Não foi nenhuma novidade para Mary, despertar naquela manhã de mais um sonho molhado tendo Matteo Bianucci como protagonista. Ela bem sabia que depois dos beijos trocados – e que beijos – a sua imaginação iria aflorar, sem contar que seus lençóis tinham ficado impregnados com o cheiro dele. Mas mesmo assim o seu rosto ainda se esquentava quando ela lembrava das imagens do sonho. A garota, que a tempos deixara de se importar com sua imaginação fértil, se levantou despreocupadamente e se encaminhou para o banheiro espaçoso que tinha disponível em seu quarto. E enquanto escovava seus dentes, seus olhos vagaram preguiçosamente em direção a lâmina que tinha deixado próximo a bancada. Ela levantou o próprio braço e examinou o corte quase cicatrizado. Ela tinha tirado a lâmina do barbeador e s