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Uma Companheira Alfa Secreta

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Blurb

Isla ficou órfã aos quatro anos, quando seus pais rebeldes morreram atacando outra alcateia. Ela foi acolhida por uma das alcateias mais antigas e proeminentes do mundo dos lobisomens, a Lua Prateada.

Sempre se considerou sortuda por ser adotada como uma ômega e ter sua vida poupada, mesmo que as condições para os ômegas sejam quase escravizantes e que lhes sejam negadas as liberdades mais básicas.

Quando ela completa 18 anos e desperta seu lobo interior, seu lobo lhe diz que sua vida está em perigo e que ela precisa fazer a escolha de permanecer e arriscar tudo ou seguir os passos de seus pais rebeldes, mesmo tendo jurado que nunca o faria.

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1 - Lua Prateada
Isla Nunca havia sentido tanto frio antes. A chuva castigava, e eu sentia um vazio tão pesado que fisicamente pesava em meu peito. Eu flutuava entre a consciência e inconsciência, ouvindo vozes gritando que encontraram alguém vivo. Uma luz piscou em meus olhos e logo desapareceu. Estava sendo carregada e acabei em algum lugar quente. Confusa e mentalmente exausto, eu me perdi no abismo. Acordei com Abigail me cutucando gentilmente. "Você está tendo esse sonho de novo?" ela perguntou. "Sim", respondi, esfregando meus olhos. Estava exausta, mas percebi os primeiros sinais de amanhecer pela pequena janela, então sabia que não poderia voltar a dormir. Assim que me sentei, o sonho se dissipou. Abigail olhou para mim com remorso. "Você não tem esse sonho há um tempo. Houve algo de diferente nele?" Eu neguei com a cabeça. Esse era o único sonho que eu sempre me lembrava de ter. Recentemente, ele vinha acontecendo com mais frequência e se tornava cada vez mais vívido. Mas toda vez que acordava, não conseguia lembrar muito além do sentimento avassalador de pesar. Sentia o frio tão profundamente e a dor tão dilacerante que queria gritar, mas depois a névoa e a confusão me puxavam de volta para a realidade. Acordei tremendo e confusa, como se tivesse acabado de esquecer algo importante. Havia algo que parecia tangível e que implorava para que eu o segurasse, mas ao tentar desesperadamente agarrar minhas memórias, só restava frustração. Abigail deu tapinhas nas minhas costas. "Todo mundo já desceu. Eu tentei te acordar várias vezes." Olhei para os outros cinco colchões vazios no chão do nosso pequeno quarto no sótão. Merda! Chegar atrasada significava as piores tarefas desde que Meghan assumiu como líder Ômega. Não consegui distinguir se o "poder" já tinha subido à cabeça dela ou se ela estava compensando o quanto todos nós amávamos nossa antiga líder Ômega, Janice. Janice se aposentou e voltou para a matilha de onde veio sem se despedir de ninguém. Eu disse a Abigail para descer enquanto eu me vestia, mas ela esperou por mim. Abigail estava ao meu lado desde que cheguei aqui criança, e ela sempre cuidava de mim. Minhas primeiras lembranças são de trabalhar nesta casa da matilha ao lado dela. Ela me treinou para fazer tudo nos mais altos padrões da matilha, cobriu meus erros quando criança e sofreu surras e punições por esses erros. Mesmo sendo vinte anos mais velha, ela era minha amiga mais próxima e parecia da família. Vesti rapidamente uma legging e uma camisa. Não importava o que vestíssemos para a reunião da manhã; nossos uniformes dependiam das tarefas atribuídas. Desci apressada pelas escadas que levavam à cozinha atrás de Abigail. Tentei me esconder para passar despercebida atrás dos outros enquanto Meghan falava sobre o próximo baile de aniversário de Hailey, seu r**o de cavalo loiro platinado enfatizando cada frase. "Preciso que tudo esteja perfeito. Meu nome está em jogo." Olhei para Abigail e revirei os olhos tentando esconder uma risada. Todos nós sabíamos que ela estava dormindo com o Alfa, esse era o único motivo pelo qual ela conseguiu o cargo. A companheira dele não era sua verdadeira parceira, mas poucas pessoas sabiam disso. Fora da casa da matilha, ninguém sabia. Eles tentavam esconder por algum motivo que não entendíamos. Em público, eles desempenhavam o papel, mas sabíamos que pessoas verdadeiramente destinadas uma à outra nunca teriam olhos para outra, e o Alfa deixou muito claro que tinha olhos para algumas Ômegas, mais do que algumas. Normalmente, a posição de líder Ômega era conquistada por respeito adquirido ao longo dos anos de experiência, e não com um r**o de cavalo loiro platinado e um vestido justo. Não tive muito contato com ela antes de ser nomeada, mas soube pelos boatos das outras Ômegas que ela era preguiçosa e sempre tentava repassar seu trabalho para os outros. Meghan tirou os olhos do seu clipboard rosa choque quando ouviu minha risada. Seus saltos altos e chamativos faziam com que ela pudesse me ver por cima das outras Ômegas. Seus olhos azuis sem brilho pareciam tremeluzir enquanto ela forçava um sorriso. "Ah, Isla." Nas últimas semanas, ela vinha me escolhendo para tudo, e eu não fazia ideia do porquê. "Parece que você acabou de se voluntariar para a limpeza pesada." Sorri em resposta. "Ótimo, obrigado." Meghan pareceu ligeiramente chocada, mas se recompôs. "É isso que eu gosto de ouvir de uma adotada. Você aceita o que lhe é dado. Sorte tem de ter um teto sobre sua cabeça, mesmo que precise limpar manchas de merda dos banheiros pelo resto dos seus dias em troca de um colchão desconfortável." Ela arqueou uma sobrancelha e sorriu debochadamente para mim. Era como se ela tivesse esquecido que também era uma Ômega. Nesta matilha, Ômegas eram tratadas como lixo. Eu não conhecia nenhuma outra matilha, mas já ouvi dizer que em alguns lugares Ômegas eram tratadas como parte da matilha, mas isso poderiam ser apenas rumores. As Ômegas da casa da matilha raramente tinham permissão para sair, então como saberiam? Meghan devia ter dito algo enquanto eu estava imersa nos meus pensamentos, porque ela veio até mim e puxou meu cabelo com tanta força que soltei um grito, tirando-me dos meus pensamentos. "Escute quando eu estou falando com você, vira-lata." Isso arrancou algumas risadas dos Ômegas que tentavam ficar ao seu lado. Mesmo que ninguém a respeitasse, a raiva da Alfa não devia ser provocada, e ela tinha a sua atenção... e sua i********e. Ela me puxou para trás dela, e os Ômegas abriram um caminho. Meu couro cabeludo queimava enquanto ela me soltava e me empurrava para baixo; meus joelhos atingiram o chão com um surdo estrondo. "Você tem sorte de ser considerada até mesmo uma Ômega, vira-lata." Ela olhou fixamente para baixo, e eu mantive meu olhar firme, encontrando o dela. As poucas risadas constrangedoras que ela recebia alimentavam Meghan, que as confundia com pessoas realmente do seu lado. "Você deveria ter morrido junto com seus pais rebeldes; não que você seja de muita utilidade aqui." Abigail atravessou os outros, tentando chegar até mim. Ninguém estava rindo agora; eles sabiam que ela tinha ido longe demais. Eu me considerava sortuda todos os dias por ter sido acolhida pela alcateia Lua Prateada, abençoada pela própria Deusa da Lua. Como uma órfã rebelde, eu nunca teria sobrevivido mais um ano na natureza selvagem, especialmente tão jovem quanto eu era quando fui encontrada. Eu sabia o que eu era e de onde eu vinha, mas não tinha vergonha. Eu não me lembrava de nada antes de ser 'adotada' por essa alcateia e começar a trabalhar na casa da alcateia, mas eu sabia que era sortuda por ter sido acolhida. Eu tentei me levantar, mas ela me chutou novamente. Respirei fundo, olhei nos olhos dela e me pus de pé. "Sou abençoada por fazer parte dessa alcateia. É uma honra que o Alfa tenha considerado me acolher." Destaquei a palavra Alfa para o benefício dela. "Eu não sou uma rebelde, eu pertenço a essa alcateia, e você pode falar o que quiser sobre mim, mas não pode dizer que eu não pertenço a esse lugar. Eu sou tão parte dessa alcateia quanto você é." Ergui meu queixo, olhando para cima, mesmo que ela fosse facilmente meio metro mais alta que eu com os seus saltos. Ela levantou uma sobrancelha, mas pareceu surpresa com a minha súbita determinação. Sinceramente, eu também estava. Ela apontou para os armários de linho, seus lábios se curvando sobre os dentes, um gesto que outros poderiam confundir com um sorriso, mas eu sabia que era um desafio. "Acho que é mais adequado que você limpe todos os banheiros do andar do Alfa." Ela inclinou a cabeça, seu r**o de cavalo caindo sobre o ombro. "Sozinha." Ela acrescentou. Eu já sabia que isso seria tortura, seus banheiros eram enormes e geralmente levava uma equipe de cinco pessoas para limpá-los em um dia. "Garanta que cuide especialmente do banheiro do escritório do Alfa, ou você vai pagar caro." Virei-me para sair, não querendo que ela visse o quanto eu me sentia derrotada. Eu precisava começar imediatamente se quisesse fazer algum progresso no trabalho. "Ah, e Isla?" Eu me virei sem dizer nada, esperando que ela continuasse. "É um dia de limpeza profunda, e acho que estamos sem luvas." Ela sorriu docemente e riu, voltando sua atenção para a prancheta.

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