Finn olhou pela janela, os raios do sol já estavam altos no céu, indicando que o meio-dia se aproximava. Ele franziu o cenho. Onde estava Fauna? Ela já deveria ter voltado. A demora começava a lhe causar uma agonia crescente, como se uma mão invisível apertasse seu peito. Cada segundo que passava, a sensação de inquietude só aumentava. Ele se levantou com cuidado, sentindo a dor latejar no ferimento ainda cicatrizando, mas ignorou o desconforto. O ar parecia pesado demais dentro da estufa, e ficar ali, sozinho, só tornava a angústia mais insuportável. Ele precisava se mover, precisava respirar um pouco de ar fresco. Ao sair, sentiu a brisa suave da tarde bater em seu rosto. Respirou fundo, embora o fizesse com cuidado, pois qualquer respiração mais profunda trazia uma pontada de dor no p