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 E lá estava ela, limpando mesa por mesa e mexendo a cabeça ao som da melodia agitada que tocava na rádio. Era sempre assim, todos os dias, de segunda á sexta, depois da aula era ali que Cassandra passava o resto do dia até o anoitecer. Não que estivesse reclamando, afinal era dali que saia o dinheiro para pagar a metade do aluguel que dividia com Alana e um pouco menos da metade da mensalidade da BHS; mas também não era como um sonho realizado. Ficar servindo todo o tipo de gente, recebendo cantadas quase o tempo todo e no final do dia ir para casa cheirando a fritura não era exatamente o que se consideraria o emprego dos sonhos.   — Cassandra, mesa quatro. — disse Caim, filho do dono da lanchonete, assistente de cozinha, colocando uma porção de batata fritas em cima do balcão.     Ca

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