O Filho do Pastor

Capitulo 5 : Sem escrúpulos.

Se meu pai acha que eu vou mudar só porque ele me trouxe para cá, para esse lugar insano, ele esta totalmente enganado, não há ninguém que me faça mudar, não mesmo.

-Geisy Ferreira de Olivares

Entro no avião, coloco meus fones de ouvido e vou ouvindo David Guetta.

Assim que o avião pousa em New York, saio e após alguns segundos avisto uma moça aparentemente uns 34 anos, com um coque no cabelo e um vestindo florido curto, muito bonita por sinal e esta segurando uma plaquinha com meu nome e sobrenome, me aproximo e então ela vem ao meu encontro com um largo sorriso no rosto -Geisy que saudades pequena, quanto tempo eu não lhe via, agora você cresceu esta uma moça linda, sei que essa mudança foi repentina mas saiba que seu pai a ama muito e quer sempre o melhor para você- não falo nada só aceno com a cabeça e retribuo o abraço. O que foi? Sera que é preciso eu ser gentil? principalmente com um parente que eu nunca vi? Ah para! Nunca sequer ouvi falar dessas pessoas, e agora meu pai surta de um dia para o outro e me poe aqui, mereço mesmo viu! Bom eu vou precisar ser amável agora pois estamos em publico mas quando estivermos a sós ela irá me mandar no primeiro avião de volta para casa! Porque eu disse e repito não quero ficar aqui! Mais não pensem que eu irei mata-la ou virar uma psicopata não, só quero, o aconchego da minha cama e do meu quarto! Saímos do aeroporto e fomos para a minha mais nova casa, depois de uns dez quilômetros chegamos, não é muita grande mas também não é pequena, adentro a casa e olho atentamente cada canto da casa, a casa por dentro não tem grandes coisas mas é muito confortável, ah e essa família é religiosa percebi assim que entrei, há vários quadros com frases religiosas, bom vou morrer de tedio nesta casa, então eu acompanho a minha 'tia' ao meu quarto, como eu disse a casa não é grande então meu quarto fica do lado do quarto de hóspedes. Melhor pra mim não irão fazer barulho... então entro me despeço dela e tranco a porta. Ah que saudade tenho do meu quarto, bem esse quarto é muito confortável não posso negar, mas sinto falta do meu closet, da minha hidromassagem, ah Deus! E para piorar terei que desfazer as malas e coloca-las em um pequeno guarda-roupas e em uma cômoda, não que eu tenha algo contra o m*l gosto dela mas é que se eu me lembro bem eu vim de uma família bem rica e tinha todo luxo que eu quisesse, definitivamente isso sera uma t*****a psicológica. Assim que termino de arrumar minhas coisas, ouço uma voz masculina chamando meu nome lá da sala pelo menos é o que aparenta ser tem um sofá médio e duas poltronas ao lado do sofá e uma televisão grande na parede, e essa parede divide com a cozinha então parece sala mas tem uma cozinha embutida...então eu não respondo e deito em minha cama coloco os fones aumento o meu ipod no volume máximo e durmo ao som de Titanium do David Guetta.

Eu gostaria de dizer que fui acordada com um belo banquete...mas para a minha tristeza fui acordada com berros ou seja meu nome virou tão doce ultimamente que é pronunciado a cada dez segundos, e pior acho que o bairro inteiro sabe o meu nome.. arrumei a minha cama, com o restante do meu quarto e comecei a me arrumar, faço um coque bagunçado no meu cabelo e coloco uma calça jeans escura com uma blusa levemente solta rosa e minha sapatilha de veludo vermelha, estou pronta, então eu saio do quarto e como eu já sabia a 'família' estava me esperando todos arrumados -aonde vamos?-

-nós vamos a igreja- disse o homem cujo eu acho que seja meu tio... ótimo era o que faltava, bom pelo menos vou ver seres humanos, não que o pessoal aqui não seja, mas é porque eu não tenho i********e com eles, desde o dia que eu cheguei estou no meu quarto trancada, -ótimo, então vamos!-