Maia percorria cada canto do castelo com um fascínio que a fazia parecer uma criança deslumbrada. Ela tocava as paredes de pedra, admirava os vitrais e os jardins que se estendiam com flores vivas e árvores altas, como um refúgio isolado do mundo que conhecera até então. Sua delicadeza e serenidade chamavam a atenção dos homens de Laurence, que se perguntavam como alguém poderia ser tão resiliente e ao mesmo tempo tão graciosa. Eles sussurravam entre si, comentando a elegância dela ao caminhar, o sorriso gentil que oferecia a todos e a forma com que olhava o castelo, como se fosse algo encantado. Laurence a observava com um sorriso discreto, mas por dentro, seu coração oscilava entre o amor e o medo. Ele temia assustá-la, avançar demais, ou fazer algo que pudesse lembrar Maia dos anos dif