capitulo 4

1682 Words
Aline[NARRANDO] Acordo e meu pescoço doer, sinto um peso encima de mim ,abro os olhos e era Laura que estava com as pernas encima de mim. Meu pescoço doía porque eu dormi com a cabeça no braço do sofá , eu olho pro lado e Juliana dormia no chão agarrada a uma garrafa, Luís e Bia dormiam na poltrona e Lucas sentando no chão, tento me levantar mas Laura não deixa. _Laura acorda._digo Ela resmunga Eu: _Laura- digo Empurro ela que cai no chão, acordando assustada. _Por que me empurro?- laura - AI p***a- grita _Você estava encima de mim, você é pesada._ Reclamo _São quantas horas?- laura diz _Não sei , cadê meu celular ?- digo Levanto procurando minha bolsa , Carol deve estar preocupada comigo. _Meu irmão vai me matar, meu celular acabo a bateria.- diz - Temos que ir logo , Carol vai ficar preocupada- digo . _Calma, tenho que pegar meu sapato.- laura diz Arrumo minha roupa, tinha alguns meninos e meninas jogados no chão. _Vamos ter que ir andando.- laura diz _Daqui até o Morro é muito longe.- digo _A gente consegue vamos- laura diz Deixei um bilhete pro Lucas, pra eles não ficarem preocupados . _Eu espero que quem roubo meu dinheiro queima no inferno.- digo _Que calor- digo Faço um coque no meu cabelo por conta do calor. _Seu irmão vai ficar preocupado?- digo _Ele não liga pra mim, se importa mais com as drogas que ele usa.- laura diz Ela revira os olhos, a mãe da Laura morreu em uma invasão do Morro, e o irmão só vive nas drogas, o pai dela nem sinal de vida deu, já que ela não sabe quem é. _Meu pé vai da bolha.- laura diz Faz uma careta ela estava com um salto. _Tira seu salto.- digo _E corre o risco de queimar o pé nesse chão quente_ diz _Falta pouco.- digo [***] No morro Chegamos os homens que estavam na entrada ficavam me olhando estranho. _O que deu nesse povo hoje?_ Cochicho no ouvido de Laura. _Não sei também, eles estão estranhos hoje, eu em...- laura diz Grudo no braço da Laura pra gente ir pra minha casa . _Ei porque o dono do morro não para de olha pra você ?- laura diz Olho pra esquina ele estava escorado em uma moto em volta de vapores, mas com os olhos em mim me fuzilando. _Vamos de pressa antes que ele faça algo.- digo Apresso meus passos pra chegar em casa, chego e me deparo com Carol no colo do Terror e a Maria dormindo no chiqueirinho. _Dormiu fora ?- carol diz _Não deu pra voltar, e dormimos na casa do Lucas esqueci de avisar.- digo _Sem problemas- carol diz. _ Já vou indo pra casa, tchau Aline tchau Carol.- laura diz _Tchau Laura.- carol diz _Toma cuidado- digo Sorrio pra ela que vai embora eu vou pra cozinhar beber água. _Aline podemos conversar?- carol diz _Claro. O quê foi?- digo Olho pra sala e vejo Terror com Maria ela estava no colo dele. _Ele te fez algo?- digo Falo baixo caso ele escute. -Não.- carol digo Ela morde o lábio e eu bebo minha água. - Então ele pediu pra a gente morar lá com ele.- carol diz Eu quase cuspo a água nela. _Tá maluca- digo _Eu sei que loucura, mas ele pediu não quero te deixar morando sozinha aqui.- carol diz _Por que ele quer que você more lá?- digo _Não sei, ele só pediu...- carol diz Deus esse homem só pode tá doido, Carol me olha com aqueles olhos piões. _Eu vou, mais por você e Maria.- digo _Não quero te deixar sozinha, você é minha irmãzinha.- carol diz Me abraça e eu retribuo, depois de nós conversamos certinho vou pro meu quarto descansar, estava exausta não sei se quero ir pro baile. estou morta dos pés a cabeça ,fecho meus olhos, dormi mas não durou muito, começo a pensar no Caveira por que eu pensar nele? , Não sei mas aquele olhar frio em mim não causo medo, mas causa algo a mais, sou tirada dos meus pensamentos assim que Carol entra com Maria dentro do meu quarto. Ela coloca Maria na minha cama e eu abraço ela e vejo Carol deita do meu lado. _Ele já foi?- digo _Já ele precisava resolver algumas coisas mas me conta como foi a festa ontem?- carol diz _Legal me diverti bastante.- digo _ Pegou alguns gatinhos?- carol diz _Carol- digo _Qual é?! só um beijo- carol digo Ela ri. _Talvez não me lembro- digo _Bebeu tanto assim?- carol diz Rio e acaricio os cabelos de Maria. _E o Terror te tratou bem?- digo _Sim, pedimos pizza e ficamos deitados juntos depois assistindo filme.- carol digo Ela sorri acho que tá apaixonada. _Sabe ouvi uma coisa hoje dos vapores enquanto estava na casa do Pablo.- digo _Quem?- digo _Terror- carol diz _O quê você ouviu?- digo _Que o Caveira colocou todos os vapores pra ficar de olho em você.- carol digo Engoli a seco ela me analisa preocupada. _Por que?- digo Falo em um fio de voz abraçando forte Maria. _Ele quer você como dele, olha maninha toma cuidado, você sabe que ele não uma pessoa boa.- carol digo _O que ele quer comigo? - tantos anos morando nesse morro sem ser percebida._ digo me sento na cama com Maria. _ Ei olha pra mim vai da tudo certo, ele não vai fazer nada.- carol diz ela me abraça, acho que carol tem medo do que aconteceu com ela aconteça comigo _Ah Carol, agora eu tô com medo.- digo E melhor eu não ir no baile vai que ele me pega lá. _O que mais você sabe?- digo _Bom ele está interessado em você.- carol diz eu nunca fui do tipo que chamava atenção sempre , passei despercebida afinal eu morria de medo dos homens daqui _não quero pensar nisso- digo Chego mais perto dela que me abraça e Maria também. _Vai ver e só boatos amiga.- carol diz _Mesmo assim eu vou toma cuidad- digo . Respiro fundo e fecho meus olhos. _Ei vamos esquecer isso?- diz - Agora que tal um filme ou série?- diz _Pode ser, vou fazer brigadeiro.- digo _E eu faço a pipoca- carol diz Vamos pra cozinha e eu coloco Maria brincando no chiqueirinho. _Com quem a Maria vai ficar enquanto você vai pro baile?- digo _Com a mãe da Aninha, ela ama ela- carol diz Coloco a panela no fogo e mexo o brigadeiro. _Você vai ficar no Camarote com Terror.- digo _Talvez. - diz Ela pega o maracujá pra fazer suco. _Não gosto de fica no Camarote sabe, fica muita menina que me olha torto e, donos de Morro me olhando como se eu fosse um pedaço de carne.- diz Ela faz um careta. _Oque Terror acha disso ?- digo _Ele no começo surto uma vez indo embora comigo, mas agora ele só me coloca no colo dele e fica apertando minha cintura.- carol diz Fico imaginando o Caveira ele definitivamente não seria bonzinho, acho que daria um surto e me bateria. Balanço minha cabeça tentando afastar esse pensamentos. _O brigadeiro tá pronto- digo _A pipoca e o suco também.- diz Ela sorri arrumamos a sala e nós deitamos no sofá com Maria no meio. CAVEIRA [NARRANDO]. _ FALA O QUE VOCÊ QUER AQUI c*****o?- digo Olho pra mulher na minha frente, e não sinto nada por ela, nem um tipo de sentimento. _Isso e jeito de tratar sua mãe- simone diz _Mãe o c*****o!! Para de show que tô perdendo a paciência, o quê p***a você quer aqui.- digo Eu vou dar logo 3 tiro na cara dela. _É que meu filho eu preciso da sua ajuda.-Conheço esse teatrinho muito bem.- simone diz _O que você quer em c****a? Dinheiro- digo _Não fala assim comigo meu filho, eu te amo.- simone diz Rio essa c****a, tá testando a paciência. _Ama e onde esteve esses anos todos? Um deixa eu advinha, dando pra maridinho que agora não quer te da nem um centavo- digo A porta da minha casa se abre e vejo minha mãe, ela vinha sorridente mas seu sorriso sumiu assim que viu quem estava aqui. _O que ela tá fazendo aqui?- minha mãe diz _Vim ver o meu filho...- simone diz _Meu filho, não seu sua c****a- minha mãe diz _Você é só e uma p*****a que roubou meu marido e, ainda não tem onde cair morta- simone diz _CALA A MERDA DESSA SUA BOCA SUA c****a- digo Minha mãe da um tapa na cara de Simone. _Você só é alguém amarga que abandono seus filhos, pra viver uma vida de megera.- minha mãe diz _Olha aqui sua- simone diz Ela ia avançar na minha mãe mas eu entro na frente. _Some daqui, volta rastejando pro seu macho vai, acha que eu não sei.- digo Sorrio o mais macabro possível e ela se encolhe. _Que ele te humilha e ainda te bata, você não tem pra onde ir, não é mesmo ele e a sua única fonte de vida. Volta pra onde você estava e não sai mais ou a próxima e uma bala que você vai receber.- digo _Você me paga- simone diz Fala pra minha mãe sai da minha casa vejo minha mãe chorar, eu abraço ela. _Ela não vai mais vim aqui, porque se vir ela morre.- digo _ Ela é uma mulher tão amarga.- salete digo Minha mãe funga e faz carinho no meu peito, minha mãe e tão sensível, lembro de todas as vezes que qualquer grito que meu pai dava era motivo pra ela chorar, meu pai foi um mostro com a gente. Mas eu não entendia o por quê ele tratava ela tão m*l e depois cuidava dos seus ferimentos, dava tudo pra ela mas ao mesmo tempo ela não podia sair daqui pra nada, eu não quero ser igual ele quero proteger e amar meus filhos e tratar minha mulher como ela merece , isso me lembra da Aline quero o mais rápido possível comigo.
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