Capítulo 2/4 * * * * * * Rômulo observava Antony pendurado sobre o fosso das cobras, balançando lentamente enquanto acordava e desmaiava de puro terror. Em sua mente, Rômulo sabia que uma morte rápida não seria suficiente. Antony causara sofrimento demais para sair dessa tão facilmente. Ele merecia sentir, pouco a pouco, o peso dos horrores que infligira a tantos. — Você está começando a entender o que é medo de verdade, Antony? — Rômulo perguntou, com uma calma gélida, enquanto olhava para baixo, onde as cobras se moviam languidamente, esperando. Antony, ofegante e ainda tremendo, tentou falar, mas a garganta parecia seca pelo terror. — Por… por favor… — ele conseguiu murmurar. — Não… me deixe aqui… eu… eu… Rômulo riu baixinho, e o som fez Antony estremecer ainda mais. — Ah, então