Capítulo 23

1235 Words
Luke narrando: — Vic, você realmente não é divertida. — Peter fez beicinho para ela, me fazendo revirar os olhos. Sério, nada mudou aqui. — Kate faria isso, e se conheço Garrett, ele estará torcendo por nós do lado de fora, exigindo que o vencedor de nossa luta lute contra ele. Ou se não Kate, Nina poderia fazer isso. — Sim, traumatize a recém-nascida, por que não? — Victoria disse sarcasticamente. — Espere… — interrompi a brincadeira deles — Garrett e Kate estão aqui? Victoria acenou com a cabeça para mim. — Sim, eles estão aqui há algumas semanas. Eles nos disseram que vocês estavam em Denali. Balancei minha cabeça, suspirando. — Sim, Bruce escorregou e... Espere! — parei de repente no meio da frase. — Quem é Nina? A garota que Bruce escorregou e matou também se chamava Nina, a filha do chefe - Nina Cooper. Isso foi uma coincidência esquisita, mas Nina era um nome comum e por isso era facilmente possível encontrar mais de uma garota humana com esse nome. — Ela é uma recém-nascida abandonada. Nós a encontramos em Galveston algumas semanas atrás. Ela m*l sabia o que éramos, não tinha conhecimento de nossas regras ou o segredo que temos que manter para sobreviver. — Peter respondeu. — d***a, isso é uma pena. — Suspirei. — Vampiros abandonados, são os piores. Até Helena teve cérebro suficiente para educar os vampiros que ela criou para que eles indiretamente não caíssem em enrascadas. Os dois acenaram com a cabeça para mim em concordância. — Então, este recém-nascido está com você no momento? — perguntei. Peter encolheu os ombros. — Não é como se ela conhecesse alguém da nossa espécie ou pudesse voltar para sua família. Suspirei, mas balancei a cabeça em concordância. — Então, vamos entrar? — Victoria uniu seu braço ao meu. — Luke, estou muito feliz por você estar aqui. Você quase não nos visitou nessas últimas décadas. Ela reclamou. Dei a ela um sorriso culpado de volta. — Sinto muito. Você sabe como a vida é agitada para mim desde que fui morar com os Crapper. Ela encolheu os ombros, acenando com a mão no ar, m*l-humorada. — Desculpe. — eu falei. A expressão em meu rosto mudou quando um sorriso surgiu inesperadamente. Eu sabia que eles não estavam realmente com raiva, mas apenas iam me provocar por um tempo enquanto me rasgavam por não mostrar meu rosto com frequência. Eu tinha um irmão e uma irmã tão amorosos. Começamos a caminhar de volta para casa enquanto eu perfumava o ar em um hábito natural meu. Cada vez que chegava a um destino novo e desconhecido, primeiro cheirava o ar, para ter certeza de que não havia perigos à espreita. Era um hábito que desenvolvi durante o período de recém-nascido e que permaneceu por todos esses anos. Quando dei o primeiro mergulho no ar ao meu redor, o cheiro mais doce invadiu meus sentidos. Era o cheiro de frésias frescas, por baixo o aroma mais leve de morangos naturais. Respirei fundo mais algumas vezes. Não pude resistir. O que cheirava tão bem? Eu queria continuar cheirando isso de novo e de novo. Esse cheiro era como um deleite para meus sentidos olfativos, um deleite pelo qual eu não poderia me impedir de implorar por mais. Peter e Victoria continuaram a conversar comigo durante a curta distância que percorremos, mas minha atenção estava completamente em outro lugar. Eu apenas balancei a cabeça e sorri sempre que me senti necessário enquanto tentava me aproximar cada vez mais da fonte desse cheiro. Eu estava mais do que curioso para descobrir a fonte que me deixou tão incomodado. Isso não acontecia com muita frequência. Eu brevemente me perguntei se este era o presente do recém-nascido que eles tinham em casa. Não era tão improvável supor algo assim. Muitas vezes eu havia ouvido falar de vampiros que podiam atrair outros vampiros e humanos para eles como moscas, sereias, eram assim eram chamadas. Finalmente Victoria empurrou a porta da casa, deixando-me entrar depois dela nos quase mesmos interiores da casa em que eu havia morado. Os móveis, as fotos que alinhavam as paredes, a posição nos quais os referidos móveis foram colocados… estava tudo igual a antes. Quase me senti como se estivesse de volta aos anos 50. — Luke, é bom ver você de novo. — Garrett comentou de onde estava sentado na poltrona ao lado de Kate. — E você parece muito melhor do que da última vez que te vimos. Balancei a cabeça. — Sim, já se passaram algumas semanas. — Mantive minha inspeção dos arredores intacta enquanto meus olhos caíam sobre cada peça ou pintura que havia para ver na sala, inspecionando de perto a cor ou a textura da peça. Continuei cheirando o ar de novo e de novo tentando encontrar a fonte do cheiro de ambrosia, antes de ouvi-lo. — Oi! — disse uma voz doce e tímida. Eu me virei para olhar o dono daquela voz, encontrando os curiosos olhos vermelhos da recém-nascida que agora vivia com Peter e Victoria. Olhei para ela da cabeça aos pés, o único pensamento que passou pela minha cabeça foi que ela era linda. Eu nunca havia visto um recém-nascido parecer tão angelical e hipnotizante antes. Seus cabelos castanhos eram longos e caíam sobre os ombros, formando quase uma cortina atrás da qual ela poderia se esconder se quisesse. Seu rosto em forma de coração, maçãs do rosto proeminentes e cílios longos eram perfeitos e só aumentavam sua beleza. Ela de repente olhou para baixo, provavelmente sentindo-se consciente de meu estudo aguçado sobre ela. Tive a sensação de que ela estaria corando se pudesse. — Oi, eu sou Nina. — Ela finalmente falou, seus olhos ainda admirando o carpete da sala. — Luke. — eu disse com um aceno de reconhecimento, meus olhos se estreitando ao perceber que o cheiro vinha dela. Ela era a detentora do perfume mais maravilhoso que eu já tive o prazer de sentir antes. A combinação de frésias e morangos fez maravilhas para ela. Tive uma breve sensação de que, mesmo como humana, o sangue dela teria sido excepcionalmente tentador. Naquele exato momento seus olhos mais uma vez encontraram os meus, e as faíscas que se acenderam entre nós poderiam ter iluminado toda a cidade de Houston, não deixando um centímetro da cidade na escuridão. Eu não conseguia tirar meus olhos dela. Eu queria saber tudo o que havia para saber sobre ela. Eu precisava saber… Era quase como se fôssemos dois ímãs que não tinham escolha a não ser se aproximar um do outro. Não. Parei esta perigosa trilha de pensamento, uma palavra ressoando na minha cabeça, um nome repetindo seu canto de novo e de novo - Sophia. Eu tinha uma esposa. Eu tinha uma companheira em casa. Eu já havia sentido essas mesmas faíscas uma vez antes, naquele restaurante na Filadélfia. Eu não estava disponível para tomar uma companheira, então por que eu estava me sentindo tão atraído por essa beleza… essa deusa que estava na minha frente. Eu mais uma vez olhei para ela, admirando sua aparência. Ela parecia completamente linda em um simples par de jeans e uma camisa casual. Seu cabelo estava levemente molhado, quase como se ela tivesse acabado de tomar banho, mas não tivesse se incomodado em secá-lo completamente. Eu estava em transe quando, de repente, uma percepção me atingiu.
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