Agnes acordou naquela manhã sentindo o corpo mais pesado do que o normal, uma dor leve nas articulações que a acompanhava há algum tempo. Mas como de costume, ela ignorou o desconforto. Tinha suas obrigações na casa e gostava de manter as coisas em ordem, além de supervisionar os empregados. Ao se levantar, ajeitou-se com calma, respirando fundo para aliviar o peso da idade que começava a cobrar seu preço. Ao descer as escadas e caminhar em direção à sala, começou a sentir uma leve tontura. O ar parecia faltar, como se a respiração estivesse sendo roubada de dentro de si. Agnes parou por um momento, segurando o corrimão para se equilibrar. Mas a sensação piorou. Um peso no peito, uma fraqueza nas pernas, e, de repente, tudo ficou turvo. Sem forças, ela desabou no chão da sala, a visão es