Rômulo estava no seu escritório, debruçado sobre a caixa de joias de sua mãe. A luz suave do final da tarde entrava pelas janelas, refletindo nas pedras preciosas que brilhavam dentro da caixa. Ele deslizava os dedos por sobre as joias, com a expressão concentrada. Procurava algo especial, algo que refletisse a essência de Larah. Ela era uma mulher simples, mas de uma beleza única, que ele não conseguia comparar com ninguém.
Ele abriu uma pequena gaveta lateral e puxou uma adaga decorada com rubis, com o nome "Senhora Salermo" gravado em ouro. A adaga era um símbolo de força, um legado da família Salermo. Embora soubesse que Larah, com sua delicadeza e doçura, jamais usaria algo assim, era dela por direito. Ela era, agora, a senhora Salermo.
Nesse momento, a porta se abriu, e Remo entrou
