Capitulo 4 : Inferno parte 1

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Se o medo tomar conta de mim, o que farei para continuar mantendo a pose de durona?! Será que um dia eu serei quem realmente eu sou?! Ou então eu sou isso que eu tento ser?! Sempre bato na mesma tecla. -Geisy Ferreira De Olivares Eu sou a pior pessoa do mundo, estava falando para mim mesma e já estou convencida disso, digo arrumando as minhas malas, serei mandada embora da minha própria casa! Que absurdo! E ninguém pensa em como eu estou né? Ou então o que eu acho de morar em um lugar totalmente desconhecido para mim?! Será que para ele, eu sou como um animal domestico  que se fez bagunça, ele pode se livrar doando para outra pessoa? Para outra família? Mas tudo bem, logo logo aquela minha 'tia' vai pedir para que eu vá embora brevemente. Não consigo conter a risada, estou muito m*l, pensava comigo, quando a minha melhor amiga Ana entra no meu quarto: -Perua, nem acredito que você vai embora! Eu vou ir te visitar aonde você estiver tá! Te amo muito minha amiga! Se comporte para voltar logo! - ah que v*****e de chorar, e pior eu tento ser durona mas por dentro estou destroçada! -Amiga estou tão triste, estou tão chateada, porque meu pai fez isso comigo Ana? Porque? Eu sei que eu não sou a filha dos sonhos, nem sou perfeita, mas eu sou a filha de Lucas Ferreira, querendo ou não ele ainda é meu pai e simplesmente está me jogando fora!- meus olhos começaram a lacrimejar, então não pude segurar mais eu chorava, chorava de soluçar! Porque meu Pai? Porquê? Minha amiga me abraça e me conforta, mas esse carinho dura pouco quando ela diz que precisa ir embora. Então desci para dar uma última ordem já que eu não iria morar nesta casa! E avistei meu pai na sala, -Pai? - ele me olha e me incentiva a falar -Pai, eu não vou implorar para ficar, mas quero que o Senhor não deixe mais a Laura fazer os afazeres da casa, pai ela sempre cuidou de mim, eu gostaria que o Senhor tornasse ela como governanta! - Ele me olhou, analisou a situação e depois decidiu. -Ok minha filha, Laura será a governanta desta casa, depois de mim ela que irá mandar- então agradeci e o abracei, depois fiquei olhando ele sair pela cozinha para avisar a todos... e lá se vai meu último dia perto de quem eu amo! Por mais que eu não demonstre mais eu os amo. Eu posso ser durona, posso ser terrível, mas tenho um coração, pelo menos eu acho que sim, e ele é de carne e bate, e sente, sente muito, e neste momento estou sentindo. Estou sentindo por ficar longe de quem eu amo!
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