixei de lado. Eu provavelmente estava apenas sendo paranóica. Bruce Crapper pode ser rude e irritante, mas isso não o torna um assassino ou algo pior. Estremeci com as imagens dele me matando em minha mente. Eu sempre tive uma imaginação criativa. — Vai levar apenas alguns minutos.— Ele disse quando entramos na rota da floresta. James sempre me disse para ficar longe dessa floresta, e seu aviso estava repetindo na minha cabeça. Deixei Bruce andar na minha frente porque, obviamente, ele conhecia o caminho e, mais importante, a infinidade de livros e filmes que eu tinha visto sempre especificados para nunca deixar o agressor fora de sua vista. Era mais seguro assim. Mal havíamos caminhado por alguns minutos, as árvores frondosas nos cercando, quando ele parou de repente e me encarou. — Sinto muito, Nina. Eu não sou um monstro. É só que o seu sangue... é como o melhor chocolate... a fruta mais suculenta. Não consigo resistir. Eu tentei tanto. Ele gemeu de dor. Eu não entendo. Eu tremi. Isso não era bom. Eu podia sentir que algo r**m estava para acontecer. Eu dei um passo para trás com medo. Por que diabos eu concordei em vir aqui com ele? Eu era filha de um policial, pelo amor de Deus. — Bruce. — eu sussurrei em choque. — Sinto muito, Nina. Eu gostaria de não ter que fazer isso. Eu gostaria de ter mais controle. Eu abri minha boca para detê-lo... pará-lo…. implorar para ele parar, mas as palavras nunca tiveram a chance de sair, porque mais rápido do que eu poderia piscar, ele estava parado ao meu lado e sua boca estava no meu pescoço. Ele abriu a boca e logo dentes pontudos estavam cortando minha pele. O que era ele? Ele definitivamente não era humano. Fechei os olhos quando senti minha vida se esvair do meu corpo. Eu nunca esperei morrer assim. Eu pensei que viveria... para ir para a faculdade, casar, ver o mundo, provavelmente ter filhos... Definitivamente não era assim que deveria terminar. Ele caiu no chão me levando com ele. Eu queria gritar, mas parecia que minha voz havia me abandonado. Eu não tinha mais energia em meu corpo para sequer levantar a mão e afastá-lo. Teria sido inútil, de qualquer maneira. Eu podia sentir que ele era mais forte do que eu. Senti que perdia a consciência e uma parte de mim registrou que agora eu estava sozinha. Eu não sabia para onde Bruce tinha desaparecido. Eu nem queria saber para onde ele tinha desaparecido. Ele tinha me matado. Eu só esperava que James e Emma superassem isso. Eu só esperava que Bruce pagasse por isso, embora a probabilidade disso fosse improvável. Ninguém sabia que eu tinha entrado nesta floresta, ninguém além de Bruce. Logo senti algo mudar dentro de mim, uma corrente elétrica passou por mim, e então começou a queimação.
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