Flora olhava para Cristiano e Mel brincando no jardim, seus olhos acompanhando os movimentos leves e inocentes das crianças, mas sua mente estava longe. Um sentimento estranho crescia em seu peito, algo que ela não conseguia compreender totalmente. Havia algo em Melinda, naquela menina cheia de vida e alegria, que fazia seu coração doer de maneira inexplicável. Era como se uma força invisível a puxasse, uma vontade incontrolável de proteger a criança, de colocá-la em seus braços e garantir que nada de r**m jamais lhe acontecesse. Ela suspirou, levando as mãos ao peito, sentindo aquele aperto. Era estranho, mas ao mesmo tempo parecia tão natural. Como se, de alguma forma, ela tivesse sido destinada a cuidar daquela menina. Flora sabia que Melinda tinha uma mãe, ou pelo menos, uma mãe bioló