ANA JULIA NARRANDO
Saio de casa sem saber o que fazer. Eu to me sentindo tão vulnerável, tão fraca que sinto que minha pernas não consegue se firma no chão. Saio andando pelo morro, sem saber pra onde ir. Eu moro aqui a cinco anos, mais não conheço nada além da minha casa até o bar que fica próximo da praça e, da minha casa té o hospital que eu fui muitas vezes com meus pais.
Chego na praça com o coração apertado, o choro na garganta e tentando pensa como sair de toda essa merda. Nunca pensei que otavio se tornaria esse homem nojento e escroto. Nunca pensei que ele seria tão baixo e toxi.
Sinto meu estomago doer de fome, estou só com a xicara de café de mais cedo no estomago. Não comi desde ontem. Vejo a barraquinha de açaí e decido tomar um pra que eu mate a minha fome e o calor junto.
