Talvez fosse um pesadelo. Era o que ela desejava pelo menos. Um pesadelo; pois por pior que fosse, ela acordaria no final. Mas não era. E ainda que não quisesse crer, ela sabia disso. “Papai foi embora.” – as palavras da irmã caçula se repetiram em seu sua cabeça. “Como pode, pai?” – foi a resposta que a mente de Alana produziu, mas que não lhe escapou pelos lábios. Nenhuma palavra. Nenhuma lágrima. Ela não conseguia fazer nada que não fosse abraçar a irmã que chorava em seus braços, e sentir o calor de Ian em suas costas; ele a mantinha a pé, estava servindo de apoio a ela, assim como ela estava servindo de apoio a irmã. — O que vamos fazer? — a menina perguntou ainda com os olhos banhados por lágrimas grossas que escorriam-lhe a face, e com as mãos em volta da irmã.