Mariah narrando
Chegou a minha vez de me apresentar a vocês meninas, eu sou a mariáh, tenho 23 anos, sou morena com olhos e cabelo castanho, tenho 1,63 de altura e sou irmã do coiote. Eu amo o Carlos Eduardo e a Giovanna, os dois são a coisa mais importante pra mim, principalmente porque ele que cuidou de mim quando mataram nossos pais, eu só tinha 7 anos quando fugimos pra rocinha, eu ficava com uma tia lá, a tia Rosana eu gosto muito dela, e até hoje nós temos contato, claro que ela já está agora bem mais velha, e sempre que posso vou vê-la. Quando terminei a escola ele já tinha recuperado o morro, quando falei pra ele que queria ser enfermeira e ajudar as pessoas do nosso morro ele me apoiou, mais pra sair do morro parecia que eu estava levando alguma coisa importante, ele me fazia andar com umonte de segurança pra não acontecer nada comigo, na época ele já tinha a Giovanna que ficava com uma babá pra mim poder estudar e quando eu chegava eu cuidava dela.
A um tempo atrás eu namorei o will, eu amo muito ele, mais ele não sabia o que queria da vida dele, se ia ficar comigo ou se vivia na vida de p.utaria, e eu que não ia ficar com uma pessoa que não sabe resolver a própria vida, peguei ele conversando com várias meninas do morro, e minutos depois me jurando amor, não nasci pra ser segunda opção de ninguém, então enquanto ele não sabe o que quer da vida, eu sigo com a minha solteira e sem chifre. Ele vem aqui sempre, mais não consigo nem se quer olhar na cara dele, ele vive puxando assunto comigo e eu faço de conta que não estou ouvindo.
Ontem o coiote me disse que hoje iria vir uma nova fisioterapeuta, já passaram tantas por aqui que já perdi até as contas, e o pior é que todas acabam na cama do meu irmão, e no dia seguinte ele manda elas embora, espero muito que essa que vai vim de certo, porque não aguento mais ver a gio triste e desanimada, eu prometi pra ela que ia conseguir a melhor médica pra ajudar ela e que tudo ia dar certo. Quando vi a Luana hoje já simpatizei com ela de cara, ela não é como as outras que se acham melhores que a gente só porque moram na pista, ela parece ser bem humilde, mais percebi que ela carrega com ela alguma coisa que aconteceu, só pela determinação dela se vê que ela é uma boa pessoa. Expliquei tudo pra ela sobre como seria o serviço e entreguei o prontuário da gio, eu espero muito que ela consiga ajudar ela.
Já que o coiote não ia ficar pro almoço chamamos ela pra comer junto com a gente, ela pediu pra ir no banheiro e nós mostramos pra ela aonde ficava, fui pra cozinha com a gio e sentamos na mesa pra esperar a Luana.
Gio: será que ela vai me ajudar tia?.- ela pergunta mais pra ela do que pra mim.
Mariah: eu espero que sim meu amor, ela é muito boa no que faz.
Gio: não vejo a hora de poder correr por esse morro, ir pra escola e...- ela ia falar quando ouvimos a voz do coiote, ele odeia que trazemos os outros pra cá, ainda mais se for mulher, ele diz que elas só se aproximam dele no interesse, chegamos na porta do banheiro e ele tava grudado no pescoço da Luana que está quase sem ar e os olhos cheios de lágrimas. Falei pra ele soltar ela, mais ele só me ouviu quando a gio falou com ele, Luana estava bem assustada e saiu correndo pra fora de casa.
Mariah: precisava disso ? Qual o seu problema ?.- eu falo olhando pra ele.
Coiote: a mina abusada pra c*****o, veio cheia de marra pro lado, ela tá pensando que tá falando com quem?.- ele fala e vai pra cozinha.
Gio: não precisava fazer isso com ela, ela não tá acostumada com as coisas do morro pai, e se ela ficar com medo do senhor e não voltar mais, é agora tia.- ela fala com os olhos cheios de lágrima.
Mariah: calma meu amor, não pensa assim, vai ficar tudo bem.- eu tento acalmar ela enquanto olho feio pro coiote que tá pegando a comida dele sem se importa.
Gio: o senhor vai pedir desculpas a ela, e não vai mais tratá-la assim, ela disse que vai me ajudar pai, e se estiver com medo ela não vai chegar nem perto, então pode se desculpar.- ela fala com ele que olha sério pra ela.
Coiote: não vou mesmo, ela que tem que me pedir desculpas pela forma que falou comigo.
Gio: se não pedir, não falo com o senhor mais.- ela fala e sai da mesa.
Coiote: Giovanna volta aqui e vem comer .- ele fala pra ela.
Giovanna: to sem fome.- ela fala e sobe, levantei da mesa e ele me olhou
Coiote: qual foi c*****o? Vocês não vão comer por causa daquela médica?
Mariah: não, não vamos comer por você agir como um babaca.
Coiote: presta atenção Mariah, deixa de k.o caralho.- ele fala e eu saio, fui pro meu carro e talvez eu ache a Luana, ela não conhece nada aqui no morro, só falta ela se perder.
Fui descendo o morro e olhando as vielas pra ver se eu via ela em algum lugar, mais nada dela, passei pela Débora que estava subindo o morro, Débora e eu nos conhecemos desde pequena, só nos separamos quando o Coiote me tirou do morro, depois que voltei ficamos inseparáveis.
Mariah: amiga tu viu uma mulher branca de cabelos longo preto ?
Débora: vi sim, ela desceu o morro com o jp.- ela fala e eu respiro aliviada.
Mariah: e a nova fisioterapeuta da gio
Débora: ele deixou ela no posto e ela entrou, mais ela não tava com uma cara boa não.
Maria: isso é culpa do i****a do coiote que assustou ela.
Débora: deixa eu adivinhar, ela não rendeu pra ele.- ela fala e eu confirmo.- essa é das nossas então.- ela fala e eu sorrio.
Mariah: vou lá amiga, preciso ver se ainda temos uma fisioterapeuta.- eu falo com ela e desci o morro indo pro posto.
cheguei no posto e bati meu ponto, fui até a minha sala e peguei uma barrinha pra comer, e sai indo até a sala da Luana, bati na porta e ela me mandou entrar.
mariah: Luana eu queria te pedir desculpas pelo que o meu irmão fez.- eu falo vendo as marcas da mão dele no pescoço dela
luana: tudo bem, você não teve culpa, só que não pisarem mais lá tudo bem, vou cuidar da gio, porém terá que ser aqui no posto.- ela fala e eu nem tenho como argumentar com ela.
mariah: tudo bem, como quiser, só não abandona o caso por favor.- eu falo pra ela que n**a
luana: não precisa se preocupar, não vou fazer isso.- ela fala sorrindo fraco pra mim.
mariah: tá bom, vou te deixar com suas coisas aí, qualquer coisa é só me chamar, ah e aqui no final da rua vende marmita, pode ir buscar se quiser.- eu falo e ela concorda, sai da sala dela e fui pra minha sala, tenho alguns acolhimento pra atender agora a tarde.