Rômulo chegou ao hotel e foi recebido com respeito pelos funcionários, suas botas pesadas ressoando pelos corredores até a masmorra, onde Laus e seus homens já o esperavam em linha, atentos. O ar era pesado, carregado de expectativa e medo. Rômulo sempre deixava claro que, apesar de ser o herdeiro da família Salermo, ele havia conquistado sua posição por seus próprios méritos e sua implacabilidade com qualquer ameaça. — Eu não sou o líder dessa família porque herdei o posto — começou Rômulo, sua voz fria e cortante como uma lâmina. — Eu sou o líder porque sou implacável. Contra meus inimigos e contra qualquer um que se atreva a questionar minha autoridade. Os homens o observavam em silêncio, com olhares tensos. Ele os mediu, um por um, buscando sinais de fraqueza ou insubordinação. — Se