Problemas

1834 Words
Pov. Narrador Dyra a raposa abraçava a amiga pela última vez enquanto ia escapar pois sabia que se ficasse seria obrigada a passar o resto da vida ao lado de Neru o raposo que ela tanto detestava e sentia medo por ele ser tão bruto e selvagem. Norar sua amiga tentou persuadir Dyra a ficar mas Dyra não queria e estava descidida a fugir dali , sem que ninguém percebesse nada Norar trouxe algumas provisões para Dyra tentar sobreviver longe da aldeia - vou sentir saudades! - disse Norar a amiga - Vem comigo ! - disse Dyra. - Eu não posso - disse Norar. - Eu tenho medo - disse Norar abraçando a amiga com mais força. - Se cuida por mim está bem ? - Disse a amiga desfazendo o abraço. - Eu prometo ! - disse Dyra. - todos vamos sentir muito a sua falta - disse Norar. Dyra estava começando a ficar comovida com várias memórias dos bons momentos que havia passado naquele lugar lhe vinham a mente. - Eu queria ficar mas não posso - disse Dyra Dyra por um momento pensou em voltar atrás mas foi firme na sua descisao pois preferia ter que enfrentar o desconhecido a ter que se casar com Neru. - Eu presciso ir agora - disse Dyra enquanto entrava floresta a dentro - Dyra por um momento olhou para trás e lá estava Norar parada a olhando enquanto Dyra entrava na floresta. Dyra deu um último asceno para Norar antes de sumir do campo de visão da amiga. Agora assim como Toty Dyra estava caminhando na direção do desconhecido,não havia ninguém para a ajudar ela estava sozinha e a própria sorte e só tinha comida para três dias. Dyra começou a caminhar na direção das montanhas ,ela esperava sair dos domínios do pai o mais rápido possível pois sabia que ao notar o sumiço dela ele ia atrás ,não só ele Neru ia procurar ela para eles se casarem a força , Dyra temia que ele pudesse fazer algo que a machucasse quando ele a encontrasse Dyra sabia o que acontecia com mulheres que tentavam escapar do casamento, ela corria o risco de apanhar do marido sem ninguém fazer nada para a ajudar Dyra enquanto saia dos domínios do pai pra pensava em sair o mais rápido dali , pra pensava em voltar , estava sendo uma descisao difícil. Dyra enquanto caminhava pelo vale perto da montanha sentia um peso e uma culpa enorme por está fazendo aquilo ,mas a raposa simplesmente tentava ignorar aqueles pensamentos, era melhor tentar ser livre do que viver a vida toda submetida a um homem que faria o que quisesse com ela. Dyra estava se sentindo invadida por um monte de pensamentos que a atormentavam e lhe diziam o que fazer quando lhe veio a mente um acontecimento do passado , uma raposa que havia sido acusada de trair o marido sendo apedrejada na aldeia , desde aquele dia Dyra dizia a si mesma que não ia se casar jamais ! Dyra continuou caminhando até chegar a um rio caudaloso que marcava os limites dos domínios de seu pai , o rio tinha uma correnteza muito forte e era aconselhado a ninguém tentar o atravessar ou entrar. A raposa estava diante de um obstáculo,o atravessar poderia significar liberdade. Dyra olhou para todas as direções procurando por um lugar onde pudesse atravessar o rio mas não encontrou nenhuma. Dyra ficou ainda mais desencorajada quando viu o corpo de um enorme cervo morto ser arrastado pelas águas. - E agora ? - Pensou Dyra pensando no que fazer. Algo chamou a atenção da raposa e era na direção direita , Dyra percebeu que quando mais a direita a correnteza perdia sua velocidade pois o rio era uma queda de água da esquerda para a direita , a queda de água vinha da montanha. A raposa então começou a caminhar mais para a direita procurando um ponto onde a correnteza fosse menor e ela pudesse atravessar. Dyra encontrou uma margem onde o rio parecia mais calmo mas antes de entrar na água resolveu fazer um teste , a raposa encontrou uma pedra no chão e a jogou no naquele trecho do rio , a pedra mesmo sendo grande foi arrastada pelo rio o que provou que entrar ali seria uma péssima ideia. Dyra caminhou um pouco mais para a direita quando encontrou um enorme troco de madeira sobre a água , ligando as duas margens do rio. A raposa pós um pé sobre um tronco e depois sobre o outro e viu que era seguro , agora só prescisava atravessar para a outra margem. Manter o equilíbrio sobre as duas patas seria difícil,então a raposa usou as quatro patas e caminhou como um animal quadrúpede conseguindo atravessar para o outro lado. Dyra olhou na direção da aldeia de seu pai e sentindo já saudades se despediu do lugar de onde morava. A raposa começou a rumar em direção ao desconhecido enquanto o sol estava se pondo. Dyra procurava por um abrigo e encontrou um que era uma caverna e aquela caverna estava desabitada . Vendo que estava anoitecendo Dyra fez uma pequena fogueira para conseguir se aquecer e espantar invasores. A fogueira iluminou a caverna inteira e Dyra pode ver vários desenhos feitos na parede da caverna. Alguns desenhos eram desenhos de animais e outros desenhos eram de hunanos caçando, a caverna estava com muitos desenhos e logo Dyra se deu conta de que aquela caverna foi habitada por vários moradores. Dyra caiu no sono vendo aqueles desenhos com aquela enormes riquezas de detalhes. Enquanto Dyra dormia ,bem longe dali Toty corria para longe dos inimigos que o perseguiam quando peitou em algo no meio da clareira. Pensando que se tratava de um inimigo toty virou a pessoa e a pós no chão mostrando os dentes estando pronto para atacar aquele ser pensando ser mais um inimigo. Toty rosnou e mostrou os dentes estando disposto a atacar quando sentiu uma faca contra o seu pescoço. A luz da lua iluminou a clareira fazendo com que Toty reconhecesse aquele rosto famíliar. - Taboo ! - disse Toty surpreso - Toty ! - disse Taboo. - O que você está fazendo aqui ? - Perguntou Toty para Taboo. Depois que toty fez aquela pergunta viu algumas tochas ascessas e barulhos de pessoas se aproximando e não eram poucas eram muitas pessoas que queriam esfolar o lobo vivo. - Prescisamos sair daqui ! - disse Taboo se levantando do chão e puxando toty. - Vamos ! - disse a Taboo puxando o lobo pelo braço. - Não ! , Eles vão pagar pelo que fizeram ao meu pai ! - disse o lobo começando a rosnar e olhar na direção do barulho de gente vindo em tom ameaçador. - Eles são muitos ! - disse Taboo. - Vamos ! - disse Taboo puxando o lobo. - Não ! - disse Toty. - Você não sabe cassar direito e nem se defender e você acha que você vai enfrentar eles ? - Perguntou Taboo já perdendo a paciência. - Vamos logo - disse Taboo puxando o lobo com força para longe dali. Os dois conseguiram despistar os perseguidores e conseguiram encontrar um abrigo entre as montanhas. Dentro de uma pequena caverna que era uma a******a entre a pedra Taboo fez uma pequena fogueira para aquecer os dois. Os dois ficaram ao redor da fogueira se aquecendo naquela noite fria. Toty estava pensativo e sentia muito ódio se imaginava voltando e matando todos aqueles homens responsáveis pela morte do seu pai. Taboo estava vendo o lobo que estava cabisbaixo e pensativo. - Porque você veio atrás de mim ? - Perguntou o lobo quebrando o silêncio. - Sabia que você não ia sobreviver sozinho e estava certa - disse Taboo. - Eu vou me vingar de cada um daqueles caras - disse Toty deixando algumas lágrimas caírem ao se lembrar do pai. - Não chore ! - disse Taboo se aproximando do lobo e acariciando sua cabeça. - Porquê você tentou ir embora ? Sua mãe deve ter ficado preocupada - disse Taboo. - Eu não sei ,meu lugar não era mais lá e eu sentia isso - disse Toty. - Você tem que voltar , eu vim te buscar - disse Taboo. - Eu não quero - disse o lobo. - você não vai conseguir se virar por aí sozinho , você não sabe nem caçar direito e aqueles caras estão atrás de você - disse Taboo. - Eu não quero - disse o lobo. - Você vai para onde ? - Perguntou Taboo para o lobo. - Eu vou m***r cada um daqueles caras um por um , eu tô perdendo tempo aqui eu vou lá - disse o lobo começando a se levantar. - Não ! - disse Taboo. - Eu vou ! - disse toty se levantando. - Você vai morrer , você quase morreu ! - disse Taboo. Toty mostrou os dentes para Taboo e rosnando disse que ia. - Não não ! Você não vai - disse Taboo não se intimidando e dando uma rasteira em toty e o fazendo cair no chão. Taboo conseguiu prender os dois braços de Toty no chão e ficar por cima dele - Você não vai ! E vai voltar comigo para a nossa mãe ! - disse para Toty que tentava se levantar e não conseguia e tentava sem suscesso dar em Taboo uma mordida de leve. Taboo conseguiu domar o lobo e toty reconheceu que Taboo estava certa só restava aos dois dormir e voltar para casa no dia seguinte. Toty se deitou em um canto formando uma bola de pêlo no chão e Taboo se deitou alguns mentros do lobo com a fogueira aquecendo os dois. Toty olhou para fora e via pequenos flocos de leve caírem misturados a alguns chuviscos. Toty se deitou enquanto via esses flocos caírem Toty achou melhor concordar com Taboo pelo menos daquela vez e se acomodou para dormir , o lobo não queria admitir que não ia conseguir sobreviver sozinho e que poderia ser mais forte mas Taboo sabia se virar melhor que ele. Toty ficou olhando os pequenos flocos de neve cair do céu e escutando o barulho da fogueira trepitando quando caiu no sono. Algumas horas depois Taboo acordou tremendo de frio no meio da noite, Taboo olhou para a fogueira e ela havia apagado e o vento rugia e soprava dentro da caverna fazendo um frio de gelar a espinha. Taboo estava toda coberta mas ainda sentia frio Taboo viu Toty dormindo tranquilamente como como uma bola de pêlo , sentindo muito frio Taboo se encostou na barriga de toty que estava bem quentinha , se sentindo confortável e aquecida Taboo caiu no sono. Toty estava acordado e por isso permitiu que Taboo se aquecesse nele e abraçou a amiga para aquece- lá ainda mais e ainda lhe lambeu o rosto.
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