4° Capítulo.

1759 Words
Rebecca Smith: Um tempo depois....... -Kim trouxe o jantar, cadê você doida? Pergunto colocando as sacolas em cima da mesa da cozinha. -Já vou Becca, estou trocando de roupa. Provavelmente essa maluca vai bater pena em algum lugar por aí, já que ela não consegue ficar parada. -Ok, nāo demora senāo vai esfriar. Me sento para comer a minha comida japonesa que eu adoro, Kim e eu já estamos morando aqui Amsterdam faz uma semana, e eu estou até um pouco mais aliviada por andar nas ruas sem preocupação. Embora Jonathan esteja na prisão, eu nunca me sentia segura andando pelas ruas de Vancouver, mas agora é vida nova, eu estou tentando sair da prostituição, mas nao sei se vou consegui, afinal ser paga para t*****r e a única forma que consigo enfrentar o sexo, pra mim essa história de amor é para os tolos, eu era uma delas, confesso, mas depois do que aquele monstro me fez, eu fiquei prática, e não acredito no amor, não mais, prefiro unir prazer com dinheiro, meu coração foi fechado e eu simplesmente joguei a chave fora. Mas eu não sei o que aconteceu comigo, porque há exatamente dois dias atrás, eu esbarrei em um homem, que parece ter sido esculpido por anjos, aquela voz grossa dele molhou minha calcinha inteira, na hora, e desde então ele não sai da minha cabeça. Gzuis me abana! Foi o que pensei quando o meu olhar cruzou com o dele e desde então não paro de pensar nele e isso está acabando comigo. Flashback on: -Kim eu já te disse que não vou esquecer de comprar seus cremes, mas se acha que eu iria esquecer, você deveria ter vindo às compras comigo. Digo indignada no celular, já que é a terceira vez que ela me cobra isso, como se eu fosse esquecer dos seus pedidos. -Você sabe que eu teria ido, se não tivesse hora marcada no salão. A folgada responde me fazendo revirar os olhos. -Sei, sei Kim, você é muito folgada, enquanto você está se embelezando no salão, eu estou aqui enfrentando essas ruas infernais e entrando de loja em loja, carregando essas sacolas. Estava tão distraída com o celular que não percebi quando esbarrei em alguém. Pof, Aí! Gritei quando deixei minhas sacolas no chão esparramando minhas coisas todas. -Ei você não presta atenção por onde anda? Digo enquanto me agacho para recolher minhas coisas. -Kim, te ligo depois, pois um idiota esbarr... Perdi a fala quando a pessoa em questão se abaixou e pegou na minha mão. -Senhorita, está tudo bem com você? Meu queixo caiu, e provavelmente estou babando, já que o cara é lindo, nunca havia visto tanta beleza em uma pessoa só. -Eeeh, e, eu. Droga desde quando eu gaguejo? -A senhorita está bem? Se machucou? Senhorita, senhorita? Ele pergunta enquanto avalia meus braços, enquanto estou ali de boca aberta. -Aaaaah, ah, rsr, hã, estou, eu tô bem! Raspo a garganta para recuperar a fala ou ele irá pensar que sou retardada. -Acho que me distrair no celular, me desculpa por ter chamado você de i****a. Tento me desculpar, e volto a recolher meus pertences, respirando fundo para recuperar o fôlego. -Tudo bem, senhorita, mas me desculpa por ter esbarrado em você também, mas não foi intencional, toma suas coisas, e me desculpa mais uma vez. Ele termina de colocar minhas coisas em uma sacola. Para de falar, porque sua voz está destruindo minha calcinha - penso olhando para ele, hipnotizada. -Tudo bem, eu te desculpo, se você me desculpar também. Ele estica sua mão enorme e me ajuda a me levantar. Quando nossas mãos se tocaram e misturada com sua voz rouca, me fez sentir um arrepio que terminou entre minhas pernas, então peguei minhas sacolas e corri o mais rápido possível pra longe daquele desconhecido gostosão que mexeu comigo como nunca tinha acontecido ontem, mas estou tentando esquecer o ocorrido porque eu não posso permitir sentir essas coisas por ninguém, nem mesmo por um deus grego. Flashback off! -Terra chamando Rebecca, Becca! Ouço um berro perto do meu ouvido. -Oi, Kim, o que foi? Porque está gritando assim, maluca, eu não sou surda. Digo esfregando meu ouvido. -Mas estava até agora, já que tem uns dez minutos que eu estava te chamando e você aí com essa cara de boba, parecendo que viu o passarinho verde. Lá vem ela com sua teoria sobre amor, eu mereço. -Não seja i****a, Kim, eu só estava pensando em ir naquela boate que te falei, e descolar algum bonitão com grana para me divertir um. Tento mudar de assunto, porque não quero confessar pra ela em quem eu realmente estava pensando. -Percebi, vou fingir que engolir isso Smith, mas estava querendo te falar outra coisa, porque a gente não começa uma vida nova aqui em Amsterdam, nós já fizemos um excelente pé de meia, não precisamos mais fazer programas, para sobreviver. Pelo visto ela não vai desistir dessa ideia nunca. -Eu não sei Kim, será que existe futuro pra gente pra ainda? Pergunto bastante na dúvida se isso pode dar certo, eu nem sonho mais com isso, sei lá acho que não me vejo fazendo outra coisa. -Becca, não seja tão pessimista, você é linda, inteligente e morando aqui, finalmente podemos até voltar a estudar, não precisamos mais disso, você pode finalmente retomar o seu sonho de ser uma confeiteira, desde que te conheci você me falava desse seu sonho de ser dona de uma pâtisserie, você manda muito bem na cozinha, e com doces você arrasa mesmo. Ela tenta me animar, mas ainda estou na dúvida. -Não sei Kim, eu sinceramente não sei se quero voltar aos estudos nesta altura do campeonato, e aquilo que me aconteceu, deixou marcas irreversíveis, eu morri e enterrei meus sonhos juntos com naquela noite maldita, minha vida se resume somente a programas sexuais e a ganhar dinheiro. -Isso não é verdade Becca, não deixa aquilo que aconteceu com você te machucar mesmo depois de tanto tempo, já passou amiga, tenta superar isso, não use isso para se esconder, pelo contrário aproveita que estamos em outra cidade e que aqui ninguém não nos conhece como prostitutas, podemos sim, mudar de vida, achar o verdadeiro amor, eu posso voltar a estudar moda, nada está perdido para gente, Becca, a vida sempre nos dar uma nova chance de recomeçar, cabe a nós pegar essa chance e não desperdiçar. No fundo eu sei que minha amiga tem razão. -Kim, eu vou pensar no que você falou, tá legal? Mas já te falei que essa história de amor está fora de questão pra mim, talvez eu tope essa história de estudo, mas o amor não, nunca. Digo enfatizando pra mim mesmo. -Uhum, vou fingir que acredito nisso, e aquele olhar perdido de agora pouco foi porquê, ou pra quem? Aliás o quê ou quem te deixou com as bochechas coradas pela primeira vez na vida, em Smith? As vezes eu odeio como a Kim saca as coisas no ar, oh peste. -Kim desde quando você virou essa romântica incurável? Nunca ouviu bem nunca vou me apaixonar por ninguém, pode apostar nisso. Perco a paciência com tanta insistência. -Ok, senhorita esquentadinha, mas não sei porque eu tenho a sensação que isso irá mudar em breve, e eu acho que quando isso acontecer para você vai ser único, vai ser totalmente inusitado e inesperado, mas vai trazer vida para esse seu coração bastante machucado. Bufo porque pensei que ela iria me deixar em paz com esse assunto. -Kim, para de ficar lendo esse livros românticos, que já afetou seu cérebro, você está louca de pedra, eu me apaixonar? -Faz me rir. -Ok, vou guardar suas palavras Rebecca, agora vai tomar um banho e vamos nessa boate que você falou, mas só pra dançar e nada de trabalho, vamos nos divertir pela primeira vez na nossa vida, amiga. -Tudo bem, mas você faz a minha maquiagem hoje? Porque estou com preguiça. -Vou me arrumar então e quando você estiver pronta eu te maqueio, Becca. Enquanto ela vai para o seu quarto, eu ajeito a cozinha antes de tomar um banho. Tomo um banho demorado, aproveito para lavar os meus cabelos, escovo ele com o secador, visto um vestido de couro preto, vai cobinar com meus scarpins de solado vermelho, fui para o quarto da minha amiga para ela me maquiar. -Kim que p***a de batom nude é esse, desde quando virei freira agora? Pergunto quando olho o resultado no seu espelho. -Becca, não seja chata, lembra que vamos só nos divertir, e você combina mais com um batom nude, do que aqueles vermelhos vibrantes que você sempre usou no trabalho. -Kim, deixa eu te falar uma coisa, só porque não vamos mais ser prostitutas, não temos que virar freiras, tá legal, olha como você me deixou com cara de virgem! Reviro meus olhos. -Rebecca deixa de ser exagerada, você está linda assim, essa maquiagem mais discreta realçou seus olhos azuis, por favor, não estraga meu belo trabalho. Ela junta as mãos em súplica. -Já vi que você vai me fazer passar raiva, com essa história de sermos somente estudantes, que saco, Kim. Digo indo para a porta, para pegar minha bolsa. -Eu também te adoro amiga, agora não demora, porque vamos cair na night. Ela grita quando já estou no corredor. -Kim, vamos antes que eu mude de ideia, sua chata. -Então vamos, porque a noite promete, vida nova aí vamos nós. A maluca não toma jeito. -p**a que pariu, minha amiga agora enlouqueceu de vez, porque eu ainda aguento você, Kim? Brinco entrando dentro do elevador. -Porque você me ama, agora chega de papo e vamos nos divertir, sua vaca. -Falou a virgem, se você me fizer passar vergonha, eu te mato Kimberly quase virgem. Rimos muito até chegarmos na portaria para pegar um táxi. Chegamos na boate, que estava lotada, depois de um tempo, finalmente conseguimos entrar já que a fila estava enorme, fomos direto para uma mesa que estava disponível e eu pedi de cara uma vodca com soda de limão, porque pra aguentar essa nova Kim, só bêbada ou drogada, como nunca fumei droga nenhum e nem pretendo, eu fico com a primeira opção, fui no banheiro por um minuto, e quando voltei Kimberly já estava na pista de dança com um loiro bonitão. Fico observando os dois que estão quase transando na pista. É assim que ela quer parecer quase virgem, eles estão praticamente se fudendo enquanto dançam, essa minha amiga me mata de rir. Continua.........
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD