Heitor Kronbauer
— Heitor, eu estava morrendo de saudades sua— era a Carla, ela sempre está disposta a me satisfazer
— Falei que não é para você se apegar. Podemos ficar agora, mais eu tenho uma festa mais tarde e não vamos para lugar nenhum.
— Eu estou acostumada com isso— ela diz e tenta me beijar suave, Carla sabe que odeio esses tipos de beijos lentos
— Já disse— puxo seu cabelo pra trás e lhe beijo de verdade— não quero nada que venha me fazer se apegar, se quer que eu continue te comendo vai permanecer fazendo do jeito que eu gosto e você sabe que não deveria estar aqui
— Adoro quando você toma atitude de um homem de verdade— viro seu corpo na mesa do meu escritório e fecho a cortina do mesmo, ignoro qualquer pensamento de afastá-la, pois o problema dela não é meu, ela quem deve tomar a atitude de parar, mas ao invés disso fica me provocando.
— Temos poucos minutos
— Até porque, eu preciso entregar alguns documentos para o seu pai
— Você é minha secretária p***a! Não a dele
— Eu sei, mas ele me pediu alguns relatórios, vamos deixar essa conversa pra depois— ela diz e tira a calcinha — vamos?—eu a tomo naquela mesa e quando termino viro seu corpo pra mim e começo a lhe observar
— Cachora, tu não vale nada— disse ajeitando meu cinto
— E você gosta— ela diz limpando o batom— não esqueça que em alguns minutos tem uma reunião com todos da sua família, inclusive o seu irmão estará aí!
William é meu irmão mais velho e chato pra c*****o quando quer. Ele fala que preciso ter responsabilidades, mas eu sou novo demais para querer ter qualquer tipo de responsabilidade
— Ninguém merece! Em alguns minutos estarei lá— ela manda beijo no ar e se retira
Tomei uma dose de tequila ajeitei minha gravata e me certifiquei que não havia nenhum resquícios de maquiagem na minha roupa.
Subo para o trigésimo segundo andar, onde fica a suprema sala de reunião e me sentei do lado do meu pai, ele sempre diz que eu e o William devemos estar do seu lado por ser as pessoas responsáveis para assumir seus negócios, já que a Hanna decidiu seguir outros rumos. Hanna é minha irmã caçula. Pensa em um alguém que gosta de me tirar do sério, eu a amo, mais se eu falar que ela não me irrita estaria mentindo muito
— Onde você estava. Parece que não dormiu a noite toda!— William fala em tom de advertência
— Não é novidade.
— Heitor você precisa parar e analisar o que está fazendo da sua vida, você vai herdar isso daqui, precisa saber o mínimo do lugar que você vai tomar conta um dia— O William já está enchendo a p***a do meu saco
— Olha só, você e eu sabemos que não irei assumir nada desse lugar. O único que nasceu com vocação para isso foi você, eu nem gosto de estar aqui! Preferia estar em uma festa na piscina
— Eu espero que você esteja preparado para assumir a sua parte da empresa, não irei te dar mole Heitor
— Todos sabem que você é um ótimo investidor, não preciso me preocupar com os negócios do papai, você lida com isso bem melhor que todos nós
A reunião começou e nós ficamos quietos, estava contando os segundos para tudo isso acabar, o sono está tomando conta de mim e eu estou doido para chegar em casa.
(...)
Já havia chego na festa, não apareci cedo, entretanto, não cheguei para o final, deixei as minhas chaves com o manobrista e entrei pelo lugar
Como sempre chamando a atenção das mulheres e falando com poucas pessoas, alguns olhares de raiva sobre os homens, mas isso não é nada que eu não esteja acostumado a viver, peguei a primeira bebida e comprimento alguns colegas do local
— Oi, está sozinho?— uma menina se aproxima chamando a minha atenção, ela era uma japonesa gata e eu não posso perder essa oportunidade, mas ainda preciso me divertir um pouco, acabei de chegar e já chegaram em cima de mim
— Se você me deixar aqui sem ninguém eu estarei sozinho— digo a centímetros de distância do seu rosto
— Então agora você tem uma acompanhante por essa noite— puxo seu queixo pequeno na minha direção
— Que bom que você entende as coisas rápido, podemos sair daqui para algum lugar por aí depois daqui, o que acha? Depois fingimos não ter nada!
— Por mim tudo bem— dei passagem para ela passar seguindo seu corpo com os olhos
— Menina presta atenção— a gata ao meu lado disse
— Desculpa, não fiz por m*l— olhei a garçonete saindo da nossa frente e a única coisa que notei foi o seu corpo de costa
— Vocês costumam convocar serviçais gostosas também?— perguntei ao meu colega Arthur
— Ela é gostosa mesmo, foi uma indicação de uma menina aí— ele diz e nós rimos juntos
— Você poderia me apresentar essa menina para eu buscar ter contato com a delícia da garçonete.
— Ela está aqui na festa, disse que é a empregada da família dela e que não tinha problema em emprestar a garota para trabalhar um dia.
— Que amiga boa você arrumou hein...
— Pelo valor que está recebendo hoje, qualquer um vira amigo bom— sorrimos juntos— olha ela ali— ele avista uma menina loira dos cabelos longos até a cintura, ela era bonita mas nada que chamasse muito a minha atenção— Louise— ele a chama e ela vem em nossa direção, seu olhar é como de todas as outras quando me olha, sei o que ela quer, mas eu quero a empregada gostosa dela— esse é meu amigo Heitor, já o conheceu
— Eu... eu não, tu tudo bem?— acho que a garota tem problema na língua, ela não fala direito, deve ter gagueira
— Melhor impossível— beijo sua mão— Arthur disse que você conhece aquela serviçal— olho na direção que a menina se encontrava, de longe ela parecia muito focada no que estava fazendo e quase não dava para olhar em seu rosto mas parecia bonita.
— Sim é minha empregada, ela fez alguma coisa com você?— o tom de preocupação na sua voz era notório
— Na verdade não, queria apenas conhecê-la
— Você quer conhecer ela?— A loira pergunta sem acreditar
— Eu não tenho problemas com classes sociais, ela é bem gostosa e vocês devem ter bastante i********e por isso estou pedindo gracinha— passo a mão no seu rosto e pego uma caneta do bolso do Arthur, puxo a mão da menina e coloco meu número pessoal— peça pra ela me ligar. Obrigado!— Louise me olhou estranhamente, mas eu não fazia ideia se era só seu modo esquisito de olhar.
— Pode deixar eu darei a ela— a menina saiu em passos largos e eu fui para uma sala privada com outras pessoas, havia algumas mulheres bêbadas e seminuas se exibindo, queria dizer que fui pego de surpresa pelo que estava acontecendo, mas esse é meu estilo de vida.
Algumas delas se jogando em cima de mim nua e a japonesa se junta apenas de calcinha. Pode parecer estranho, mas eu tenho certeza que já a vi em algum lugar importante, só não estou lembrando onde foi
Saímos dali e eu a levei para um motel, passamos o restante da noite naquele quarto e fizemos sexo agressivo, a j**a não era nenhuma santa, sabia bem como fazer as coisas. Mas eu que não ia deixá-la sair dali falando m*l de mim.
Fiz meu papel de homem e fiz ela sentir que estava morrendo nas minhas mãos de tanto cansaço.
Cheguei em casa e meu pai estava me esperando na minha sala, eu saí da sua casa depois de tanto ouvir ele reclamar nos meus ouvidos sobre os meus atos
— O que eu fiz de errado dessa vez ?
— Eu estou a ponto de matar você Heitor— ele diz irritado, meu pai nunca teve tanta paciência comigo, mas agora está pior— Em um dia você aparece com duas mulheres e no outro transa com a filha de um embaixador— meu olhos se arregalam
— Ela não me disse isso!— questionei— eu não ia arrumar um problema desse pra minha vida, sabia que eu conhecia aquela j**a de algum lugar
— Ele está na nossa casa e disse que você vai casar com e filha dele, porque a menina ainda era virgem— ele arremessou uma almofada na minha direção com raiva e eu desviei — isso é papel de homem, garoto?!
— Pai ela não era virgem, ela era bem experiente para o meu gosto, eu não vou casar com ninguém, não nasci pra isso
— Se você não provar a sua inocência você vai sim— ele diz— o pai dela marcou uma reunião com a nossa família às 20h hoje, se você não aparecer eu darei o seu endereço para ele com o vestido da noiva p**o— engulo seco suas palavras e ele sai furioso
Merda! Japonesa pilantra
Meu pai não deveria cobrar nada sobre mulheres a mim, ele nunca fez um papel bom de marido e nem de pai
Fui obrigado a pegar imagens da qual eu não gostaria, mas se isso fosse preciso para me manter livre, eu estaria disposto passar por cima dos meus próprios princípios.
(...)
Cheguei na casa do meu pai e um homem com quase cento e vinte quilos estava com uma faca na mão me esperando, a mulher que eu passei a noite estava do seu lado chorando enquanto eu criava coragem para entrar, ela fala algo na sua língua e eu não entendo nada, mas logo torna a usar a minha linguagem
— Foi ele— a miserável aponta pra mim
— Então você que desgraçou o futuro da minha filha?— seu pai pergunta irritado
— Vamos sentar e conversar— meu pai dizia com medo daquele homem arremessar a faca em mim, posso dizer que até eu me encontro assim, mas eu mostrarei que a filha dele não vale p***a nenhuma e que eu não fiz nada que ela não tivesse feito antes. Sua mãe me olhava com raiva
— Eu não sei o que ela disse para vocês, mas tenho certeza que é mentira
— Você está chamando a minha filha de mentirosa na nossa cara?
— Sim eu estou e posso provar isso
— Eu vou matar você garoto— o Homem começou a andar com a faca na mão atrás de mim enquanto todos começaram a gritar
— Me dê a chance de explicar senhor j**a— ele se irritou mais ainda e eu fui andando rápido e pegando meu celular no bolso— olha isso aqui, olha...— digo em desespero e lhe entrego as imagens da sua filha sensualizando em um p*u comestível, não faço ideia de onde ela tirou aquilo, mas era sexy demais vê-la fazer aquilo com a boquinha pequena e sem lábios rosados
— O QUE É ISSO YURI?— ele diz para a mulher e ela me olha com desespero
— Não me olha não, você quis me fuder— digo irritado
— HEITOR — minha mãe grita em desespero e tira as imagens da mesa, a mãe dela estava com o rosto vermelho de vergonha enquanto eles gritavam na casa do meu pai na sua língua nativa, a mãe da menina parecia se sentir culpada e a menina envergonhada, o pai estava irritado e o William havia acabado de chegar sem entender absolutamente nada.
Eles foram se retirando sem dizer absolutamente nada para nós
Deveriam me pedir desculpas pela acusação
— Isso é coisa que se faça em uma mesa de jantar, Heitor? O que você estava fazendo em um lugar como esse?
— Mãe isso é eventos de pessoa da minha idade, eu não irei me prender por uma louca, imagina o inferno que seria a minha vida?
— Não tinha outros meios de provar a sua inocência?— ela diz
— Você viu o pai dela correndo atrás de mim com uma faca? Acha mesmo que ia dar tempo de procurar por outra coisa? E acredite eu lhe dei a melhor.
— O que aconteceu dessa vez, o que o embaixador estava fazendo aqui?— William perguntou surpreso
— Eu não sei como agir com seu irmão, ve se consegui por alguma coisa nessa cabeça vazia do Heitor— minha mãe diz
— Vem...— William me chama
— Eu não sou mais criança, sei muito bem cuidar da minha vida
— Não vou falar novamente, anda!
— Como está a Lara?— pergunto da minha cunhada, eu queria distraí-lo, mesmo que eu não me sinta bem com isso ainda
Confesso que foi difícil aceitar o relacionamento dos dois, ninguém da minha família sabia que eu sempre tive em mente que só ia ser parado caso eu namorasse ela, e agora ela está namorando meu irmão
Ainda não consigo acreditar, ela é tão doce e meiga, ela é a menina mais delicada que já conheci, a Lara é do tipo de pessoa que você conversa horas e não se cansa de ouvir ela falando.
Mas eu não posso ficar me lamentando por isso, ela está feliz com meu irmão e se isso os deixa feliz eu preciso ficar por eles, mesmo que isso venha me machucar. Prefiro ser infeliz do que amar quem eu não devo!
Meu primo viu o interesse que eu tinha por ela e fez questão de namorar a Lara, depois ele a traiu e ela o largou, eu estava querendo esperar o tempo, mas o meu irmão foi rápido no pedido, enfim. Ela não é pra mim e isso eu já entendi